Quinta-feira, 07.01.16

Mega-Camiões ...

Mega-Camiões geram discórdia em Espanha

Existe um clima de discórdia quanto à permissão da circulação dos mega-camiões com 25,25 metros de cumprimento e 60 toneladas de peso bruto em território espanhol, tendo já sido publicado no Boletim Oficial do Estado (BOE) espanhol a Ordem que altera o anexo IX do Regulamento Geral de Veículos no sentido de permitir a circulação dos chamados mega-camiões. O governo espanhol justifica a medida dizendo que os avanços tecnológicos dos veículos e das estradas permitem a circulação de maiores dimensões e maior peso bruto, e acrescenta que os novos conjuntos aumentarão a eficiência e a competitividade do transporte rodoviário de mercadorias.

Todavia, os mega-camiões não poderão circular livremente pelas estradas espanholas. Será necessária autorização prévia, sujeita à definição do percurso, sendo que a viagem só poderá ser feita ponto a ponto, numa distância mínima de 150 quilómetros, percorrendo apenas 50 quilómetros em estradas convencionais. A Anfac, associação espanhola de construtores automóveis, estima-se que a introdução dos mega-camiões poderá gerar benefícios de 700 milhões de euros anuais para a sociedade. A associação calcula que o preço da tonelada-km transportada poderá baixar 22%, assim como serão reduzidas as emissões poluentes.

Transportadores temem excesso de oferta

A Fetransa, associação de transportadores autónomos, considera, ao invés, que a autorização da circulação dos conjuntos de 25,25 metros e 60 toneladas de peso bruto tenderá a aumentar os percursos em vazio e os veículos imobilizados por falta de trabalho. A Fetransa sustenta que existe já um excesso de oferta de capacidade de transporte no mercado, que tenderá a agravar-se com os novos veículos. Criticado é também o texto legal agora publicado, considerado vago no que toca às autorizações de transporte que terão de ser emitidas previamente, e também no que se refere às vias por onde os mega-camiões podem circular, limitando-se a impor a utilização das auto-estradas e vias rápidas “sempre que possível”. Criticado é ainda o facto de não serem exigidos requisitos específicos para os motoristas que conduzirão os mega-pesados.

Fonte : Transportes & Negócios

 

 

Eficiência no transporte rodoviário

 

Hannover (2008) realizou-se a 62ª edição do Salão de Veículos Comerciais, um simpósio subordinado ao tema a Eficiência no transporte rodoviário. Entre os temas “quentes” em debate, esteve o objetivo da política de transportes europeia.

A utilização dos mega camiões, aliada a estratégias logísticas inovadoras, constitui a melhor resposta possível da indústria de transportes rodoviários para absorver de forma eficaz o crescimento sustentado do transporte de mercadorias previsto na Europa e promover o princípio da comodidade, foi a principal conclusão do simpósio internacional promovido no decurso da 62º edição do Salão Internacional de Veículos Utilitários (IAA).

… «no decurso dos testes efetuados com ecocombis na Alemanha, ficou provado que o consumo combustível pode baixar entre 15 e 30% por tonelada transportada» … um estudo da Comissão Europeia, refere que estes conjuntos modulares permitem a redução de pelo menos 5 milhões de toneladas de dióxido de carbono na zona Euro.

O Grupo Luís Simões apresentou ao IMTT – Instituto de Mobilidade e Transportes Terrestres um projeto-piloto para a utilização de dois megacamiões (2007).

 

Um mega camião é um conjunto articulado rodoviário com um peso bruto até 60 toneladas e um comprimento máximo até 24 metros sendo apontado como um meio de transporte sustentável.

 

Uma vantagem apontada para esta solução é o facto de dois veículos conseguirem transportar o mesmo volume de carga do que três conjuntos articulados de 40 toneladas, contribuindo para uma redução do tráfego rodoviário e para uma diminuição no consumo de combustível até 30 por cento.

Nota: "está demonstrado que um camião destrói o pavimento duas mil vezes mais do que um automóvel ligeiro, mas não paga duas mil vezes mais portagem".

 

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publicado por Oficial de mecânica às 00:05 | link do post | comentar
Sexta-feira, 01.01.16

Assistência nas Autoestradas.

Oficiais de Mecânica.

O profissional que, na posse de bons conhecimentos de mecânica e eletricidade-auto, procede a patrulhamentos ao longo da autoestrada, assegurando a vigilância e a assistência aos utentes em situações de avaria e/ou sinistros. Pode realizar pequenas operações de montagem e reparação automóvel, utilizando equipamento adequado.

 

Falta desenvolver em Portugal uma consciência relativa a esta profissão e transformar o conhecimento desta em prol da segurança rodoviária. É o conhecimento que salva vidas neste terrível destino de tantos morrerem em acidentes de viação. Há que refletir sobre a diferença entre informação e conhecimento. Refletir na oportunidade de recolher informação sobre a prevenção, sobre a sinalização e sobre os perigos não espelhados da verdadeira realidade a que estes profissionais estão sujeitos.

 

Infraestrutura/ Tecnologia automóvel

O condutor é levado a confiar no sentimento de segurança transmitido pela tecnologia no automóvel. A boa insonorização, os mecanismos mecânicos e eletrónicos de estabilização nos automóveis da atualidade, fazem esquecer, quantas vezes que a lei da física se mantém, independentemente da tecnologia adotada.

A engenharia automóvel permite salvar muitas vidas quando ocorre um embate violento. A capacidade de amortecimento do impacto, conseguida nos recentes automóveis, tem, em situações de acidente, melhorado consideravelmente os danos que qualquer embate pode causar, tanto aos peões como ao próprio condutor. Contudo, as capacidades humanas, as suas falhas, a sua resistência, os seus limites nos tempos de reação, etc., são as que sempre foram e as estatísticas da sinistralidade, continuam a demonstrar essa realidade com a frieza dos números.

Na estatística dos números, cada número, conta a história de uma vida, daqueles que morrem, dos que ficam feridos, dos familiares e amigos. E os prejuízos multiplicam-se. Desde os humanos em vítimas mortais e feridos graves, aos custos na saúde, consequências emocionais, perdas de produtividade, etc.

Por incrível, em Portugal a taxa de motorização é superior aos países do Norte da Europa. Os fatores para essa realidade podem ir desde, os sociais, mau planeamento das cidades, entre outros, cujo crescimento foi feito à margem de qualquer prioridade da utilização do transporte público.

 

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publicado por Oficial de mecânica às 12:32 | link do post | comentar

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