Sexta-feira, 28.01.11

Polícia Municipal e PSP vs Planos Municipais...

“Planos Municipais de Segurança Rodoviária são prioridade”

 

Segundo a Governadora Civil de Santarém, Sónia Sanfona, “estes planos deverão ser implementados o mais rapidamente possível, sobre o território e os constrangimentos que são conhecidos.

Os planos rodoviários deverão ser harmonizados entre municípios pela intervenção das comunidades intermunicipais, por forma a corresponderem às necessidades concretas do “concelho”, mas assentes em critérios globais.

Pretende-se com isso facilitar o acesso a comparticipações financeiras com maior viabilidade para os municípios.

Por outro lado a harmonia entre planos permitirá que no atravessamento do território do distrito não sejam notadas diferenças entre concelhos na política de Segurança e Prevenção Rodoviária”... No Forum foi ainda discutida a acessibilidade e a mobilidade reduzida de alguns e de todos os cidadãos.

Na reflexão foi reafirmada a disponibilidade do Governo Civil, em se constituir como parceiro de todas estas entidades que participam no desidrato comum da prevenção da sinistralidade rodoviária, com os dados disponíveis das forças de segurança. http://radio.cidadetomar.pt/noticia.php?id=11348

 

Grandes obras no distrito de Bragança podem ter contribuído para o aumento da sinistralidade

Apesar de o relatório da Autoridade Nacional de Protecção Civil ainda não estar finalizado, pois falta contabilizar as vítimas que morreram nos hospitais nos 30 dias a seguir aos acidentes, já é possível observar que houve mais dois mortos do que em 2009 e mais 17 feridos graves em todo o distrito.

 

... “é ao cidadão que cabe, em primeira instância, a obrigação de diminuir a sinistralidade”. “Há um aumento de tráfego muito grande.

Viaturas a circular não só das empresas mas do transporte de trabalhadores.

Por isso, admite que haja um reforço do policiamento nestas vias, sobretudo no IP4.

Por outro lado, o Governador Civil não vê qualquer relação entre a extinção da Brigada de Trânsito da GNR e o aumento do número de vítimas

Em 2010 houve 12 mortos nas estradas do distrito de Bragança, mais dois do que no ano anterior, e 75 feridos graves, mais 17 do que em 2009.

Nesta contabilidade não entram os acidentes com tractores que fizeram ainda mais quatro mortos.

 

http://www.brigantia.pt/index.php?option=com_content&task=view&id=4923&Itemid=43

 

Operário Morre debaixo de retroescavadora

Ainda não se conhecem as causas do acidente que  vitimou Alexandre Manuel quando este trabalhava nas obras de construção da nova auto-estrada, no lugar de Covelo, em Gondomar... estava apenas para a empreitada da responsabilidade da empresa Dlace (Douro Litoral, ACE), que é um consórcio da auto-estradas liderado pela Brisa.

http://www.cmjornal.xl.pt/detalhe/noticias/nacional/portugal/morre-debaixo-de-retroescavadora

 

Polícia Municipal vs PSP

António Costa, autarca lisboeta, é socialista. Rui Rio, autarca portista, é socialdemocrata.

... Agora há uma causa comum a unir as lideranças à beira do Tejo e do Douro. Trata-se de uma união estratégica, que tem como pano de fundo a crise económica e a debilidade das contas dos respectivos municípios, e que visa a transferência das competências das multas de trânsito da Polícia de Segurança Pública (PSP) para a Polícia Municipal (PM).

 

Uma medida ainda envolta em mistério (e que carece de aprovação em assembleia), mas que, a concretizar-se, deixa as duas maiores cidades do país com o monopólio do trânsito, e das receitas provenientes das contra-ordenações... No actual contexto, as autarquias recebem 30% do total das coimas da Divisão de Trânsito da PSP, uma fatia que, no novo modelo de fiscalização, deverá aumentar de forma considerável.

AFINAL, QUEM FICA COM AS MULTAS?

... O autarca do PS enfatizou o problema actual da existência de uma “duplicação de meios”, referindo-se às funções da PSP e PM na área do trânsito em Lisboa, mas esquecendo-se da actuação da EMEL na fiscalização do estacionamento, caso contrário, teria de referir-se a uma “terciarização”.

 

O antigo ministro do MAI de Sócrates acredita que esta duplicação leva a uma “descoordenação”, que o novo protocolo pretende eliminar.

“Se dividirmos o trabalho, com as câmaras a tratar do tráfego e a PSP da segurança dos cidadãos, vamos ter um melhor trânsito em Lisboa e no Porto e duas cidades mais seguras, com a PSP a concentrar os recursos naquilo que deve, que é o combate à criminalidade e o reforço da segurança”, disse.

Rui Rio alinhou pelo mesmo diapasão. E, relativamente ao seu homólogo lisboeta, acrescentou que haverá muito “a ganhar se estiver centralizado num lado”, sublinhando o incentivo que esta decisão traria para os próprios agentes.

E o que pensam estes?

Estarão, de facto, entusiasmados? Ou estarão as duas autarquias e, em última instância, o MAI, a comprar uma batalha semelhante à da extinção da Brigada de Trânsito da GNR?

 

Para já, as fontes oficiais da PSP optam pelo silêncio. Mas já o Sindicato Nacional de Oficiais de Polícia (SNOP) considera esta mudança de tutelas um “escândalo nacional”. Em comunicado, o presidente do SNOP, António Resende da Silva, vai mais longe e mostra a sua visão sobre os motivos desta transferência de competências: “Malgrado para algumas pessoas, nunca a PSP fará caça à multa, perseguindo os cidadãos para, quem sabe, resolver os problemas financeiros de qualquer câmara municipal”, pode ler-se, no comunicado da SNOP.

 

Os desbloqueamentos e os reboques passaram a custar, no início deste ano, o dobro. E a Polícia Municipal poderá “ganhar” as competências (e as receitas, entenda-se!) da PSP nesta área.

As autarquias de Lisboa e Porto querem a PSP a tratar da criminalidade e a PM a fiscalizar o trânsito. A segunda área gera mais receitas…

 

ATÉ PORQUE OS REBOQUES AUMENTARAM 50%

O timing para esta mudança na tutela da fiscalização do trânsito em Lisboa e Porto parece perfeito.

Isto se tivermos em consideração que o Gover no publicou, no Diário da Repú blica, a 31 de Dezembro passado, uma portaria que, logo no dia seguinte

(1 de Janeiro deste ano), entrou em vigor e aumenta em 50% a tarifa a pagar pelo desbloqueamento de um veículo.

Com a nova tabela, o desbloqueamento de um veículo ligeiro em infracção sobe de €30 para €60; no caso dos pesados, aumenta de €60 para €120; no dos motociclos, de €15 para €30.

 

Facturação a dobrar numa das infracções mais “rentáveis”…

Se o veículo chegar a ser rebocado, o caso piora: o preço aumenta de €50 para €75, para os ligeiros, se for dentro das localidades.

Mas se o veículo for levado para um parque fora da cidade, a taxa sobe de €60 para €90 até 10 quilómetros, sendo que, em distâncias superiores, cada quilómetro extra passa a custar €2.

No mesmo diploma, o Governo acrescenta que estas taxas não haviam sido alteradas desde a sua criação, em 2001.

Ao mesmo tempo que alerta para o facto de, a partir de agora, passarem a existir subidas anuais indexadas à inflação do ano anterior, a entrar em vigor a cada dia 1 de Março.

 

Quem não gostaria de dispor destas receitas?

 

http://automotor.xl.pt/0211/300.shtm

 

2010 - GNR

Mais de 500 condutores foram detidos em 2010 por excesso de álcool.

Os dados são do Comando Territorial da GNR de Viseu que adianta ainda terem sido fiscalizados, neste âmbito, mais de 43 mil automobilistas.

 

De acordo com os dados agora divulgados, foram também autuados, com contra-ordenação, 1460 pessoas.

As infracções cometidas pelos condutores vão desde a

condução sem carta

falta de seguro e inspecção do veículo

excesso de velocidade

... quer com o sistema de radar móvel, quer com o radar fixo, situado na A25.

Da restante actividade fiscalizadora, realce para os 234 veículos autuados com

excesso de peso

infracção ao uso de telemóvel

infracção ao uso obrigatório dos sistemas de retenção

infracção sobre o seguro obrigatório

inspecção periódica dos veículos automóveis

infracções ao sistema de iluminação

pneumáticos.

... necessidade de manter e renovar a atenção sobre este fenómeno e de todos assumirem como seu o combate à sinistralidade rodoviária"

 

http://www.diariodeviseu.pt/index.php?option=com_content&task=view&id=10398&Itemid=135

 

(Parece que não é exclusivo de Portugal "mascarar" o nº de mortes em acidentes rodoviários)

La DGT falsea las cifras de fallecidos: desaparecen 365 muertos de las estadísticas

No es la primera vez que denunciamos la falta de transparencia y veracidad en las estadísticas de la DGT

http://blogs.terra.es/blogs/extreme/pages/la-dgt-falsea-las-cifras-de-fallecidos-desaparecen-365-muertos-de-las-estad-237-sticas.aspx

 

Um pouco de humor:

10 Coisas que deve fazer quando for abordado pela Polícia

http://www.youtube.com/watch?v=0y8KHi1dlAc

 

 

Há duas coisas infinitas: o Universo e a tolice dos homens.

Mas não tenho certeza do que afirmo sobre a questão do universo.

Einstein

 

 

 

 

publicado por Oficial de mecânica às 00:39 | link do post | comentar
Segunda-feira, 24.01.11

Estradas das cidades matam...

Estamos a morrer mais na estrada e por despiste

Associações querem maior responsabilização

Governo responde com a revisão da Estratégia Nacional de Segurança Rodoviária.

ANSR ... relatório de vítimas mortais a 30 dias relativo aos primeiros seis meses de 2010 que começou a ser aplicado em Portugal

... as vítimas mortais resultantes de despistes ultrapassaram as provocadas por colisão (163) e atropelamento (84).

No período de Janeiro a Junho foram apuradas mais 89 mortes do que as apontadas no relatório provisório, que tinha apenas os números de mortes ocorridas no local do acidente ou no transporte para a unidade de saúde (a 24 horas).
Ou seja, a meio do ano, as contas provisórias de 327 mortos subiram para 416.
Como os dados reais são divulgados seis meses após as ocorrências, só em Julho é publicado o Relatório de Segurança Rodoviária de 2010, que permitirá tirar o retrato completo da sinistralidade rodoviária no país.
Nessa altura, será actualizado o total provisório divulgado - 747 mortos.
Mas este parcial por si só já representa um aumento de 1,4 por cento em relação a 2009, quando foram contabilizadas 737 vítimas mortais.
Um cenário nada famoso, mesmo levando em conta uma redução de 45 feridos graves.

Os distritos com aumentos mais significativos de vítimas mortais, no balanço anual provisório, foram Porto, Faro e Portalegre. Pelo contrário, Santarém, Setúbal e Évora foram os distritos que se distinguiram na redução de mortos na estrada. Porém, este ranking deverá sofrer alterações, uma vez que os dados a 30 dias colocam Lisboa (com 71), Porto (54) e Aveiro (46) à frente nesta trágica corrida, ao passo que Beja, Guarda e Vila Real registaram os valores mais baixos.

O presidente da ANSR, Paulo Marques, reconhece que os números de 2010 são "um mau resultado", quando comparados com 2009, mas salienta que se situam abaixo de 2008 e que "a tendência decrescente que se tem vindo a sentir não foi quebrada". Na última década, a média diária de mortes e de feridos graves diminuiu para metade, embora muitas vítimas acabassem escondidas nas entrelinhas das estatísticas.
Segundo a ANSR, entre 2000 e 2009, "cerca de 49 por cento dos acidentes com vítimas ocorreram em arruamentos, sendo que no mesmo período 43 por cento das vítimas mortais ocorreram nas estradas nacionais". Em termos globais, acrescenta o organismo, 71 por cento dos acidentes com vítimas deram-se dentro das localidades, onde se registaram 93 por cento dos atropelamentos... dos 66 por cento de vítimas mortais, 44 por cento são seniores.

"A bandeira dos números está esgotada" Manuel João Ramos, da ACA-M (Associação de Cidadãos Auto-Mobilizados)
"Existem mais cerca de 40 por cento de mortos de acidentes rodoviários nas estatísticas da Direcção-Geral de Saúde e do Instituto Nacional de Medicina Legal", nota este dirigente associativo, sublinhando que os relatórios da última década estão, nesse caso, muito afastados da realidade da "guerra civil" nas estradas portuguesas. Manuel João Ramos mostra-se satisfeito com a alteração da contabilização das vítimas a 30 dias, apesar de recentemente a ACA-M ter revelado que lhe chegaram informações de que a contabilidade estava a ser feita "apenas a 14 dias" e não a um mês após o sinistro. "As grandes cidades estão a matar muita gente", lamenta o responsável da ACA-M, que aponta o dedo aos elevados prejuízos sociais e económicos para o país decorrentes de cada vítima mortal na estrada, em particular dos jovens.
 
"Mais de 35 por cento do número de feridos graves, no último ano, eram jovens em motorizadas", frisa Manuel João Ramos.
 
"As autarquias, em vez de promoverem a redução de velocidade em meio urbano, mostram-se apenas apostadas em facilitar a vida dos automobilistas."
A solução passa por aumentar os tempos para atravessamento dos peões e na relocalização de muitas zonas de travessia. "Há localidades onde não há uma passadeira que esteja legal." Mas devia ir mais longe, remata, não com a criação de cidadãos que sejam bons condutores, mas com peões que sejam mais críticos.

Nuno Salpico, do Observatório de Segurança de Estradas e Cidades (OSEC), partilha das dúvidas acerca da forma como estão a ser recolhidos os dados a 30 dias das vítimas mortais de acidentes rodoviários.
"Só sabendo a real dimensão do problema é que se podem mobilizar meios", sustenta o magistrado deste organismo não governamental.
"Parece-me que o sistema, em muitos casos, ainda não está verdadeiramente implantado, quando actualmente muitos não morrem no local, nem no mesmo dia, mas dias depois." Embora sublinhe que a maioria dos automobilistas não adequa a condução às condições da via e do tráfego, Nuno Salpico entende que "o Estado tem obrigação de reduzir os factores de risco". Como? Através da realização de auditorias à rede viária, de forma a que as estradas cumpram os requisitos mínimos de segurança em termos de construção. Mas também na colocação das passagens para peões nos locais mais adequados. Ou ainda com o reforço da fiscalização da velocidade excessiva, pois "os radares em Lisboa cobrem apenas 1,2 quilómetros na extensão total da cidade". Por outro lado, o dirigente da OSEC alerta para a necessidade de o Ministério Público cumprir a sua missão de responsabilização das entidades oficiais pela insegurança da rede viária. E entende que o Governo deve travar a prescrição, todos os anos, de milhares de autos de contra-ordenação, muitas vezes por infracções graves, devido a uma incapacidade para o seu processamento em tempo útil.
 
"Existe um grande sentimento de impunidade."
Para o porta-voz da direcção nacional da PSP ainda é cedo para se retirarem conclusões acerca do aumento das vítimas mortais em 2010.
O comissário Paulo Flor descarta que a subida possa ser relacionada com uma menor fiscalização, porque em termos operacionais as autoridades não abrandaram. Ainda assim, concede que as condições atmosféricas desfavoráveis do ano passado, conjugadas com a falta de cautelas dos automobilistas, possam ter contribuído para um acréscimo de sinistros. "Muitos conduzem a uma velocidade que não lhes permite evitar uma colisão ou um atropelamento."
JN 23-01-2011

 

ANSR - Autoridade Nacional de Segurança Rodoviária

http://www.ansr.pt/

 

InIR, I.P.

http://www.inir.pt/portal/1ªPágina/tabid/36/language/pt-PT/Default.aspx

 

 

publicado por Oficial de mecânica às 17:25 | link do post | comentar
Quarta-feira, 19.01.11

Carta Europeia de Segurança Rodoviária...

General da GNR quer alterações na área do Trânsito

 

O novo comandante da Guarda, que chegou à instituição há cinco anos, para comandar a então Brigada nº 2, não especificou quais as mudanças, mas já então não escondeu da hierarquia a discordância de algumas das alterações que estavam a ser preparadas para a nova Lei Orgânica.

Daí que duas das suas principais prioridades sejam a reavaliação da nova estrutura do Trânsito da GNR, surgida com a extinção da BT, assim como dos efeitos da extinção da Brigada Fiscal.

http://www.jn.pt/PaginaInicial/Nacional/Interior.aspx?content_id=1758155

 

Novo comandante-geral quer avaliar resultados da reforma na GNR

 

A maior Associação da GNR, considera que Newton Parreira tem muito trabalho pela frente.

Entre vários problemas que identifica, a Associação Socioprofissional dos Profissionais da Guarda (ASPIG) destaca um erro político que foi a extinção da Brigada de Trânsito, cometido na alteração da lei orgânica de 2008.

José Alho espera que Newto n Parreira corrija esse erro, e volte a dar à GNR uma verdadeira capacidade para fiscalizar o trânsito em Portugal.  

Audios em: http://www.rr.pt/informacao_detalhe.aspx?fid=92&did=137593

 

Sete mortos num dia em três acidentes de viação

 

- Despiste no Algarve vitima três jovens amigos.

- Três idosos da mesma família morrem em colisão na Batalha.

- Outro acidente grave ocorreu, provocando a morte a uma pessoa, despistou-se na EN9, na povoação de Igreja Nova, no concelho de Mafra.

Sete pessoas morreram em três acidentes de viação, ultrapassando num único dia o total de cinco vítimas mortais registado nos quatro dias da recente "Operação Ano Novo" da GNR.

http://www.dn.pt/inicio/portugal/interior.aspx?content_id=1758411&page=-1

 

Primeira semana do ano regista 17 vítimas

 

Na primeira semana deste ano, os acidentes de viação registados pela PSP e pela GNR causaram 17 vítimas mortais, 40 feridos graves e 678 ligeiros, revela a Autoridade Nacional de Segurança Rodoviária, que ainda só tem disponíveis os dados até dia 7.

O maior número de vítimas mortais (quatro) ocorreu no distrito de Lisboa e o maior número de feridos graves (dez) registou-se no Porto.

Durante todo o ano de 2010 morreram na estrada 747 pessoas, 2579 ficaram gravemente feridas e 42 231 sofreram ferimentos ligeiros. http://www.dn.pt/inicio/portugal/interior.aspx?content_id=1758406

 

Estradas de Portugal subscreve a Carta Europeia de Segurança Rodoviária

 

Esta é uma iniciativa da Comissão Europeia que conta já com mais de 1900 entidades de toda a Europa que se comprometem promover acções de segurança rodoviária e partilhar conhecimento e experiências de boas práticas no campo de segurança rodoviária.

O compromisso da EP consiste na realização do seu Plano de Segurança Rodoviária tendo definido objectivos para três anos, contribuindo assim para o objectivo definido pela Direcção Geral de Energia e Transportes da Comissão Europeia, de reduzir para metade o número vitimas mortais nas estradas europeias.

Carta Europeia de Segurança Rodoviária

www.erscharter.eu/pt

 

 

Exmo. Srº Ministro Da Administração Interna Rui Pereira

 

Os abaixo-assinados vêm pelo presente questionar Vossa Excª, relativamente, ao serviço prestado pelo Presidente da Autoridade Nacional, o Srº Paulo Marques Augusto, relativamente a questão da Segurança Rodoviária.

 

Relativamente aos últimos 2 anos, os acidentes rodoviários tem vindo aumentar, bem como o número de mortos e feridos, não a diminuir, como faz crer o Srº Paulo Marques, senão veja-mos:

Os dados fornecidos pela ANSR em 2009 e 2010, relativamente ao número de mortes nas estradas portuguesas, foram em média de 700, mas não são reais, nunca coincidiram com os da GNR e PSP, muito menos com o Instituto de Medicina Legal.

Nos últimos 2 anos foram feitas em média mais de 1100 Autopsias resultantes de mortes em acidentes de viação, relembro que esses dados do IML, foram já entregues a todos os partidos políticos na Assembleia da Republica.

O Srº Paulo Marques teve conhecimento, desculpou-se dizendo que as mortes resultantes de tractores agrícolas não contam como acidentes rodoviários, mas sim como acidente de trabalho, mesmo essas, nunca passaram das dezenas, com um aumento significativo no último ano.

Nunca foram divulgadas as mortes a 30 dias após os acidentes em 2010, que ocorrem a caminho ou no Hospital, sendo já obrigado a enviar esses dados à União Europeia.

O importante era colocar o número de mortes nas setecentas, não divulgar os reais, que serão cerca de 1000, tendo em vista que nos meses de Janeiro e Fevereiro de 2010, o aumento foi de 35% de mortes, que ocorreram fora do local do acidente.

O Srº Paulo Marques, esta a enganar os portugueses, mas a sua preocupação será de manter o seu lugar de presidente da ANSR, brincando com os sentimentos das famílias que perderam os seus prezados queridos, fazendo parecer que são apenas números estatísticos, desculpando-se com situações ridículas nos órgãos de comunicação, estas já foram lidas:

A)- Desculpou-se com situações climatéricas, essas sempre existiram.

B)- Desculpou-se com a situação parque automóvel envelhecida, essa menos real, pois tem vindo a melhoram a grande escala, até porque a nossa frota, esta nas melhores da Europa.

C)- Desculpou-se com as infa-estruturas rodoviárias, segundo estudos, somos na Europa o País com mais Auto-estradas por metro quadrado.

D)- Desculpou-se com o excesso de álcool nos jovens, estudos feitos pela universidade católica, o consumo de álcool nos jovens diminuiu nos últimos anos.

F)- Desculpou-se com o aumento de velocidade dos condutores, mentira, tendo em conta que o maior aumento de acidentes e mortes, foram na periferia das cidades, onde se praticam velocidades inferiores.

O Srº Paulo Marques, sabe muito bem qual o motivo desta tragédia, sabe quem mais travou este flagelo cerca de 30 anos, com resultados muito positivos até 2008.

Exmo. Srº Ministro Da Administração Interna Drº Rui Pereira, perante estes factos apresentados, pedem que coloque o lugar de presidente da ANSR, a disponibilidade para quem consiga fazer mais e melhor, em prol da nação.

Subscrevem esta petição,

Os signatários

http://www.peticaopublica.com/?pi=P2011N5559

 

 

O que é estranho nem é a trafulhice, que é endémica ou genética.

Estranho é não ter sido ainda reconhecido que este é um problema de saúde pública.

 

"A origem da mentira está na imagem idealizada que temos de nós próprios e que desejamos impor aos outros." Anais Nin

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

publicado por Oficial de mecânica às 23:45 | link do post | comentar
Sexta-feira, 14.01.11

O condutor deve regular a velocidade…

“Distância de Segurança”

 

O Excesso de velocidade, álcool e o uso de telemóvel durante a condução, tem sido as causas mais apontadas para o aumento das vítimas mortais em acidentes de viação.

 

 

Muitos condutores relacionam a velocidade ao tipo de via onde circulam ou ao facto de possuírem um automóvel de "gama alta".

É comum que numa auto-estrada se conduza a 140 ou 150 Km/h e se pense que a esta velocidade se circula com alguma margem de segurança. Esquece-se que um pequeno aumento de velocidade anula a vantagem de se conduzir um “melhor” veículo ou mesmo, de circular numa estrada mais “segura”.

 

 

A maioria dos condutores não tem noção do tempo de reacção que precisam para parar o carro em caso de emergência.

 

 

Uma grande maioria tem enorme dificuldade em observar correctamente o cenário rodoviário e em adaptar a condução às condições do piso.

 

Um piso molhado e com poucas condições de aderência requer um “tempo de reacção” maior que o caso de um piso seco.

Todos os condutores deviam entender que quanto maior for a velocidade, mais gravosas serão as consequências e que, em caso de acidente, a diferença pode estar entre sobreviver ou morrer.

 

 

O condutor deve manter entre o seu veículo e o veículo à sua frente, a distância suficiente para evitar o embate em caso de súbita diminuição de velocidade por parte deste último. Deve respeitar a “distância de segurança”. Nas auto-estradas, como se praticam velocidades mais elevadas, as distâncias mínimas de segurança devem ser maiores.

 

 

O campo de visão diminui à medida que a velocidade aumenta, baixando consequentemente a capacidade de percepção.

Na maioria das vezes esquece-se de que o traçado das auto-estradas em Portugal não foi concebido de forma a permitir uma visibilidade para que se conduza a velocidade maior do que a estipulada. Há zonas onde a velocidade de 120 km/h pode ser excessiva.

 

 

Se conduzirmos em qualquer auto-estrada portuguesa, facilmente constatamos que as distâncias de segurança raramente são respeitadas.

Existem estatísticas que referem os obstáculos imprevistos na faixa de rodagem, como estando, na origem de muitos acidentes graves com mortos e feridos graves. Esses obstáculos são: desde um objecto deixado por um veículo ou casos de atravessamento de animais, que constituem uma causa muito comum de despiste em auto-estrada.

 

 

Ao longo dos anos muitos condutores têm alegado que a culpa é da concessionária por não manter em perfeito estado as vedações.

Muitos processos se arrastaram nos tribunais e, apesar de recente jurisprudência começar a dar razão aos condutores, servirá de pouco consolo se se for atirado para uma cadeira de rodas. Por outro lado, há animais que entram pelos “nós” (portagens) de acesso e que não estão, por razões óbvias, vedadas.

 

 

Sendo que a velocidade constitui um dos principais factores para os acidentes, a análise desse factor devia ser obrigatoriamente realizado na reconstituição de todos os acidentes com mortos ou feridos graves, nomeadamente, pelo Núcleo de Investigação de Acidentes Rodoviários da GNR.

F. Brás

 

 

Criado núcleo da GNR para investigar acidentes de viação com vítimas mortais

Durante dez semanas, 21 sargentos e 49 praças receberam formação específica de investigação criminal no âmbito da sinistralidade rodoviária junto da Direcção-Geral de Viação, da Escola Prática da Guarda e da Academia de Tráfico da Agrupación da Guardia Civil de Espanha. http://www.publico.pt/Sociedade/criado-nucleo-da-gnr-para-investigar-acidentes-de-viacao-com-vitimas-mortais_1198116

 

O Instituto de Engenharia Mecânica do Instituto Superior Técnico, também se dedica à reconstituição de acidentes de viação - ocorridos no território nacional.

http://www.dem.ist.utl.pt/acidentes/

 

Um em cada cinco condutores portugueses admite já ter tido um acidente rodoviário por distracção

Maquilhar-se, usar o telemóvel e ver acidentes são as causas mais apontadas.

http://www.ionline.pt/interior/index.php?p=news-print&idNota=52887

 

O “excesso de velocidade”

O problema da sinistralidade rodoviária tem de ser considerado um problema de saúde pública e ser visto de forma multidisciplinar pelas entidades oficiais e organizações da sociedade da civil.

http://cambiantevelador2.blogs.sapo.pt/10562.html

 

O excesso de velocidade e a velocidade excessiva

Nos termos do Artigo n.º 26 do Código da Estrada um condutor deve regular a velocidade do seu veículo em função: das características e estado da via, do veículo, da carga transportada, das condições meteorológicas ou ambientais, da intensidade do trânsito e em função de quaisquer outras circunstâncias que lhe permitam, em condições de segurança, parar o seu veículo no espaço livre e visível à sua frente.

 

Entendo, até, que impende sobre todos os condutores um especial dever de possuir um conhecimento (razoável) das possibilidades do seu veículo, nomeadamente, o poder de aceleração e desaceleração e a capacidade de travagem do veículo. Do conhecimento do veículo e da via depende – em muito - uma condução segura devendo ainda o condutor conjugar e regular a velocidade em função de todos os factores que, de algum modo, possam interferir na condução.

 

Veja-se a aplicabilidade prática dos princípios que regulam a velocidade: Um condutor que transite dentro de uma localidade a uma velocidade de 50 Km/h não infringe, em abstracto, as regras do Código da Estrada. Contudo, se o mesmo condutor não conseguir fazer parar o seu veículo no espaço livre e visível à sua frente devido (por exemplo) ao mau estado de conservação da via, uma conclusão desde logo se pode retirar: o condutor circula com velocidade excessiva e infringe a regra do Artigo n.º 26.

 

Estes considerandos levam-nos para os conceitos de excesso de velocidade e velocidade excessiva, ou seja, circula em excesso de velocidade o condutor que excede os limites de velocidade previstos na lei (por exemplo: o condutor de um automóvel ligeiro de passageiros, sem reboque que excede a velocidade de 120 Km/h numa auto-estrada).

 

Por sua vez, circula com velocidade excessiva o condutor que, por exemplo, ao transitar numa via pública em mau estado de conservação, não consegue parar o seu veículo no espaço livre e visível á sua frente ainda que, note-se, não tenha excedido a velocidade permitida para a via onde circula.

Como se vê são duas regras diferentes e com regimes sancionatório distintos, ou seja, sem prejuízo das regras fixadas no Código da Estrada para o excesso de velocidade (Artigo n.º 145 n.º 1 alíneas b), c) e d) e Artigo n.º 146 alínea i) sublinho o regime sancionatório para a velocidade excessiva, infracção que se encontra classificada de contra-ordenação grave e que faz o condutor incorrer no pagamento de uma coima que pode ir até aos 600 Euros e na inibição de conduzir por um período de um mês a um ano.

http://www.zona-s.pt/default.aspx?Page=2658&articleType=ArticleView&articleId=106

 

A verdade da segurança rodoviária é uma estrada com enormes buracos por serem tapados, com uma enorme dose de BOM SENSO!

 

 

 

 

publicado por Oficial de mecânica às 23:52 | link do post | comentar
Terça-feira, 11.01.11

Mortes na estrada em 2010...

Mortes na estrada voltam a subir em 2010

 

As estradas de Portugal continuam a matar. No ano passado, morreram 747 pessoas, mais 10 do que em 2009 (nºs provisórios).

...mesmo assim, melhor do que em 2001 (em 2001, foram 1466 as pessoas que morreram em acidentes rodoviários). http://www.publico.pt/Sociedade/mortes-na-estrada-voltam-a-subir-em-2010_1474613

 

Em cada dia de 2010 duas pessoas morreram, em média, nas estradas portuguesas.

 

Os números da Autoridade Nacional de Segurança Rodoviária (ANSR) revelam 747 vítimas mortais, mais dez do que em 2009... 44 810 pessoas ficaram feridas.

"OS NÚMEROS ESTÃO A SER MANIPULADOS" O número, no entanto, vai aumentar: é que nos dados não estão incluídas as pessoas que morrem nos 30 dias a seguir ao acidente.

"A fiscalização não está a funcionar", critica Manuel João Ramos, presidente da Associação dos Cidadãos Auto-mobilizados (ACA-M).

Excesso de velocidade, álcool e o uso de telemóvel durante a condução são as causas mais apontadas para o aumento das vítimas mortais em acidentes.

 

"As patrulhas nas estradas simplesmente deixaram de existir.

Além disso, aumentam cada vez mais os comportamentos de risco e a actuação das autoridades está cada vez mais direccionada para as multas e não para as campanhas de prevenção", salienta Manuel João Ramos.

 

De referir ainda que o número de mortes pode chegar perto do milhar, quando forem contabilizadas as vítimas que morrem nos hospitais, cujas estatísticas apontam para um crescimento na ordem dos 30%.

"Com este número espero que o Governo perceba o grande erro que foi a extinção da Brigada de Trânsito (BT), uma unidade organizada e com experiência na fiscalização", finalizou José Alho, presidente da Associação Sócio Profissional Independente da Guarda (ASPIG).

 

Neste momento, a única preocupação das autoridades é mesmo ganhar dinheiro com as infracções. 

Com aumentos de 25 000% nas participações de acidentes, receitas serão de quase três milhões de euros por ano. http://dn.sapo.pt/inicio/portugal/interior.aspx?content_id=1751684

 

"Manuel João Ramos garante ainda que o número de acidentes registados oficialmente não corresponde ao real.

"Agora todos os sinistros sem vítimas não são contabilizados como acidentes, mas como ocorrências"... 

Desde o início deste ano já morreram 15 pessoas e 33 ficaram gravemente feridas.

 

DISCURSO DIRECTO - "ACIDENTES NAS CIDADES AUMENTAM": Paulo Marques, Presidente da ANSR

Correio da Manhã

– O que falhou para haver um aumento no número de mortes em acidentes de viação?

– Dois mortos por dia é um número preocupante?

Paulo Marques

– Temos os dados e agora é preciso analisá-los, vendo o que falhou e o que é necessário fazer.

Este ano, temos indícios de que os acidentes nas cidades aumentaram e cabe-nos a avaliação da Estratégia de Segurança Rodoviária.

– É muito preocupante, porque trata-se de vidas humanas.

Há várias entidades juntas para lutar contra este flagelo.

Tudo vai ser analisado, desde a melhoria da rede rodoviária, do parque automóvel e ainda a fiscalização.

http://www.cmjornal.xl.pt/detalhe/noticias/nacional/portugal/dois-morrem-por-dia

 

Sinistralidade nas estradas subiu pela primeira vez desde 2007

 

A última vez em que houve uma subida no número de mortos nas estradas foi em 2007.

Refira-se que, em 2000, o número de mortes nas estradas foi de 1.629, que comparam com os 747 de 2010.
http://www.rr.pt/informacao_detalhe.aspx?fid=92&did=136802

 

Acidentes: 15 mortos na última semana

Sábado foi o dia que registou o maior número de mortos (cinco), num total de 256 acidentes rodoviários. http://www.cmjornal.xl.pt/detalhe/noticias/ultima-hora/acidentes-15-mortos-na-ultima-semana

 

Bons ventos de Espanha que não chegam às estradas portuguesas.

Não consta que o governo espanhol queira extinguir a Agrupación de Tráfico da Guardia Civil. (ACA-M)

Nuevo descenso de muertes en la carretera durante la Navidad

http://www.elpais.com/articulo/espana/Nuevo/descenso/muertes/carretera/durante/Navidad/elpepiesp/20110110elpepinac_13/Tes

 

A ACA-M respondeu hoje ao pedido da Organização Mundial de Saúde, de apresentação de planos e ideias para a Década de Acção sobre Segurança Rodoviária 2011-2020, apresentando o nosso compromisso para Portugal, até 2020.

http://www.aca-m.org/w/index.php5?title=D%C3%A9cada_Global_de_Ac%C3%A7%C3%A3o_sobre_Seguran%C3%A7a_Rodovi%C3%A1ria

 

Cerca de 1,3 milhões de pessoas morrem cada ano nas estradas do mundo, e entre 20 e 50 milhões sofrem lesões não fatais.

http://www.who.int/violence_injury_prevention/road_safety_status/2009/en/index.html

 

Nenhum condutor que se queixou de obras nas auto-estradas foi reembolsado

Desde que entrou em vigor a legislação - pela Lei 24/2007, de 18 de Julho, regulamentada, quase um ano depois, pelo Decreto Regulamentar 12/2008, de 9 de Junho - o InIR recebeu apenas 41 pedidos de reembolso.

 

As reclamações recebidas pelo instituto regulador diziam respeito a obras no lanço entre Condeixa e Coimbra, na A1; no lanço entre Coina e Palmela da A2 e, na A8, entre Lisboa e Malveira.

 

Já os pedidos de reembolso efectuados junto das concessionárias foram muitos mais.

Só no caso da A8 (entre Lisboa e Leiria, concessionada à Auto-estradas do Atlântico) foram 290 os pedidos de devolução de taxas noticiados.

Ou seja, não é o facto de estar em obras - e de o trânsito não poder circular de uma forma rápida e fluida - que dá direito aos automobilistas a receber as portagens que pagaram. Desde que tenham sido previamente informados da existência de obras e dos constrangimentos (em órgãos de comunicação de audiência local e nacional), que permitam aos automobilistas procurarem alternativas, se as houver, e sempre que haja uma sinalização adequada e que sejam respeitadas as normas de segurança, as taxas de portagem continuam a ser devidas.

http://economia.publico.pt/Noticia/autoestradas-em-obras-ainda-nao-dao-direito-a-reembolsos_1472715

 

Utentes fizeram mais de cinco mil reclamações num ano

O InIR divulga também um ranking que coloca a Brisa no topo das concessionárias que mais reclamações recebem - ao que não é despiciendo o facto de ser ela, também, a que tem uma maior rede concessionada.

Mas se o ranking das queixas priorizar o número de quilómetros concessionados, surge no topo a Lusoponte, com 15,6 reclamações por quilómetro (a média nacional está em 1,77 reclamações por quilómetro).

A grande maioria dos eventos reclamados estão relacionados com a existência de obstáculos na via, designadamente animais e objectos, com cerca de 19 por cento das incidências detectadas pelo InIR em 2009.

Logo de seguida surgem as reclamações relativas às taxas de portagem, e à cobrança dos valores máximos por falta de apresentação de título válido na barreira de portagem.

http://economia.publico.pt/Noticia/utentes-fizeram-mais-de-cinco-mil-reclamacoes-num-ano_1472716

 

Ajuste da altura máxima dos veículos

… à semelhança do que já acontece noutros Estados membros da União Europeia, de modo a melhorar as condições de transporte dos passageiros e permitir o aumento de capacidade em percursos com mais procura. Estes veículos conseguem percorrer vias rodoviárias urbanas de características sinuosas que os veículos articulados em circulação, dadas as suas características, não conseguem percorrer com a necessária rapidez e eficiência, oferecendo, assim, melhores condições e incentivando o transporte colectivo de passageiros, efectuado por empresas públicas ou privadas em detrimento do transporte individual

http://www.legislacao.org/primeira-serie/decreto-lei-n-o-133-2010-veiculos-peso-bruto-veiculo-187090

 

Pedido de acesso aos dados passou pelo tribunal

O PÚBLICO apresentou uma queixa à Entidade Reguladora para a Comunicação Social (ERC), contra a Câmara de Lisboa, por violação do dever de informar e por ter fornecido à agência Lusa informação solicitada pelo jornal… o juiz entendeu que a competência para responder é da Autoridade Nacional de Segurança Rodoviária, enquanto esta, após dezenas de emails e telefonemas, respondeu por escrito que não tinha parte dos dados e que os outros eram da responsabilidade da câmara.

http://jornal.publico.pt/noticia/10-01-2011/pedido-de-acesso-aos-dados-passou-pelo-tribunal-20984904.htm

 

Quando conseguirmos colocar a nossa mente colectiva a trabalhar para um objectivo, sim será possível!

 

 

 

 

 

 

 

 

publicado por Oficial de mecânica às 15:52 | link do post | comentar
Sexta-feira, 07.01.11

A Segurança da Circulação na Auto-estrada…

A28: Concessionária condenada

 

O Tribunal da Relação do Porto condenou a Euroscut Norte, concessionária da A28, a pagar uma indemnização de nove mil euros pelos danos sofridos numa viatura, num acidente provocado pela presença de três cães naquela auto-estrada.

 

O acidente ocorreu em 5 de Outubro de 2007, na zona da Póvoa de Varzim.

http://www.cmjornal.xl.pt/detalhe/noticias/ultima-hora/a28-concessionaria-condenada

 

… Relação sublinha que as concessionárias "têm o primordial dever" de evitar a entrada de animais na auto-estrada, para prevenir acidentes.

Os factos remontam à noite de 05 de Outubro de 2007, quando, na zona da Póvoa de Varzim, uma automobilista foi surpreendida pelo aparecimento de três cães na A28, não conseguindo evitar o embate.

http://tv2.rtp.pt/noticias/index.php?t=Relacao-condena-concessionaria-da-A28-por-acidente-provocado-pela-presenca-de-tres-caes-na-via.rtp&article=404747&layout=10&visual=3&tm=8

 

Igualdade Rodoviária e Acidentes de Viação nas Auto-Estradas

António Menezes Cordeiro- Estudo de Direito Civil Português 2004 Almedina

 

O longo caminho da jurisprudência sobre esta matéria está explanado no livro referido, mas muito mudou depois do Acórdão do STJ – Lisboa, 22 de Junho de 2004 e da Lei n.º 24/2007 de 18 de Julho que Define direitos dos utentes nas vias rodoviárias classificadas como auto -estradas concessionadas, itinerários principais e itinerários complementares.

 

Artigo 12.º Responsabilidade

1 — Nas auto -estradas, com ou sem obras em curso, e em caso de acidente rodoviário, com consequências danosas para pessoas ou bens, o ónus da prova do cumprimento das obrigações de segurança cabe à concessionária, desde que a respectiva causa diga respeito a:

a) Objectos arremessados para a via ou existentes nas faixas de rodagem;

b) Atravessamento de animais;

c) Líquidos na via, quando não resultantes de condições climatéricas anormais.

http://www.dre.pt/pdf1sdip/2007/07/13700/0455004552.PDF

 

 

... - a, salvo caso de força maior devidamente verificado, assegurar permanentemente, em boas condições de segurança e comodidade, a circulação na auto-estrada (Base XXXVI, nº 2 do contrato de concessão).

 

Animais na Auto-estrada...

 

http://cambiantevelador2.blogs.sapo.pt/7196.html

 

Rede de corrupção envolve GNR, Brisa e empresários

 

Revelados radares secretos na A1. Chantagem em fiscalização de camiões

Dois militares da extinta Brigada de Trânsito da GNR, vários empresários do sector dos transportes e dois responsáveis da Brisa são suspeitos de um esquema de corrupção, envolvendo fiscalização e os radares de controlo de velocidade da auto-estrada Porto-Lisboa...

 

O envolvimento de um gestor do centro operacional da Brisa em Santa Maria da Feira, bem como outro elemento da concessionária da auto-estrada A1, surgiu pelo facto de a mulher do cabo exercer funções numa portagem. O militar da GNR pretendia um bom horário de trabalho para ela e chegou ao ponto de aceder a fornecer informação sigilosa - a exacta localização dos radares de controlo de velocidade na auto-estrada.

Noutra ocasião, chegou a avisar, por telefone, que fechou os olhos a uma infracção rodoviária do gestor da Brisa. http://jn.sapo.pt/PaginaInicial/Policia/Interior.aspx?content_id=1749845

 

GNR apreendeu cartas sem razão

 

O provedor de Justiça, Alfredo José de Sousa, alerta para a necessidade de formação dos militares da GNR no que diz respeito aos motivos legais para a apreensão de cartas de condução. O juiz-conselheiro analisou uma queixa que lhe foi dirigida, que descrevia um caso em que militares da GNR tinham apreendido indevidamente um título de condução a um condutor cujo veículo não tinha a inspecção periódica em dia, e concluiu que o procedimento estava incorrecto.

 

Em comunicado, Alfredo José de Sousa sublinha que, "por falta de inspecção periódica obrigatória não pode ser apreendida a carta de condução do condutor do veículo". O provedor entende por isso que, para evitar situações futuras semelhantes, devem ser "reforçadas as instruções transmitidas aos agentes de fiscalização, designadamente os militares da GNR".

 

Este documento oficial lembra ainda que o regime aplicável à apreensão de documentos no acto de verificação de contra-ordenações prevê que "se a sanção respeitar ao condutor (como excesso de velocidade ou álcool no sangue), a apreensão incidirá no título de condução; se a sanção respeitar ao titular do documento de identificação do veículo (como a falta de inspecção periódica ou de seguro obrigatório), serão apreendidos o título de identificação do veículo e o título de registo de propriedade; se a sanção respeitar ao condutor e ele for, simultaneamente, titular do documento de identificação do veículo, serão apreendidos todos os documentos (título de condução, título de identificação do veículo e título de registo de propriedade)".

 

O porta-voz da GNR não esteve disponível para comentar

http://dn.sapo.pt/inicio/portugal/Interior.aspx?content_id=1749607

 

GNR sem meios falha missões

 

Feridos em acidente sem apoio da guarda

http://www.cmjornal.xl.pt/detalhe/noticias/nacional/portugal/gnr-sem-meios-falha-missoes

 

Ciclista morre atropelado por duas viaturas

… seguia de bicicleta na Estrada Nacional 3 - Santarém.

http://www.cmjornal.xl.pt/detalhe/noticias/nacional/portugal/santarem-ciclista-morre-atropelado-por-duas-viaturas

 

 

Se o mundo for contra a verdade, então Atanásio será contra o mundo. Santo Atanásio

 

 

publicado por Oficial de mecânica às 15:52 | link do post | comentar
Terça-feira, 04.01.11

Operação Ano Novo - 2010...

Operação Ano Novo.

Mais de 200 acidentes nas primeiras horas

30 DEZ 10

http://tsf.sapo.pt/PaginaInicial/Vida/Interior.aspx?content_id=1745461

 

GNR contabiliza 331 acidentes no primeiro dia

31 DEZ 10

http://tsf.sapo.pt/PaginaInicial/Vida/Interior.aspx?content_id=1746241

 

Cinco mortes em quatro dias

... a GNR registou 916 acidentes, menos 187 do que no ano passado.

Destes sinistros, resultaram cinco mortos, menos dois do que em 2009.

http://tv1.rtp.pt/noticias/index.php?t=Cinco-mortes-em-quatro-dias-de-Operacao-Ano-Novo.rtp&article=403689&layout=10&visual=3&tm=8

 

Será que alguém poderá explicar, algum dia, a extinção da Brigada de Trânsito da GNR.

 

Depois da extinção da Brigada de Trânsito, as Operações pelo Ano Novo reduziram 2 dias.

 

Em 2008 a operação Ano Novo foi entre 30 de Dezembro a 4 de Janeiro - 6 dias.

Com a extinção em 2009 da BT, essa operação foi efectuada entre 30 de Dezembro e 3 de Janeiro - 5 dias.

A última Operação - Ano Novo, foi entre os dias 30 de Dezembro e 2 de Janeiro, 4 dias - menos 2.

Assim, noticiou-se provisoriamente que existiu uma redução do números de mortos, feridos ligeiros e graves; no entanto, também foram reduzidos os dias da operação.

O primeiro dia útil era sempre inserido nas operações da Extinta Brigada de Trânsito, hoje cessa no feriado ou domingo às 24h00.

 

Fica neste mundo de almas, a ruína visível, a desgraça patente, com as trevas a cobrir o seu “falso” caminho.

F. Brás

 

Ver video - Programa Companhia das Manhãs com Hernâni Carvalho

http://sic.sapo.pt/online/video/programas/companhia-das-manhas/2011/1/registo-criminal03-01-2011-135035.htm

 

Mil mortos nas estradas em 2010

 

«Provavelmente este ano vai encerrar com mil mortos».

A previsão é de José Trigoso, director-geral da Prevenção Rodoviária Portuguesa, referindo-se ao novo método de contagem da sinistralidade ( mortos a 30 dias ), que entrou em vigor este ano e vai permitir saber quantas vítimas perdem a vida já nos hospitais, após o acidente.

 

Só até 21 de Dezembro, note-se, já morreram 725 pessoas, mais cinco do que em igual período de 2009.

Defendendo que este padrão se aproxima mais da «realidade», Trigoso sublinha que é preciso redireccionar esforços para a segurança dos peões e dentro das localidades:

«Os dados (disponíveis apenas até Maio) mostram que existe um acréscimo geral de 35% de mortos.

Dentro das localidades, o aumento é de 48% e, na categoria dos peões, o agravamento é de 82%».

http://sol.sapo.pt/inicio/Sociedade/Interior.aspx?content_id=8035

 

Manuel Malheiros, Governador Civil de Setúbal

Continuaremos a trabalhar no sentido de reforçar o sentimento de segurança

http://www.rostos.pt/inicio2.asp?cronica=30608

 

34 Mortos até Novembro em acidentes com tractores

 

“Portugal é o segundo país da União Europeia com mais mortos neste tipo de acidentes por milhão de habitantes, atrás da Grécia…”

Nos últimos dez anos, morreram em Portugal pelos menos 354 pessoas em acidentes envolvendo tractores, o que dá uma média de 35 mortos/ano.

Até Novembro, foram contabilizados 33 mortos. Para 2011, estão prometidas várias acções de sensibilização. Em Dezembro, pelo mais um morto num acidente deste género foi confirmado.

Segundo a Confederação Nacional da Agricultura (CNA), até Novembro registaram-se 54 acidentes com máquinas agrícolas, de que resultaram 33 mortos e um total de 37 feridos, 21 deles em estado grave.

A principal causa das mortes foi o reviramento do tractor - o acidente mais comum -, seguido dos atropelamentos, quedas e esmagamento do condutor. Os dados, que resultam de uma recolha informal feita através de notícias de jornais, foram cedidos à CNA durante uma acção de formação da Direcção-Geral de Agricultura e Desenvolvimento Rural. Indiciam um aumento de mortes face ao ano passado.

 

Os números da Autoridade Nacional de Segurança Rodoviária (ANSR) - que apenas contabiliza os acidentes que na via pública, deixando de fora os muitos que ocorrem em terrenos agrícolas - indicam que, em 2009, morreram nas estradas portuguesas 28 pessoas em acidentes envolvendo tractores, na maior parte dos casos os condutores (24).

 

Portugal é o segundo país da União Europeia com mais mortos neste tipo de acidentes por milhão de habitantes, atrás da Grécia, segundo a ANSR.

Para João Filipe, técnico da CNA, o "envelhecimento" do parque de máquinas agrícolas português e a "negligência" dos agricultores são as principais causas deste elevado número de acidentes que, em seu entender, só será resolvido com um forte investimento em sensibilização e formação profissional dos agricultores.

De acordo com este responsável, ao problema de um parque de máquinas "obsoleto" e sem os mais modernos equipamentos de segurança, junta-se o facto de, muitas vezes, serem os próprios agricultores a retirarem estes equipamentos de protecção (como os arcos e os quadros que os protegem em caso de reviramento), por os considerarem "incómodos", designadamente nos terrenos com árvores.

Além disso, garante, "vêem-se frequentemente estruturas adaptadas pelos próprios agricultores, não testadas" e a utilização dos tractores para o transporte de pessoas, incluindo crianças, quando deviam ser apenas utilizados pelo condutor.

"Há muita negligência por parte dos utilizadores", reconhece, lamentando a falta de investimento do Governo em acções de formação e em apoios financeiros, para que os agricultores possam substituir as suas máquinas. Parlamento recomenda ao Governo apoios para máquinas...

http://jn.sapo.pt/PaginaInicial/Nacional/Interior.aspx?content_id=1731290

 

Comandante de posto da GNR "chefia-se a ele próprio"

... o presidente da ASPIG diz que existem "pelo menos mais 150 postos" territoriais da GNR espalhados pelo país que "deveriam ser encerrados", uma vez que não dispõem dos efectivos necessários para garantir a segurança às populações... lamentando a "falta de coragem política" para reestruturar o dispositivo territorial da GNR.

 

"Pelas nossas contas, haverá 150 postos da GNR que nem sequer dispõem dos efectivos necessários para mandar uma patrulha para a estrada."

... o "desenho" do actual dispositivo da GNR "remonta a 1920, quando a distribuição populacional era muito diferente e os guardas trabalhavam 24 horas sobre 24 horas sem mudarem de roupa".

http://dn.sapo.pt/inicio/portugal/Interior.aspx?content_id=1747937&seccao=Sul

 

 

 

publicado por Oficial de mecânica às 00:47 | link do post | comentar

mais sobre mim

pesquisar neste blog

 

Janeiro 2011

D
S
T
Q
Q
S
S
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
12
13
15
16
17
18
20
21
22
23
25
26
27
29
30
31

posts recentes

arquivos

subscrever feeds

blogs SAPO