Mecânico da Brisa atropelado ao sinalizar …

Trabalhador da Brisa atropelado ao sinalizar despiste na A1

Um carro entrou em despiste, na A1, na localidade de S. João de Loure, em Albergaria-a-Velha, e atropelou um trabalhador da Brisa que estava no local a sinalizar um outro despiste que tinha ocorrido antes.

O despiste de um automóvel, cerca das 6 horas da manhã, causou ferimentos graves num trabalhador da Brisa...

A vítima, que ficou ferida com gravidade, foi assistida no local pela Viatura Médica de Emergência e Reanimação (VMER) de Aveiro e transportada para os Hospitais da Universidade de Coimbra pelos bombeiros de Albergaria-a-Velha, que deslocaram ao local uma ambulância e três operacionais.

O acidente ocorreu ao quilómetro 240 da A1, sentido Norte-Sul, na localidade de S. João de Loure, em Albergaria-a-Velha, distrito de Aveiro. Fonte dos bombeiros de Albergaria-a-Velha disse que não há registo de mais feridos entre os ocupantes das duas viaturas que se despistaram. Apesar dos dois despistes esta manhã de sexta-feira, fonte dos bombeiros disse que aqueles quilómetros da A1 não estão referenciados como zona de acidentes. A chuva forte, do início da manhã, pode ajudar a explicar os dois acidentes.

Notícia JN 16 Janeiro 2015

 

Atropelado na A1 no dia de anos

António Silva, de 59 anos, estava a terminar turno de serviço e preparava-se para voltar a casa e celebrar o aniversário… foi brutalmente atropelado por um automóvel desgovernado, que se terá despistado por causa do granizo que caiu repentinamente na A1, na zona de Albergaria-a-Velha. O funcionário da Brisa estava a sinalizar, com pinos, um carro que tinha avariado. Sofreu ferimentos graves e corre risco de amputação de uma perna. O acidente ocorreu por volta das 06h00 de ontem em S. João de Loure, Albergaria-a-Velha. "Começou a cair granizo, e eu disse- -lhe para se abrigar, mas ele respondeu que tinha de sinalizar o carro para não haver acidentes. Depois, foi brutal. Surgiu um carro que embateu no meu e atingiu o homem", contou ao CM António Moreira, condutor da viatura avariada. A vítima ficou debaixo do segundo automóvel, que o arrastou cerca de 40 metros. "Não vinha a grande velocidade, mas, por causa do granizo, perdi o controlo do automóvel", explicou José Manuel, condutor do veículo que atropelou António. A vítima, residente em Grijó, Gaia, foi transportada pelos bombeiros de Albergaria, com acompanhamento médico, para os Hospitais da Universidade de Coimbra. Na mesma manhã, houve vários acidentes no distrito, em que se registaram cinco feridos ligeiros.

(Actualizado) Notícia e foto CM 17 Janeiro 2015

 

Ser mecânico da Brisa.

 

São os mecânicos da assistência rodoviária quem patrulha e sinaliza os vários perigos ou acidentes nas vias rodoviárias concessionadas de norte a sul do País.

Efetuam a desempanagem ou apoio das viaturas que avariem.

“Apanham” os animais atropelados e correm a salvar os que sobrevivem, incluindo-se assim, nos trabalhadores mais polivalentes ao serviço da empresa.

A redução destes trabalhadores nos serviços de assistência rodoviária coloca em causa, as condições de segurança na circulação e a segurança destes profissionais.

A introdução de novos modelos operacionais a partir de 2001/2002 na Assistência Rodoviária, não tiveram o mérito que lhe pretenderam atribuir os seus acólitos mentores ocupados e subjugados por determinado tipo de interesses.

Alterações desprovidas de “bom senso” com a quebra das mais básicas e elementares regras do Código da Estrada e das regras de SHST têm provocado uma degradação nas condições de trabalho e consequentemente, uma falta de segurança para todos (trabalhadores e utentes/clientes).

O meu combate em prol da dignificação profissional mais que justificado quando reclamo a correta e adequada sinalização dos acidentes. Sinalização que faria toda a diferença na prevenção de novas ocorrências (acidentes).

A falta de planeamento de segurança e saúde dos trabalhadores pode ser comprovado pela ocorrência de inúmeros acidentes envolvendo os Oficiais de mecânica e revelados apenas os que aparecem nas manchetes dos jornais.

A iniciativa económica privada com o consentimento do poder judicial, acaba por sobrepor-se a direitos com dignidade constitucional como o direito à vida, à integridade física e à proteção da saúde.

 

"No fundo, todos temos necessidade de dizer quem somos e o que é que estamos a fazer e a necessidade de deixar algo feito, porque esta vida não é eterna e deixar coisas feitas pode ser uma forma de eternidade."

José Saramago

 

Foto CM

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publicado por Oficial de mecânica às 23:15 | link do post | comentar