Sexta-feira, 25.02.11

Testes de alcoolemia...

Colheita de sangue a condutores ainda pode ser inconstitucional.

Um condutor acusado de crime de desobediência pode alegar que a colheita viola um direito fundamental, como a liberdade religiosa.

 

Um condutor que incorra num crime de desobediência por recusar uma colheita de sangue para determinação do grau de alcoolemia pode tentar invocar a inconstitucionalidade material das normas do Código da Estrada. Ou seja, pode argumentar que a lei, ao puni-lo por recusar uma colheita de sangue, ofende direitos fundamentais consagrados na Constituição, como, por exemplo, o direito à liberdade religiosa.

 

"Um condutor pode alegar que desobedeceu à ordem não por não querer cumprir a lei, mas porque o seu culto religioso não o permite.

Perante isso, o tribunal terá de averiguar se há ou não inconstitucionalidade", explica o professor de Direito Constitucional Tiago Rodrigues Bastos.

Pelo menos três acórdãos do Tribunal Constitucional decidiram que não existe inconstitucionalidade orgânica nas normas do Código da Estrada que, a partir das alterações feitas no Decreto-Lei 22/2005, de 23 de Janeiro, retiraram ao condutor a possibilidade de recusar a colheita de sangue.

 

Ao invocar inconstitucionalidade orgânica das normas, o que se põe em causa é que o governo tem competências para legislar sobre a matéria sem discussão prévia no parlamento. Assim, o tribunal, ao decidir que não há inconstitucionalidade orgânica, "está a dizer apenas que o governo tinha competências para legislar", explica o advogado Tiago Rodrigues Bastos.

Apesar de pelo menos três acórdãos terem decidido que as normas são organicamente constitucionais, neste caso a constitucionalidade não passa a ter força obrigatória geral nos processos seguintes.

Ou seja, pode continuar-se a discordar e a invocar inconstitucionalidade orgânica:

"Só quando três acórdãos decidem que uma norma é inconstitucional a norma deixa de ser aplicada", esclarece o juiz-desembargador Eurico Reis.

 

No entanto, uma vez que as decisões já tomadas não encontram inconstitucionalidade, o buraco a ser explorado na lei pode mesmo ser o da inconstitucionalidade material, e não a orgânica, de acordo com os especialistas.

"É possível invocar, em tese, que a norma do Código da Estrada entra em conflito com alguma norma da Constituição.

Como não há direitos absolutos no nosso ordenamento jurídico, cabe ao tribunal averiguar perante interesses divergentes qual é o preponderante", adianta Tiago Rodrigues Bastos.

 

"O tribunal pode decidir que a crença religiosa é preponderante. Ou decidir que não, que o Código passa uma mensagem importante à sociedade contra a condução sob efeito do álcool e isso se sobrepõe a qualquer crença religiosa", acrescenta.

 

O juiz-desembargador Eurico Reis explica que as normas que tendem "a padronizar comportamentos" trazem quase sempre problemas.

"Perde-se um dos direitos fundamentais, que é o direito à proporcionalidade."

A título de exemplo, o advogado Tiago Rodrigues Bastos remete para outro caso relacionado com o Código da Estrada que já levou ao Tribunal

Constitucional: "Reivindiquei que a obrigatoriedade do cinto de segurança violava a minha liberdade individual, já que ao não o usar só estava a pôr em causa a minha segurança, e não a vida de uma terceira pessoa. O argumento usado pelo tribunal foi que não estava só em causa a minha liberdade, já que, em caso de acidente, o Estado teria custos."

 

http://www.ionline.pt/conteudo/106653-colheita-sangue-condutores-ainda-pode-ser-inconstitucional

 

Condutores que recusem colheita de sangue para fazer teste de alcoolemia cometem crime de desobediência.

Cometem o crime de desobediência o condutor ou peão envolvidos numa acidente de viação que recusem a colheita de amostra de sangue para determinação do grau de alcoolemia.

 

Esta posição foi reiterada pelo Tribunal Constitucional em dois acórdãos recentes, que não julgaram "organicamente inconstitucionais as normas de dois artigos do Código da Estrada, na redacção do decreto-lei 44/2005, de 23 de Fevereiro".

Trata-se de matéria que tem suscitado controvérsia jurídica e já levou ao arquivamento de muitos inquéritos.

O Tribunal da Relação do Porto, por exemplo, considerou em tempos que aquelas normas estavam feridas de inconstitucionalidade orgânica, devido ao facto de o Governo ter criminalizado aquela conduta sem prévia autorização legislativa do Parlamento.

No acórdão 479/2010 que está público na base de dados do TC, os conselheiros entenderam que, apesar de não estar credenciado para legislar sobre a matéria, o Governo "limitou-se a manter a tipificação de tal comportamento, constante de legislação que o antecedeu, a qual dispunha da necessária autorização legislativa, pelo que tal norma não reveste um cariz inovador, não necessitando, por isso, de estar coberta por nova autorização parlamentar".

 

Os conselheiros que aprovaram o acórdão concederam provimento ao recurso do Ministério Público determinando ao juiz do Tribunal da Lousã, que se recusou a aplicar aquelas normas, absolvendo arguido de condução em estado de embriaguez, a revisão da sua decisão em conformidade com o sentido do acórdão do passado dia 25 de Janeiro.

O outro acórdão do Tribunal Constitucional que não subscreveu a tese da inconstitucionalidade material daquelas normas respeitava a um recurso do MP que não se conformou com a decisão do Tribunal de Instrução Criminal de Évora de recusar a sua aplicação por inconstitucionalidade orgânica.

O despacho do juiz do TIC de Évora acrescentava outras razões, por entender que não ficara demonstrada "a impossibilidade de realização de pesquisa de álcool no ar expirado, sendo, por isso, ilegítima a recolha por meio mais invasivo". E ainda que "não ficara comprovado que a arguida tivesse sido devidamente informada da recolha de sangue para efeitos de pesquisa de álcool, pelo que se tratava de "prova proibida".

O Código da Estrada recorde-se, prevê que o condutor ou peão acidentados soprem no balão e, se não for possível a realização desta prova, o examinando deve ser submetido a colheita de sangue para detecção de álcool ou substâncias psicotrópicas.

Se esta não for feita, o condutor deve ser sujeito a exame médico para diagnóstico sobre a influência de álcool ou drogas.

 

http://publico.pt/Sociedade/condutores-que-recusem-colheita-da-sangue-para-fazer-teste-de-alcoolemia-cometem-crime_1479592

 

Inconstitucionalidade nos testes de álcool a condutores.

É mais um revés na questão da realização de contraprovas nos casos de condução sob influência de álcool.

 

O Tribunal Constitucional (TC) voltou a decidir-se há dias pela inconstitucionalidade da norma do Código da Estrada na qual se estabelece que "o resultado da contraprova prevalece sobre o resultado do exame inicial", seguindo assim o entendimento que tinha sido adoptado num outro caso decidido em Setembro último.

A juntar a esta matéria há também a questão da recolha de sangue para efeitos de contraprova nos casos em que há uma recusa do condutor, que os tribunais superiores têm considerado ser igualmente inconstitucional, o que levou já o Ministério da Justiça a admitir a possibilidade de alterar o decreto-lei que criminaliza aquela recusa.

A matéria é juridicamente complexa, uma vez que se trata de uma inconstitucionalidade orgânica e que assim se restringe às situações em que as quantidades de álcool no sangue do condutor são susceptíveis de infracção criminal.

Pelo contrário, nas situações em que a taxa de alcoolemia corresponde apenas a uma contra-ordenação já não se verifica tal inconstitucionalidade.

O problema da constitucionalidade coloca-se porque a alteração ao Código da Estrada que introduziu aquela norma foi efectuada pelo Governo, ao abrigo de autorização legislativa para o efeito.

Entendem, no entanto, os juízes do TC que, quando aplicada em processo penal, ela funciona como norma processual impondo um específico regime de prova, matéria não abrangida pela autorização dada ao Governo pela Assembleia da República, que se restringia à revisão do Código da Estrada.

Na recente decisão do TC, no passado dia 13, estava em causa um processo do Tribunal das Caldas da Rainha, tendo os juízes repetido os termos de, um acórdão de 28 de Setembro passado, suscitado por um processo do Tribunal de Cantanhede.

 

http://jornal.publico.clix.pt/noticia/22-01-2010/inconstitucionalidade-nos-testes-de-alcool-a-condutores-18639996.htm

 

O Tribunal da Relação do Porto...

...apoiado numa decisão do Tribunal Constitucional, anulou, recentemente, a condenação de um condutor por crime de condução em estado de embriaguez.

 

Acusou uma taxa de 1,49 g/l, numa amostra sanguínea recolhida no hospital, para onde foi levado após acidente.

Na alteração de 2005, o diploma deixou de prever direito de recusa aos condutores.

O Tribunal Constitucional sustenta que o Código da Estrada incorre em inconstitucionalidade uma vez que o diploma não prevê a possibilidade de recusa dos condutores na cedência de sangue com vista à detecção de álcool...

PSP e GNR não vão alterar os procedimentos na recolha de sangue para testes de alcoolemia.

"Temos alcoolímetros para despiste, atribuídos pela Autoridade Nacional de Segurança Rodoviária, que conferem a mínimo taxa de erro possível.

Mas o condutor pode sempre pedir a contraprova", sublinha, realçando que as autoridades policiais não podem obrigar os condutores a fazer o teste de recolha de sangue.

Só que se estes se recusarem estarão a incorrer num "crime de desobediência".

"As regras estão definidas e até novas indicações, nada vai interferir no nosso modo de actuação", acrescenta.

A solução para colmatar este problema só poderá passar por uma nova alteração ao Código da Estrada, efectuada pelo Governo, mas previamente autorizada pela Assembleia da República.

 

http://jn.sapo.pt/PaginaInicial/Policia/Interior.aspx?content_id=1457496

 

Bufar num só balão evita multa.

O Tribunal da Relação do Porto absolveu um voleibolista condenado por conduzir alcoolizado.

 

Considera ilegal punir alguém a quem fazem dois testes alcoolémicos com o mesmo aparelho.

Exige que a contraprova seja feita com um segundo analisador.

O que parecia, afinal, uma decisão judicial sem contestação acabou por ser alvo de um chumbo do TRP com várias críticas ao tribunal que proferiu o acórdão.

Por ter sido apanhado a conduzir embriagado, aquele jovem já tinha sido condenado, pelo Tribunal Judicial de Espinho, em 2006, a uma pena de 50 dias de multa à taxa diária de 8 euros. A nova detenção por conduzir com álcool a mais ocorreu no passado dia 1 de Março.

Cerca das 8,12 horas, em Espinho, aquele atleta de voleibol, solteiro, foi mandado parar e submetido ao teste de detecção de álcool no ar expirado (vulgo: bufou ao balão). Acusou 1,54 gramas de álcool por litro de sangue (g/l).

 

Confessou ter ingerido bebidas alcoólicas, nessa manhã, mas mesmo assim contestou aquela medição e exigiu novo teste.

A contraprova foi feita com o mesmo analisador: acusou 1,51 g/l. Insatisfeito, o jovem voltou a contestar aqueles números e exigiu novo aparelho, o que não lhe foi facultado.

 

A Relação do Porto sustenta a sua decisão na alteração ao Regulamento de Fiscalização da Condução sob Influência do Álcool ou Substância Psicotrópica, aprovado pela lei n.º18/2007, de 17 de Maio, que, ao contrário do decreto regulamentar n.º24/98, de 30 de Outubro (que aceitava a contraprova no mesmo aparelho), exige que o segundo teste - aquele que determina a existência da infracção - tenha de ser feito com outro aparelho.

Na sua decisão, a Relação do Porto critica, assim, o tribunal que condenou o voleibolista por ter violado artigos vinculativos da lei de 2007 e por "incorrecta e imprecisa aplicação dos seus pressupostos".

 

http://jn.sapo.pt/PaginaInicial/Policia/Interior.aspx?content_id=1460001

 

Acórdão n.º 488/2009 Processo n.º 115/09

http://dre.pt/pdf2sdip/2009/11/215000000/4512545129.pdf

 

Profissionais da Guarda descontentes com aplicação da lei nas estradas.

 

A ASPIG denuncia aquilo que considera ser a banalização da palavra "detido" quando se trata de condutores apanhados com excesso de álcool no sangue... O número de processos-crime voltou a aumentar no primeiro semestre deste ano - quase 3 mil -, mais de 90 por cento por excesso de álcool, o que leva as autoridades a concluir que mesmo com o aumento das infracções penalizadas e das detenções a estrada não está mais segura.

Esses processos-crime deviam levar a detenções, mas a Associação Sócio-Profissional Independente da Guarda (ASPIG) afirma que raramente isso acontece e que a lei não se cumpre.

José Alho, um dos dirigentes, explicou, esta sexta-feira, que as pessoas apanhadas a conduzir com excesso de álcool no sangue não chegam a ser detidas, apenas notificados a ir a tribunal e, por isso, o efeito dissuasor acaba por se perder.

 

«Andamos a brincar com detidos», comentou, considerando que a palavra “detido” já não faz sentido.

«Se é um crime tem de passar a noite na cela», mas o que acontece é que as pessoas são notificadas e pode pegar nas viaturas e conduzir apesar da proibição.

A associação apela, por isso, a uma clarificação imediata da lei e relembra aquilo a que chama uma desorganização total desde que foi extinta a Brigada de Trânsito.

O dirigente José Alho disse ainda que quem anda nas auto-estradas deixou de ver os carros da Brigada, porque as patrulhas estão a ser desviadas para as operações STOP, com o objectivo de aumentar o número de multas passadas, numa iniciativa de Marketing.

Por estas e outras razões, a ASPIG considera que o último fim-de-semana, com quase 30 mortos na estrada, não foi mera coincidência.

A campanha para uma condução segura vai durar todo o Verão e junta os habituais conselhos à poupança energética, porque conduzir mais devagar é mais seguro, mais económico e mais ecológico.

 

http://tsf.sapo.pt/PaginaInicial/Portugal/Interior.aspx?content_id=1630628

 

Blog: Contraprovas da taxa-crime de alcoolemia.

http://cambiantevelador2.blogs.sapo.pt/2010/12/20/

 

 

"É mais fácil legalizar certas coisas do que legitimá-las" Chamfort

 

 

publicado por Oficial de mecânica às 23:03 | link do post | comentar
Quarta-feira, 23.02.11

Acidentes com Tractores agrícolas…

Medidas para impedir acidentes com tractores.

O deputado comunista Agostinho Lopes disse ter proposto em Outubro um pacote de medidas para reduzir a sinistralidade com tractores nos meios rurais...

O ministro da Administração Interna, Rui Pereira, referiu recentemente o propósito governamental de tomar medidas para garantir maior segurança dos próprios tractores e para melhorar a formação aos condutores.

 

Também vários oradores de um encontro de tractoristas, que decorreu em Novembro na cidade de Pinhel, defenderam o reforço das medidas de segurança relacionadas com a utilização do cinto de segurança e do arco de protecção ou "arco de Santo António", como fundamentais para a diminuição dos acidentes.

http://www.dn.pt/inicio/portugal/interior.aspx?content_id=1788685

 

Tractores agrícolas - "um dos maiores dramas" da agricultura portuguesa.

O dirigente da Confederação Nacional de Agricultura (CNA) João Dinis usou expressões com "drama" e "tragédia" para se referir aos acidentes com tractores agrícolas, que atribuiu, em parte, ao excesso de trabalho dos operadores.

 

Num mundo rural em crescentes dificuldades para sobreviver, "há alturas do ano em que os agricultores são obrigados a trabalhar 15 e 20 horas diárias, o que traz problemas de cansaço, gerando acidentes"...

http://noticias.sapo.pt/lusa/artigo/12138981.html

 

Tractores agrícolas/Acidentes.

Dois em cada três acidentes com tractores agrícolas tem consequências mortais...

 

(...) A mortalidade gerada por tractores agrícolas em 2010 foi 25 vezes inferior à associada à sinistralidade rodoviária geral, mas o número de tractores agrícolas é 36 vezes inferior ao do conjunto dos veículos com matrícula portuguesa.

Fonte Instituto da Mobilidade dos Transportes Terrestres (IMTT) precisou que há 8.895.386 veículos matriculados em Portugal, dos quais 248.921 são tractores agrícolas.

 

(...) nos acidentes com tractores, o dia mais fatídico de 2010 foi o de 12 de Junho, altura em que, no concelho de Valongo, um rapaz de 12 anos, que seguia com o pai num tractor, morreu depois de a máquina tombar e o atingir. Nesse mesmo dia, outro acidente com um tractor matou um octogenário. Já em 2011, o dia mais aziago foi o de 02 de Fevereiro, marcado pela morte de um tractorista e acompanhante em Vouzela e pelo óbito de outro tractorista em Sernancelhe.

 

Fonte da GNR confirmou que a corporação não tem estatísticas globais sobre este tipo de sinistros, que actualmente se diluem pelo grupo de acidentes de trabalho e pelo dos sinistros rodoviários, consoante se registem nos campos ou nas estradas.

http://www.correiodominho.pt/noticias.php?id=43506

 

“Portugal é o segundo país da União Europeia com mais mortos em acidentes com tractores - por milhão de habitantes, atrás da Grécia…”

Nos últimos dez anos, morreram em Portugal pelos menos, 354 pessoas em acidentes envolvendo tractores, o que dá uma média de 35 mortos/ano.

 

Até Novembro, foram contabilizados 33 mortos. Para 2011, estão prometidas várias acções de sensibilização. Em Dezembro, pelo mais um morto num acidente deste género foi confirmado. Segundo a Confederação Nacional da Agricultura (CNA), até Novembro registaram-se 54 acidentes com máquinas agrícolas, de que resultaram 33 mortos e um total de 37 feridos, 21 deles em estado grave.

 

A principal causa das mortes foi o reviramento do tractor - o acidente mais comum -, seguido dos atropelamentos, quedas e esmagamento do condutor. Os dados, que resultam de uma recolha informal feita através de notícias de jornais, foram cedidos à CNA durante uma acção de formação da Direcção-Geral de Agricultura e Desenvolvimento Rural.

 

(...) o "envelhecimento" do parque de máquinas agrícolas português e a "negligência" dos agricultores são as principais causas deste elevado número de acidentes e só será resolvido com um forte investimento em sensibilização e formação profissional dos agricultores, visto que ao problema de um parque de máquinas "obsoleto" e sem os mais modernos equipamentos de segurança, junta-se o facto de, muitas vezes, serem os próprios agricultores a retirarem estes equipamentos de protecção (como os arcos e os quadros que os protegem em caso de reviramento), por os considerarem "incómodos", designadamente nos terrenos com árvores.

 

Além disso, garante, "vêem-se frequentemente estruturas adaptadas pelos próprios agricultores, não testadas" e a utilização dos tractores para o transporte de pessoas, incluindo crianças, quando deviam ser apenas utilizados pelo condutor. "Há muita negligência por parte dos utilizadores"... e a falta de investimento do Governo em acções de formação e em apoios financeiros, para que os agricultores possam substituir as suas máquinas.

 

Parlamento recomenda ao Governo apoios para máquinas...

http://jn.sapo.pt/PaginaInicial/Nacional/Interior.aspx?content_id=1731290

 

Nota: - As mortes resultantes de tractores agrícolas não contam como acidentes rodoviários, mas sim como acidente de trabalho e os números da Autoridade Nacional de Segurança Rodoviária (ANSR) - que apenas contabiliza os acidentes que na via pública, deixando de fora os muitos que ocorrem em terrenos agrícolas.

 

(…) Mais do que de máquinas, precisamos de humanidade … Charles Chaplin

 

 

 

 

 

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Segunda-feira, 21.02.11

Comportamento Estradal...

Comportamento Estradal.

 

A chave para analisar um determinado comportamento, faz-se pela diferença entre a motivação e o estímulo ou incentivo.

A motivação é uma força intrínseca ao indivíduo e que ocorre de dentro para fora.

O estímulo ou incentivo é quando a acção ocorre de fora para dentro do indivíduo e que por vezes, pode ser contrário à sua vontade.

 

A motivação que vem de dentro das pessoas, quando “misturada” em organizações da sociedade civil pode contribuir sobremaneira para a adopção de comportamentos socialmente correctos.

 

No caso concreto da problemática da segurança rodoviária, está por efectuar uma profunda análise sobre novos métodos de estímulo ou incentivo que possam contribuir para um melhor comportamento dos condutores e peões nas estradas portuguesas, com a finalidade de reduzir efectivamente o número de mortos e de feridos graves que continuam a representar uma autêntica chaga social.

 

Esses estímulos ou incentivos, deviam passar por premiar todo o condutor que não tenha provocado qualquer acidente fatal na estrada e que por isso mesmo, fosse recompensado seriamente com um prémio no seu seguro automóvel ou que por exemplo, quando esse condutor pretendesse trocar a sua viatura por uma mais económica e mais segura, lhe fosse oferecido um subsídio do Estado, idêntico ao subsídio para viaturas em fim de vida.

 

Evidentemente que para uma verificação destes pressupostos, a carta por pontos teria de ser uma realidade nos meios contravencionais a aplicar pelas autoridades. Sem estratégias consistentes, o resultado continuará a ser a manutenção de altas taxas de sinistralidade rodoviárias.

 

 Está comprovado por diversos estudos científicos que caso as pessoas não sejam motivadas através de incentivos, em qualquer área em que estejam inseriras, são pessoas mecanizadas e que por isso, não conseguem alterar os seus comportamentos.

F. Brás

 

OE para 2011

Apesar da crise e dos cortes orçamentais, o Governo, na proposta de Orçamento de Estado para 2011 vai manter os apoios à compra de carros eléctricos.

http://www.veiculoselectricospt.com/tag/incentivos/

 

Jogadores são mais perigosos ao volante

Um estudo agora divulgado chegou à conclusão que os jogadores conduzem de forma mais perigosa.

 

Os Pneus Continental realizaram um estudo que concluiu que os utilizadores habituais de jogos de condução cometem mais infracções ao volante de automóveis do que aqueles que não têm por hábito jogar.

O inquérito contou com a participação de 2 mil automobilistas, com idades compreendidas entre os 19 e os 39 anos, repartido equitativamente entre jogadores e não jogadores.

 

Os resultados foram os seguintes:

 

Já foram parados pela polícia: 23% (jogadores) / 13% (não jogadores)

Usam o telemóvel enquanto conduzem: 19% (jogadores) / 12% (não jogadores)

Responsabilizados por um acidente: 30% (jogadores) / 15% (não jogadores)

Passaram uma luz vermelha nos últimos 12 meses: 31% (jogadores) / 14% (não jogadores)

Conduziram em sentido contrário numa rua de sentido único: 13% (jogadores) / 10% (não jogadores)

Embateram contra um objecto estático: 22% (jogadores) / 13% (não jogadores)

Embateram contra um carro e fugiram do local do acidente: 19% (jogadores) / 11% (não jogadores)

Correm riscos (aceleração rápida/ultrapassagens): 44% (jogadores) / 21% (não jogadores)

Sofrem de acessos de raiva ao volante: 45% (jogadores) / 22% (não jogadores)

Excesso de velocidade: 25% (jogadores) / 13% (não jogadores)

Assustam terceiros com a sua condução: 26% (jogadores) / 11% (não jogadores)

Média de chumbos no exame de condução: 2 (jogadores) / 3 (não jogadores)

Média de danos no carro nos últimos 12 meses: 1 (jogadores) / 2 (não jogadores)

 

"Parece que os jogadores desenvolvem maior destreza ao volante e são mais confiantes, mas necessitam de ter maior noção dos riscos," referiu Tim Bailey, responsável dos Pneus Continental.

"Não me surpreendo que os jogadores habituais dêem por si a tomar as mesmas decisões no mundo real e virtual da condução.

O problema reside no facto dessas decisões e erros resultarem em consequências também elas reais," afirmou Peter Rodger, do Institute of Advance Motorists. http://gameover.sapo.pt/article.html?id=54886

 

Espanha baixa velocidade máxima dentro das localidades

 

O Governo espanhol vai baixar para 30km/h a velocidade máxima a que é permitido circular em algumas circunstâncias dentro das localidades.

 

De acordo com o canal televisivo Antena 3, haverá uma redução de 20 km/h na velocidade a que os veículos podem circular nas ruas de sentido único ou com apenas uma faixa de rodagem em cada sentido.

O sub-secretário do Ministério do Interior, Justo Zambrana, defende que o novo limite se deverá aplicar especialmente às vias no centro das cidades.

Esta mudança consta do Regulamento Geral de Circulação, como anunciou o director-geral de Trânsito espanhol, Pere Navarro.

A medida é provada tanto por instituições ligadas à segurança rodoviária como pelas autarquias, que tentam assim reduzir para metade as vítimas de atropelamento - em 2009 morreram dessa forma 268 pessoas.

Este número corresponde a 46% do total de mortes em acidentes viários urbanos.

 

Pere Navarro justifica a medida com números:

«A 70 km/h não se salva ninguém, a 50 km/h evitam-se metade dos casos, e a 30 km/h salvam-se 90% dos peões».

http://sol.sapo.pt/inicio/Internacional/Interior.aspx?content_id=12013

 

"Não se governa os mortos" Hannah Arendt

 

 

 

 

 

 

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Quarta-feira, 16.02.11

Auto-estradas sem limite…

Morreram mais de 950 pessoas em acidentes rodoviários ocorridos no ano passado

 

Os acidentes rodoviários ocorridos durante o ano passado resultaram na morte de, pelo menos, 953 vítimas.

O número resulta do somatório dos 140 mortos registados pela PSP (apenas no local do acidente) e dos 813 contabilizados pelos núcleos de investigação criminal (NIC) dos destacamentos de trânsito, incluindo já vítimas de acidentes ocorridos até ao final de Dezembro passado, que morreram no máximo 30 dias depois.

 

Estes últimos dados foram divulgados por elementos da extinta Brigada de Trânsito (BT), a partir de um levantamento junto dos NIC dos destacamentos de trânsito. Esta contabilidade mostra um aumento de 216 mortes face à estatística oficial relativa a 2009.

Contudo, nesse ano os números eram contabilizados de outra forma, não sendo por isso totalmente comparáveis.

 

Até ao final de 2009, a Autoridade Nacional de Segurança Rodoviária (ANSR) só contava para as estatísticas as vítima de acidente cujo óbito tivesse ocorrido no local do sinistro ou no seu percurso até à unidade de saúde.

A partir de 2010, as estatísticas incluem os que morreram até 30 dias após o acidente e devido a este.

Portugal começa assim a respeitar uma regra comunitária que os países da União Europeia seguem há vários anos.

 

Para que os números pudessem ser comparáveis aos dos parceiros europeus, que já contavam as mortes a 30 dias, as autoridades portuguesas aplicavam um agravamento de 14 por cento à estatística oficial. Os últimos dados da ANSR que já contabilizam as mortes a 30 dias e que se reportam a Junho de 2010 (estas estatísticas são publicadas com um atraso de seis meses) mostram que a realidade é mais pesada, que o ajustamento que foi feito no passado (os tais 14 por cento).

 

Até Junho do ano passado morreram 327 pessoas em acidentes rodoviários (nas 24 horas seguintes) e mais 89, ou seja, 27 por cento, nos 30 dias seguintes, o que perfaz um total de 416 vítimas mortais. GNR não divulga dados Oficialmente, a GNR não disponibiliza informação sobre o números de mortos nas estradas, remetendo-os para a ANSR, que congrega e divulga os dados da sinistralidade.

O porta-voz da GNR, tenente-coronel Costa Lima, explicou que provavelmente ainda não foram enviados para a autoridade o registo final de vítimas mortais relativas a Dezembro do ano passado, já que este ano, pela primeira vez, se estão a contabilizar as mortes ocorridas até 30 dias após o acidente. "Isso quer dizer que devem ser contabilizadas na estatística de 2010, as vítimas de acidentes ocorridos em Dezembro que falecerem até final de Janeiro", refere. "Contudo, como os hospitais demoram algum tempo a comunicar as mortes aos tribunais e estes, por sua vez, à GNR os dados aindam não deverão estar fechados", explicou o porta-voz da GNR.

 

Ainda assim, os militares da ex-BT fizeram um levantamento com os registos que existiam até 31 de Janeiro.

E garantem a veracidade dos dados, uma questão que a GNR não põe em causa. Contudo, é previsível que os números não correspondam exactamente aos da ANSR, porque não são registados da mesma forma. Isto porque aos NIC da GNR chegam todas as mortes decorrentes de acidentes rodoviários, independentemente se ocorreram no dia seguinte ao sinistro ou passado dois ou três meses.

 

Estas últimas, contudo, não entram para a estatística oficial, já que a regra europeia é apenas contabilizar as mortes até 30 dias após o acidente e devido a este. Por exemplo, uma vítima que tenha ficado em coma na sequência de um acidente de viação e vier a morrer cinco meses depois não entra na contabilidade oficial da sinistralidade. O porta-voz dos militares da antiga BT, José Moreira, insiste que o "trânsito só pode funcionar bem, se tiver um comando único", como acontecia, e garante que há uma enorme desmotivação entre os colegas que foram transferidos para os novos destacamentos distritais.

 

http://www.publico.pt/Sociedade/morreram-mais-de-950-pessoas-em-acidentes-rodoviarios-ocorridos-no-ano-passado_1479907

 

 

Madeira: Encontrado corpo de condutora dada como desaparecida há oito anos

 

As ossadas de uma mulher dada como desaparecida há de oito anos foram encontradas a cerca de 20 metros da viatura que conduzia a cerca de 100 metros abaixo da estrada de ligação Encumeada-Paul da Serra, foi hoje noticiado.

O carro estava escondido debaixo do matagal e foi encontrado sexta-feira por um trabalhador de uma obra naquela zona junto à saída do primeiro túnel naquela via. Posteriormente, os Bombeiros da Ribeira Brava localizaram o corpo da mulher, tudo indicando tratar-se da mesma pessoa que foi dada como desaparecida a 02 de março de 2003, dia em que saiu de casa no Porto Moniz e nunca mais foi vista.

No local estiveram a PSP e a Polícia Judiciária que tomou conta da ocorrência.

http://noticias.sapo.pt/info/artigo/1129318.html

 

Cidade alemã combate excesso de velocidade Boneco polícia trava ‘aceleras’

 

Colocar um manequim de plástico vestido de polícia à beira da estrada, com aquilo que parece ser um radar de velocidade na mão, foi a engenhosa solução encontrada pela cidade alemã de Gstadt para acabar com o constante desrespeito dos limites de velocidade pelos automobilistas.

Mal vêem o boneco, os condutores levantam o pé e nem reparam num pequeno pormenor: o ‘polícia’ tem vestida uma farda... da vizinha Áustria. http://www.cmjornal.xl.pt/detalhe/noticias/internacional/insolito/boneco-policia-trava-aceleras

 

Manuel Monteiro 120 km/h nas auto-estradas é pouco

24 de Maio de 2010 - PÚBLICO (Edição Impressa)

 

O aviso é dado à priori, para que não tenhamos ilusões:

"Não sou um apaixonado por carros, nunca fui", antecipa Manuel Monteiro, ex-líder do CDS e fundador do Partido da Nova Democracia (PND). 

 

Mas apesar da advertência, falar de carros com Manuel Monteiro não é complicado.

Tem com as quatro rodas aquilo a que podemos chamar uma relação de necessidade:

"Para mim, os carros são um instrumento de trabalho, porque preciso de andar constantemente de um lado para o outro."

E esta é a parte que o político gosta: a de conduzir em auto-estradas e com o pé direito pesado sobre o acelerador.

"O limite de velocidade nas nossas estradas é muito baixo", queixa-se. 

A parte que detesta é a de conduzir na cidade. 

"Sou muito distraído e tenho tendência para parar muito em cima do carro da frente", diz, ao mesmo tempo que recorda o exame de condução que fez aos 20 anos: "Chumbei porque não sabia estacionar, o que ainda hoje acontece", admite, sorrindo.

- O mais importante numa viatura?

"Ser económica e segura é o que me preocupa." 

Para ir de encontro às duas características essenciais, a fórmula é "comprar carros em segunda mão ou de serviço", que garantam uma "relação preço-qualidade imbatível". Manuel Monteiro teve modelos VW Golf, um Alfa Romeo, e tem agora uma carrinha Mercedes C220, "comprada em segunda mão, claro".

 

O primeiro carro, um Nissan Micra, foi marcante porque foi uma prenda do avô. "Foi especial, porque foi o único oferecido. E pelo meu avô.

Mas deixei gripar o motor por falta de revisão. Não tinha dinheiro para a fazer na altura", conta. 

Um dia, o fundador do PND gostava de ter um Citroën Mehari, o carro que é jipe, que é camião (quem não se lembra da publicidade: "com capota, sem capota, ele é jipe, é camião...").

- É esta a resposta que ouvimos quando lhe perguntamos pelo seu carro de sonho.

Mas, falando em veículos marcantes, aqui vai: "O [VW] "carocha" do meu avô materno, do Minho". Um carro "duro, mas que ia a todo o lado", recorda, saudoso. "Tantas viagens fiz naquele banco de trás...".

 

"A verdade, a amarga verdade" Danton

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Sexta-feira, 11.02.11

Prevenção de Acidentes Rodoviários…

Automóveis novos lançados a partir de hoje têm de ter luzes de circulação diurna.

 

Os países escandinavos foram precursores do uso deste tipo de dispositivos.

Na Suécia, um dos países europeus com menos acidentes rodoviários, as luzes de circulação diurna são obrigatórias desde 1977.

 

As luzes de circulação diurnas passam a ser obrigatórias, no espaço da União Europeia, em automóveis ligeiros de passageiros e pequenos comerciais lançados (homologados) a partir de hoje – sejam eles novos modelos, em absoluto, ou remodelações dos já existentes.

A medida foi anunciada pela Comissão Europeia.

A mesma tornar-se-á válida para camiões e autocarros em Agosto de 2012.

 

“As luzes de circulação diurna darão um importante contributo para o nosso objectivo de reduzir as fatalidades nas estradas europeias.

E são também boas notícias para a protecção do ambiente uma vez que o seu baixo consumo de energia, comparado com as luzes normais, reduzirá as emissões de CO2”, diz Antonio Tajani, vice-presidente da Comissão Europeia para a indústria e o empreendedorismo.

As luzes de circulação diurna ligam-se automaticamente assim que se acciona o motor, não dependendo da acção do condutor.

A medida agora anunciada não significa que todos os carros que agora são vendidos novos vão passar a estar equipados com luzes de circulação diurna, apesar de já existirem modelos que dispõem delas.

No entanto, todos os sucessores dos actuais novos modelos terão que vir equipados com estes dispositivos.

Por exemplo, a Opel lançará a remodelação do modelo Corsa na próxima semana e todas as versões desta gama virão já equipadas com luzes de circulação diurna. Como estas medidas não são retroactivas, os automóveis que já se encontram a circular não são obrigados a montar estas luzes.

 

http://www.publico.pt/Sociedade/automoveis-novos-lancados-a-partir-de-hoje-tem-de-ter-luzes-de-circulacao-diurna_1478987

 

Sinistralidade rodoviária é a nona causa de morte no mundo.

 A sinistralidade rodoviária é actualmente a nona causa de morte, a nível mundial, prevendo a Organização Mundial de Saúde que se torne a terceira, em 2020.

 

Preocupada em inverter esta tendência, a Federação Europeia de Vítimas da Estrada (FEVR) institui, em 1995, a celebração anual do Dia Europeu em Memória das Vítimas da Estrada. Em 2005 este dia tem o reconhecimento oficial da Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas e da Organização Mundial de Saúde e deixa de ser europeu e passa a ser uma celebração mundial e, desde então:

o Dia Mundial em Memória das Vítimas da Estrada é assinalado anualmente no terceiro domingo do mês de Novembro.

http://www.aca-m.org/w/index.php5?title=FEVR_-_Anti-hemorr%C3%A1gico_pode_salvar_vidas

 

 

Site para avaliar conhecimentos em segurança rodoviária

 

A segurança das estradas é um factor importante a ter em conta quando se pretende diminuir a sinistralidade rodoviária.

Saber em qual o estado das mesmas e se tal contribui para a segurança de quem nelas circula é o objectivo da Sociedade Real para a Prevenção de Acidentes - http://www.rospa.com/ - entidade inglesa que actua na área da prevenção rodoviária.

Para que seja efectuada uma avaliação correcta é essencial que os profissionais que trabalham nesta área tenham uma formação adequada e possam partilhar informação. E foi nesse sentido que foi criado o site Road Safety Evaluation - http://www.roadsafetyevaluation.com/

 

"Estou aqui construindo o novo dia com uma expressão tão branda e descuidada que dir-se-ia não estar fazendo nada.

E, contudo, estou aqui construindo o novo dia!"

António Gedeão

 

 

 

 

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Terça-feira, 08.02.11

Operações de “CHARME” não combatem Sinistralidade…

Homicídio por negligência no choque em cadeia na A25

 

A tragédia da A25, de Agosto passado, na qual morreram seis pessoas e outras sete dezenas ficaram feridas, já tem três arguidos.

Estão indiciados pelo crime de homicídio por negligência. O inquérito policial ao primeiro dos dois acidentes foi já concluído.

 

Um emigrante em França é um dos três arguidos de um dos dois acidentes…

Está indiciado, tal como os outros dois arguidos, pelo crime de homicídio por negligência e poderá incorrer numa pena até três anos de prisão ou pena de multa ou até cinco anos de prisão no caso de negligência grosseira, segundo o Código Penal.

 

O inquérito ao acidente que ocorreu no sentido Aveiro - Viseu - o primeiro de uma tarde de tragédia, no qual estiveram envolvidos 35 veículos ligeiros e pesados e que motivou a audição de cerca de oito dezenas de pessoas já foi concluído pelo Núcleo de Investigação de Acidentes da GNR e remetido ao Ministério Publico da comarca do Baixo Vouga para dedução de acusação, o que deverá ocorrer antes do período de férias judiciais.

 

Neste acidente houve a registar três vítimas mortais, duas das quais, de Arcozelo das Maias, Oliveira de Frades, acabaram carbonizadas e só foram reconhecidas dias mais tarde na delegação de Aveiro do Instituto de Medicina Legal, após a realização de testes de ADN.

 

Os três arguidos são suspeitos de terem praticado uma condução negligente, nada adequada ao estado da via e à intensidade de tráfego, numa altura em que a zona das Talhadas, na A25, estava coberta de nevoeiro e chovia.

 

Um dos arguidos é o condutor de um camião que embateu na traseira de um ligeiro e fez com que este embatesse num outro e o projectasse contra outro veículo que se incendiou. Os outros dois arguidos, um homem e uma mulher, são condutores de dois ligeiros.

Todos estão sujeitos à medida mínima de coacção: termo de identidade e residência.

 

O inquérito ao outro acidente (sentido Viseu - Aveiro) do qual resultaram também seis vítimas mortais, entre as quais uma criança de oito anos, de Viseu, só estará concluído dentro de um mês...

 

A investigação policial aos dois acidentes mobilizou uma equipa exclusiva do Núcleo de Investigação Criminal de Acidentes do Destacamento de Trânsito da GNR de Aveiro que teve que ser assessorado por técnicos, alguns dos quais do Laboratório Nacional de Engenharia Civil.

 

Mais de uma centena de pessoas de quase todo o país tiveram que ser ouvidas no inquérito, para além de alguns cidadãos espanhóis e vários emigrantes portugueses em França. A possibilidade de uma reconstituição na A25 dos dois acidentes nunca chegou a ser encarada pela investigação policial, dado o número de veículos automóveis envolvidos.

 

A conclusão dos dois inquéritos está dentro do prazo avançado em Agosto pelo comandante do Destacamento de Trânsito da GNR de Aveiro, capitão Vasco Dias, que afirmou na altura que os trabalhos de investigação decorreriam até ao princípio do corrente ano.

 

http://www.jn.pt/paginainicial/pais/concelho.aspx?Distrito=Aveiro&Concelho=Sever%20do%20Vouga&Option=Interior&content_id=1777535&page=-1

 

Algarve: Nacional 125 já fez nove mortos este ano

 

Desde o dia 01 de Janeiro deste ano, o número de mortos registado na EN 125, na área de jurisdição da GNR, é de nove, mais quarto vítimas mortais do que em período homólogo no ano de 2010, indicou a mesma fonte policial.

 

Um dos acidentes deste ano mais aparatoso foi um despiste de um automóvel registado a 15 de Janeiro na EN125, no lugar da Guia, em Albufeira, que provocou três mortos e dois feridos graves.

As vítimas eram jovens, todas ocupantes do automóvel que se despistou.

A EN 125, que liga Sagres a Vila Real de Santo António, é uma das estradas com mais acidentes em Portugal e a sua requalificação foi anunciada em 2008, pelo primeiro-ministro José Sócrates, com vista a reduzir a sinistralidade rodoviária.

 

http://diario.iol.pt/sociedade/acidente-en125-algarve-mortos-acidente-tvi24/1231639-4071.html

 

Acção de fiscalização da GNR

 

Uma operação de fiscalização da GNR resultou na detenção, ontem à noite, de 229 condutores com mais de 1,2 gramas por litro de álcool no sangue...

Houve ainda 343 casos de excesso de velocidade e 964 de manobras perigosas ou de uso de telemóveis durante a condução.

 

A GNR destaca que, “no mês de Janeiro do corrente ano e muito particularmente aos fins-de-semana, durante o período noturno, se tem assistido à ocorrência de acidentes graves, dos quais infelizmente resultaram várias vítimas mortais”.

 

http://www.publico.pt/Sociedade/mais-de-200-condutores-detidos-numa-noite-por-excesso-de-alcool_1478865

 

Condutor detido com 2,90 g/l http://www.cmjornal.xl.pt/detalhe/noticias/nacional/portugal/condutor-detido-com-290-gl

 

GNR autuou 343 condutores por excesso de velocidade e alerta para "valores preocupantes" da sinistralidade. http://www.dn.pt/Inicio/interior.aspx?content_id=1777178

 

GPS e telemóveis no carro aumentam risco de acidentes

 

Os aparelhos electrónicos aumentam o risco de distracção dos condutores, aumentando ao mesmo tempo o risco de acidentes na estrada.

 

Foi conduzido pelo GPS até um caminho sem volta. Em Outubro do ano passado, um homem de 37 anos teve morte imediata quando o carro caiu no pântano de La Serena, em Badajoz, depois de circular alguns metros numa estrada cortada...

 

Em Portugal, apesar de não existirem estudos epidemiológicos sobre os efeitos da tecnologia ao volante, não faltam episódios nas estradas.

 

«Quase todos manuseiam o GPS em andamento»... são os mais idosos que costumam causar mais problemas:

«Por exemplo, vêm do Porto a Lisboa seguindo as indicações do aparelho, mas quando se aproximam do destino, param de propósito na berma da auto-estrada (infracção muito grave) para introduzir mais dados»

 

«No Verão, muitos turistas são apanhados a conduzir enquanto vêem televisão» - uma infracção que pode custar entre 120 e 600 euros.

Falar ao telemóvel dá origem a situações não menos caricatas. «Continua a ser frequente condutores usarem os dois auriculares, o que é proibido.

 

Apesar de quase todos os países da União Europeia, excepto a Suécia, proibirem o uso de telemóvel durante a condução, este factor ainda não é tratado nos relatórios de sinistralidade - em Portugal, está previsto já este ano que a PSP e a GNR passem a registar esta variável nos Boletins de Acidentes de Viação.

 

Quase sete milhões em multas de telemóvel

 

Conduzir e falar ao telemóvel ao mesmo tempo aumenta quatro vezes o risco de acidente, pois os reflexos ficam reduzidos a metade - indica um relatório da Comissão Europeia, que sintetiza diversos estudos técnicos sobre esta matéria.

 

Na Suécia, investigadores concluíram que entre 10 a 20 pessoas morrem anualmente nestas condições.

Na Holanda, 600 vidas seriam poupadas se se erradicasse este hábito.

Já nos EUA, onde este tema mobiliza milhões de pessoas, em parte graças à campanha lançada pela apresentadora Oprah Winfrey - mais de 413 mil condutores já se comprometeram a não usar este utensílio enquanto conduzem...

 

Um trabalho da Universidade Carnegie Mellon mostrou que a actividade cerebral dedicada à condução diminui 37% com a utilização do telemóvel.

 

Em Portugal, campanhas de prevenção sobre este tema são praticamente inexistentes.

 

 

* Em contrapartida, o Estado tem lucrado milhões, nos últimos anos, com esta infracção.

 

Segundo a Autoridade Nacional de Segurança Rodoviária, em 2009 foram multados 45.291 condutores e, no ano passado, 53.939 - o que equivale a uma receita de quase sete milhões de euros.

 

http://sol.sapo.pt/inicio/Sociedade/Interior.aspx?content_id=10520

 

Tempo de resposta do INEM a emergências mais lento do que padrões internacionais

 

A capacidade de resposta a situações urgentes e os tempos médios de atendimento de chamadas do Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM) estão muito aquém dos padrões definidos internacionalmente, conclui o Tribunal de Contas, numa auditoria que abrangeu o período entre 2007 e 2009.

 

Os tempos médios de atendimento de chamadas foram de 14 segundos em 2007, 12 segundos, em 2008, e 13 segundos, em 2009, quando o objectivo delineado pelo INEM era atender os telefonemas em 5 segundos ou menos, após o primeiro toque, nota o TC.

 

Mas o mais preocupante é que nas chamadas associadas a risco imediato de vida a capacidade de resposta com os meios adequados “é manifestamente insuficiente quando comparada com os standards internacionais”.

 

Apenas 20,5 por cento das ocorrências deste tipo têm resposta no intervalo de oito minutos, destaca a auditoria.

Também o tempo que os Centros de Orientação de Doente Urgentes (CODU) demoram para perceber se se trata ou não de uma emergência e enviar um meio adequado para o local é muito superior ao de outros países.

 

Outro ponto crítico assinalado pelo TC é a taxa de inoperacionalidade das viaturas médicas de emergência e reanimação (VMER).

Mais de um quinto das viaturas que dão socorro em caso de emergência estão inoperacionais por períodos superiores a um mês, em grande parte devido à dificuldade dos hospitais assegurarem uma escala permanente de médicos.

 

http://www.publico.pt/Sociedade/tempo-de-resposta-do-inem-a-emergencias-mais-lento-do-que-padroes-internacionais_1477920

 

 

"Só há 4 grupos de pessoas que deviam usar o telemóvel: enfermeiros, médicos, jornalistas e casados com relações extra-conjugais.” Umberto Eco - sociólogo

 

 

 

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Sexta-feira, 04.02.11

Combustíveis Brancos…

«Queremos ser um país só com marcas brancas e preços baixos?»

 

Supermercados já têm 167 gasolineiras e são 18% do mercado

O Mercado continua a ser liderado pela Galp, com uma quota de 30 a 35% do mercado, seguida pela BP e Repsol, com quotas semelhantes, de 15 a 20%. Entre as grandes marcas, a Cepsa/Total é a mais pequena, com apenas 5 a 10% do mercado. http://www.agenciafinanceira.iol.pt/economia/supermercados-hipermercados-combustiveis-gasolineiras-marcas-brancas-petroliferas/1228537-1730.html

 

Combustível low cost da Galp tem gases "altamente prejudiciais"

 

O ministério da Economia confirmou agora os resultados das análises.

Empresa pode ser multada até 44,5 mil euros

As análises às amostras dos combustíveis vendidos pela Galp recolhidas pelo Automóvel Club de Portugal (ACP) mostraram que a versão low cost da gasolina sem chumbo 98, que a petrolífera lançou no ano passado, apresenta valores ilegais e "altamente prejudiciais para o ambiente" ao nível da libertação de gases NOx - óxidos de nitrogénio.

 

Em causa está o teor de enxofre presente na amostra recolhida deste combustível, que a lei limita a 10 miligramas por quilo (mg/kg) e que na amostra do ACP chegava aos 14,8 mg/kg.

Um valor que "excede assim, o valor limite estabelecido na especificação de 10 mg/kg e o limite de tolerância de 11,8 mg/kg", segundo a resposta do Ministério da Economia datada de 27 de Janeiro, três meses depois da entrada de um requerimento com "carácter de urgência" apresentado por deputados do Partido Socialista, sobre esta matéria - note-se que até 2009 o teor máximo permitido chegava aos 50 mg/kg.

 

Ressalvando que, "de acordo com os relatórios apresentados, a recolha das amostras e as amostras foram fornecidas pelo cliente [ACP], ao laboratório", razão pela qual se "desconhece qual o procedimento de recolha e transporte das amostras", o ministério da Economia aponta que "a aplicação de coimas está prevista no Decreto-lei n.º 89/2008, estando também nele claramente definidas quais as entidades com competência para a fiscalização das normas referentes à especificações técnicas".

 

O diploma citado prevê contra-ordenações de "2000 euros a 44 500 euros para pessoas colectivas" que comercializem combustíveis que não cumpram as especificações das gasolinas e delega nas direcções regionais de Economia e na Autoridade de Segurança Alimentar e Económica (ASAE) as "competências na área da fiscalização". O ministério ainda realça que o laboratório espanhol a que o ACP recorreu "é acreditado pela entidade nacional de acreditação espanhola" (...) http://www.ionline.pt/conteudo/101612-combustivel-low-cost-da-galp-viola-lei-com-gases-altamente-prejudiciais

 

Deputados querem combustíveis «low cost» em todo o lado

 

(...)  O Automóvel Clube de Portugal apresentou na semana passada uma queixa contra a Autoridade da Concorrência para que seja «condenada a cumprir os seus deveres» e, em linha com a pretensão dos deputados socialistas, investigue eventuais práticas anti-concorrenciais no mercado de combustíveis.

O ACP quer saber se os combustíveis low cost contêm, ou não, aditivos, qual o custo destes e correspondente impacto sobre o preço final do produto e qual é a estrutura de custos e rentabilidade de um posto low cost comparativamente a um posto regular.

... o preço do gasóleo vai voltar a subir dois cêntimos já a partir de amanhã, dia 1 de Fevereiro, um aumento provocado pela nova forma de cálculo dos biocombustíveis.

... Segundo os dados da Direcção-Geral de Energia e Geologia, em Janeiro a média dos preços do gasóleo foi de 1,30 euros/litro e de gasolina fixou-se nos 1,493 euros/litro.

Sobre a procura pelo «ouro negro», os últimos dados disponíveis (de Outubro) dão conta de uma diminuição de 2,8% no primeiro caso e de 5,8% no segundo, quando comparado com o mesmo mês de 2009.

http://diario.iol.pt/geral/combustiveis-petroleo-autoridade-da-concorrencia-gasoleo-gasolina-agencia-financeira/1229688-5238.html

 

«Sou completamente a favor dos combustíveis caros»

 

Ferreira do Amaral defende aposta em «alguns sectores» da actividade para sair da crise e afasta necessidade de intervenção do FMI

«No imediato é importante cumprirmos o Orçamento do Estado, investir nos bens transaccionáveis e tomar medidas concretas nalguns sectores para aliviar a dependência externa».

«Portugal 2011: vir o Fundo ou ir ao fundo?»

«Sou completamente a favor dos combustíveis serem caros. Mesmo assim não vejo ninguém a poupar.

Nem nas auto-estradas, ninguém cumpre os limites de velocidade o que, além de arriscar uma multa, gasta mais combustível.

Por isso, parece que os combustíveis estão ainda baratos». O professor do ISEG defendeu, ainda, a «reindustrialização do país» para enfrentar um ano que será de recessão, já que «não é sustentável uma perda dos sectores primário e secundário».

http://www.agenciafinanceira.iol.pt/mercados/combustiveis-fmi-ferreira-do-amaral-crise-petroleo-divida/1229874-1727.html

 

Automóveis eléctricos. Já compensa ter um?

 

Fugir à subida dos preços dos combustíveis é uma das vantagens.

Preço e renda mensal são entraves.

 

Esta é uma boa altura para pensar na comprar de um carro eléctrico, nem que seja para aproveitar os benefícios fiscais disponibilizados pelo governo.

A opinião é do secretário-geral da Associação Automóvel de Portugal (ACAP), Hélder Pedro.

"A questão da rentabilidade deve ser muito bem ponderada, mas ao valor final do veículo é preciso descontar os benefícios que podem ser atribuídos, o que torna o preço do carro mais atractivo"...

 

Estes benefícios fiscais, contudo, aplicam-se apenas a clientes particulares e prevêem a atribuição de cinco mil euros para os primeiros cinco mil carros vendidos.

Um valor que poderá, no entanto, chegar aos 6500 euros caso o consumidor possua um veículo para abate.

O governo decidiu manter estes apoios financeiros para os carros eléctricos, com vista a reduzir a importação de combustíveis fósseis.

 

Para a maioria dos consumidores o abastecimento destes veículos pode ser um dos entraves à decisão de compra.

A rede Mobi-E é uma das formas possíveis para abastecer os carros eléctricos.

Segundo a empresa, já estão definidos os locais para os 1300 postos de abastecimento até ao final deste ano para que seja possível responder à meta estabelecida pelo governo: 10% da frota automóvel em 2020 deverá ser eléctrica.

 

A Mitsubishi foi a primeira a lançar um veículo eléctrico no mercado português com vendas abertas a particulares

O seu modelo i-MiEV é irmão gémeo do Citroën C0 e do Peugeot iON, porque é a fábrica japonesa que o faz.

O preço sem incentivos ronda os 35 mil euros.

São carros citadinos compactos (segmento A).

A Nissan optou também por lançar um carro desenhado de raiz, o Leaf, maior e que se assume como segmento C, pequeno familiar.

A autonomia ronda os 150 km e custa 36 mil euros.

Já está a ser vendido para empresas, mas ainda não está disponível para particulares o que deverá acontecer em breve.

A Renault adaptou dois modelos já existentes o Fluence e o Kangoo (apenas na versão comercial) à electricidade e desenhou dois novos modelos,

o Zoe (segmento B), que só deverá chegar em 2012, e o Twizi, um divertido citadino de dois lugares em tandem (os ocupantes viajam um atrás do outro), mais parecido, até em potência e prestação com uma scooter do que com um carro. Chegará no final deste ano e terá um preço inferior aos 10 mil euros.

Refira-se que, ao contrário das outras marcas, a Renault não vende as baterias, pagando o comprador uma renda mensal.

Assim, o preço do Fluense é de 21 600 euros, mais 79 euros de aluguer da bateria, o Kangoo fica-se pelos 20 mil euros (mais 72 euros mensais).

O Zoe ainda não tem preço. A Smart também tem um modelo adaptado a electricidade mas, por enquanto, só está disponível para frotas.

O rent-a-car já se rendeu à nova tecnologia

(que por acaso não é tão nova como isso, visto que os primeiros automóveis de tracção eléctrica surgiram há mais de 100 anos)

estando disponível na Sixt o Mitsubishi iMiEV, a um pouco menos de 60 euros por dia.

 

Se é verdade que um automóvel eléctrico custa em termos operacionais entre dez a sete vezes menos que um carro convencional, é preciso considerar a sua menor autonomia, os tempos de carregamento e os locais para o fazer. Mas tudo aponta para que dentro de poucos anos as baterias tenham muito mais autonomia e o custo inicial do carro seja cerca de metade.

http://www.ionline.pt/conteudo/101600-automoveis-electricos-ja-compensa-ter-um

 

Condução eficiente permite poupar 20% em combustível

 

 

Portugal poderia reduzir até 20% o consumo de combustíveis se os automobilistas adoptassem práticas de condução mais eficientes e adequadas à tecnologia actual, defende a ACAP.

 

O estudo "Eco Condução Portugal" apresentado pela Associação Automóvel de Portugal (ACAP) concluiu que esta redução implicaria uma poupança anual superior a 800 milhões de euros em combustível e mais de 1.700 toneladas de dióxido de carbono, que equivalem a mais 120 milhões de euros.

 

O secretário-geral da ACAP sintetizou ainda o que é a eco-condução, dizendo que "é a ideia de, no nosso dia-a-dia, ter a noção de seguir orientações como sejam evitar travagens e arranques bruscos", ou seja, certas regras de condução que permitem estes ganhos no consumo de combustível. http://economico.sapo.pt/noticias/conducao-eficiente-permite-poupar-20-em-combustivel_90447.html

 

No MaisGasolina é possível ver informação detalhada.

 

- Os preços estão constantemente a mudar e variam de posto de abastecimento.

- O carro deve ser abastecido de preferência ao início do dia ou á noite, quando o tempo está mais fresco e o combustível está muito mais “denso”.

- Conduzir a velocidade moderada, além de poupar combustível, ainda evita ter algum acidente.

- O estado do carro deve ser visto regularmente, tal como: a pressão dos pneus e o seu estado, os filtros, o óleo, o alinhamento da direcção, etc. http://www.maisgasolina.com/

 

Estocolmo eleita a primeira "Capital Verde Europeia"

 

O projecto "Capital Verde Europeia" foi lançado pela Comissão Europeia com o objectivo de distinguir anualmente uma cidade europeia pelo seu desempenho ambiental.

 

Estocolmo será a primeira "Capital Verde Europeia" em 2010, seguida de Hamburgo, em 2011.

Em entrevista exclusiva, dois eurodeputados suecos falaram-nos da importância do prémio e do seu significado para a capital da Suécia.

Qual o objectivo da "Capital Verde Europeia"?

"É um prémio importante pois permite distinguir iniciativas amigas do ambiente e sensibilizar todos os países europeus para as iniciativas tomadas por outras cidades", Inger Segelström, eurodeputada sueca (Grupo Socialista).

"Mais de metade da população mundial vive em cidades, pelo que é muito importante conhecer exemplos de boa compatibilização entre urbanismo e desenvolvimento sustentável.

Nesse sentido, além de premiar uma cidade, o projecto deverá igualmente inspirar outras cidades", Christofer Fjellner, eurodeputado sueco (Grupo do Partido Popular Europeu e dos Democratas Europeus)

Por que é que a cidade seleccionada foi Estocolmo?

"A limpeza da água na cidade de Estocolmo e a imposição de portagens aos veículos para evitar os congestionamentos na cidade foram medidas muito bem sucedidas", Inger Segelström.

"É importante reconhecer que as nossas cidades não são apenas compostas pelos edifícios, infra-estruturas e pessoas que nelas habitam, mas também pelo ambiente envolvente.

Estocolmo conseguiu fazê-lo integrando os aspectos ambientais em todas as medidas tomadas pela administração", Christofer Fjellner.

O que irá mudar em Estocolmo com este prémio?

"Continuaremos a tomar novas iniciativas amigas do ambiente e a trabalhar no sentido de proporcionar uma cidade mais verde à próxima geração", Inger Segelström.

"Espero sinceramente que a verdadeira preocupação dos habitantes de Estocolmo seja o ambiente e não tanto o prémio, apesar da sua importância. Quando atingimos o topo queremos permanecer no topo e, para que isso seja possível, não podemos diminuir o nível de exigência", Christofer Fjellner. http://www.europarl.europa.eu/news/public/story_page/064-50583-061-03-10-911-20090302STO50551-2009-02-03-2009/default_pt.htm

 

"Conduza na defensiva. Tenha um comportamento atendível." F. Brás

 

 

 

 

 

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Terça-feira, 01.02.11

Morreram na estrada 6 pessoas em 24 horas…

Festa de aniversário fatal para três jovens

Seis pessoas com menos de 37 anos morreram ontem. Em 2011 já houve 62 mortos na estrada.

Durante a madrugada e manhã de ontem morreram seis jovens nas estradas.

Com estas mortes, o número de vítimas desde o início do ano ascende a 62 - dados provisórios, que irão aumentar com a contabilização dos ‘mortos a 30 dias' (pessoas que morrem no transporte ou já no hospital).

... Foi no caminho de regresso a casa, na Estrada Nacional 366, cerca das 07h45, que o Renault Mégane amarelo conduzido por Evaldino se despistou e foi embater de frente num eucalipto com dois metros de diâmetro (...)

 

MORTE PERTO DE CORUCHE

Um homem de 28 anos morreu ontem no despiste de uma viatura ligeira, perto de Fajardo, Coruche.

O acidente ocorreu às 00h50, na EN114-3, que liga Coruche a Salvaterra de Magos, numa zona conhecida como ‘curva do cascavel'...

 

DESPISTE FATAL EM DIA FESTIVO

Um homem de 37 anos perdeu a vida depois de se ter despistado de mota, ontem à tarde, na rua central de Covelas, Trofa.

O motociclista embateu num muro perto do local onde decorria a festa religiosa de S. Gonçalo. O acidente ocorreu pelas 14h10.

O homem, cuja identidade não foi revelada, foi socorrido pelos bombeiros mas não resistiu aos ferimentos e acabou por falecer no Hospital de Santo Tirso.

 

MORRE EM DESPISTE CONTRA MURO A 100 METROS DE CASA

Um jovem de 22 anos morreu ontem, a 100 metros da casa onde vivia, em Lousa, Vouzela, quando a moto quatro em que circulava se despistou e embateu num muro.

http://www.cmjornal.xl.pt/detalhe/noticias/nacional/portugal/festa-de-aniversario-fatal-para-tres-jovens214953400

 

3 Mortos e quatro feridos em acidente no IP2

... uma colisão que envolveu dois veículos, morreram três homens de 55, 34 e 20 anos, este último no hospital de Évora, que viajavam numa carrinha de nove lugares, e residiam em Gafanha da Nazaré, concelho de Ílhavo

http://www.tvi24.iol.pt/sociedade/ip2-acidente-portel-colisao-transito/1229091-4071.html

 

Acidente entre pesados fez três feridos em Rio Maior

A circulação chegou a estar cortada no IC2.

Um dos feridos era um bombeiro que procedia ao desencarceramento das vítimas

http://www.tvi24.iol.pt/sociedade/transito-ic2-pesados-acidente-estrada-tvi24/1229114-4201.html

 

Desde o início do ano e até 21 de Janeiro perderam a vida três pessoas, vítimas de acidentes de viação nas estradas do distrito de Setúbal.

http://www.osetubalense.pt/noticia.asp?idEdicao=&id=20111&idSeccao=4398&Action=noticia

 

Moita: Dois indivíduos baleados pela GNR durante perseguição

Dois indivíduos foram baleados hoje de madrugada por militares da GNR na zona da Moita (Setúbal), depois de terem tentado arrombar uma máquina de moedas numa estação de lavagem automática de carros...

http://dn.sapo.pt/Inicio/interior.aspx?content_id=1753373

 

Helicóptero da TVI cai e causa dois feridos ligeiros

A aterragem de emergência de um helicóptero de trânsito da TVI em Corroios, Seixal, fez hoje dois feridos ligeiros, disse à agência Lusa fonte do Comando Distrital de Socorro de Setúbal. O acidente ocorreu cerca das 9.00 junto a Corroios, a 300 metros a Oeste da auto-estrada do Sul, no concelho do Seixal... http://dn.sapo.pt/inicio/portugal/interior.aspx?content_id=1753432&seccao=Sul

 

GNR não deixa recolher gato na Ponte Salgueiro Maia

No dia 17 de Janeiro uma associada da ASPA - Associação Scalabitana de Protecção dos Animais, seguia no seu carro de Santarém para Almeirim e ao atravessar a ponte viu um gato de poucos meses.

Ligou os quatro piscas assinalando uma urgência e encostou à berma, sem perturbar a circulação rodoviária.

Acto continuo parou uma viatura descaracterizada da GNR ocupada por (3) três militares.

A condutora explicou o que se passava e prontificou-se a socorrer o animal retirando-o da estrada, protegendo assim a vida e integridade física do mesmo e dos condutores que por ali passavam.

Esclareceu também que era sócia de uma associação de protecção animal e que o gato após recolhido seria encaminhado para lá.

Os militares impediram a recolha do animal e obrigaram a condutora a seguir a marcha.

A Aspa desconhece se os militares diligenciaram a recolha do gato sendo certo que abandonaram logo o local e não participaram a esta associação ou ao canil municipal a existência de um qualquer gato abandonado.

http://semanal.omirante.pt/index.asp?idEdicao=480&id=71609&idSeccao=7740&Action=noticia

 

Atropelado por comboio sofreu amputação de um pé

Um homem sofreu amputação de um membro inferior ao ser colhido por um comboio no apeadeiro da Praça do Quebedo, em Setúbal... a vitima já teria alguns problemas de locomoção dado que se apoiava em duas muletas.

http://www.jn.pt/paginainicial/pais/concelho.aspx?Distrito=Set%FAbal&Concelho=Set%FAbal&Option=Interior&content_id=1772119

 

Extinção da BRIGADA DE TRÂNSITO.

 

Ainda agora começou o ano, mas já podemos suspeitar que se avizinha mais um ano trágico nas estradas portuguesas. 

Desde a extinção da BRIGADA DE TRÂNSITO (31/12/2008), que os números nos anos seguintes (2009 e 2010), nunca mais se aproximaram de uma descida como vinha sido efectuada na última década.

 

Estávamos com uma tendência de descida durante uma década, que inverte após a extinção da BRIGADA DE TRÂNSITO, que era a entidade que estava encarregue da prevenção e fiscalização rodoviária... 

 

Em 2008 no mês de Janeiro haviam falecido 51 vítimas de acidente, no local do acidente ou a caminho do hospital;

Em 2009 no mês de Janeiro haviam falecido 60 vítimas de acidente, no local do acidente ou a caminho do hospital;

Em 2010 no mês de Janeiro haviam falecido 64 vítimas de acidente, no local do acidente ou a caminho do hospital;

Em 2011 na página da GNR já conta com 51 vítimas mortais de acidente de viação.

 

Isto é, só a GNR regista já na sua área tantas vítimas, como se registou em todo o território nacional no mês todo de Janeiro de 2008, então ainda em funções a BRIGADA DE TRÂNSITO.

Mas a estes números ainda à a juntar as vitimas mortais ocorridas na área da PSP, a qual contabiliza 11 vitimas mortais de acidente de viação. 

 

Vitimas na área da GNR em 2011

http://www.brigadatransito.com/t7404-sinistralidade-2011-fonte-cg-gnr#61054

 

Vitimas na área da PSP em 2011

http://www.psp.pt/Pages/Transito/Transito_201101.aspx

 

ANSR (dados)

http://www.ansr.pt/Default.aspx?tabid=273

 

PSP - actividade Jan. 2011

http://www.psp.pt/Pages/Transito/Transito_201101.aspx

 

GNR

http://www.gnr.pt/

 

 

 

 

 

 

 

 

 

publicado por Oficial de mecânica às 00:47 | link do post | comentar

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