Passadeiras - São João da Caparica ...
Entidades como a ANSR ou o InIR, I.P., não cumprem a sua missão de garantir a equidade, a qualidade e a segurança, bem como os direitos dos utentes das infraestruturas rodoviárias na Estratégia Nacional de Segurança Rodoviária.
Os Tribunais não defendem condignamente os direitos constitucionais das vítimas de acidentes rodoviários quando demoram nove anos a que seja paga uma indemnização após um acidente incapacitante.
Indemnização paga nove anos após acidente que incapacitou estudante.
Um caso de indemnização por um acidente à porta da escola Manuel Laranjeira, em Novembro de 2001, demorou mais de nove anos a ser resolvido. Um estudante, então com 17 anos, foi atropelado, perdeu massa encefálica e ficou com incapacidade geral de 60%. Em concreto, a vítima do embate com a máquina industrial sofreu um traumatismo craniano, feridas graves na cabeça e sequelas nos braços, nas pernas e a nível neurológico. Ao ponto de ficar impossibilitado de várias atividades físicas normais, como correr, praticar desporto, frequentar locais de lazer com elevados níveis de ruído, levantar objetos e estar de pé mais do que alguns minutos, uma vez que ficou com a perna direita mais curta.
Além disso, ficou desfigurado com várias cicatrizes no rosto, sofre de cefaleias, esquecimento, sensação de pânico, tem sérias dificuldades de visão e vive no "terror permanente de, no futuro, desenvolver epilepsia ou contusão cerebral". Tudo isto foi dado como provado num processo contra a companhia de seguros "Império-Bonança", face à ausência de acordo fora do tribunal, perante um acidente de culpa exclusiva do condutor da máquina industrial. O Supremo Tribunal de Justiça acabou por decidir pela atribuição de uma indemnização de 400 mil euros. A seguradora pretendia pagar, apenas, no máximo 93 mil euros. Isto porque, segundo a argumentação dos advogados no processo, "sendo ainda muito jovem à data do sinistro, a vítima pode adequar a sua formação às sequelas de que é portador, minorando ou mesmo excluindo o impacto que elas possam vir a ter na sua vida profissional futura e na sua capacidade de ganho". Pois - sublinharam - "as sequelas de que é portador não o incapacitam para o exercício de funções que não envolvam esforços dos seus membros".
O Tribunal de Gaia e a Relação do Porto condenaram a seguradora e fixaram uma indemnização no montante de 552 mil euros, atendendo também a tratamentos médicos, cirurgias e consultas de psiquiatria que o lesado não vai conseguir evitar durante toda a vida, e também à incapacidade geral permanente para o trabalho fixada por perícias médico-legais: 50%, no presente, e, a título de dano futuro, mais 10%.
Porém, mediante recurso da companhia de seguros, o Supremo resolveu baixar a indemnização para 400 mil euros, mais juros de 72 mil euros, sob o argumento de "equidade".
A seguradora defendia ter de pagar menos de 100 mil euros, atendendo à tabela de uma portaria de 2008. Em Novembro de 2001, o jovem frequentava um curso na Escola Secundária Dr. Manuel Laranjeira, em Espinho, quando foi atropelado pela máquina industrial. De acordo com os factos dados como provados no processo, esteve uma semana em estado de coma, foi submetido a sete intervenções cirúrgicas e teve de fazer oito transfusões de sangue.
Depois, andou três meses de cadeira de rodas e mais alguns meses com ajuda de bengala. Na escola, era considerado um estudante aplicado e com aproveitamento superior aos colegas.
http://www.jn.pt/PaginaInicial/Policia/Interior.aspx?content_id=1764129&page=-1
Sesimbra: Américo Costa, 76 anos, foi atingido por uma moto
Eram nove da manhã quando Américo Costa, um mecânico aposentado de 76 anos, estacionou o Mercedes junto à pastelaria da Cotovia, Sesimbra, onde ia diariamente há onze anos. Quando começou a atravessar a estrada, uma moto atropelou-o. Morreu na ambulância.
Apesar de aposentado, Américo Costa mantinha uma oficina na zona de Sintra onde reconstruía carros e dedicava-se à criação de galinhas e coelhos. Morador em Sesimbra, parava sempre na mesma pastelaria para tomar o pequeno-almoço.
"Comia um queque e bebia uma meia de leite", disse Tânia Marçalo, filha da dona da pastelaria. Ontem, Américo Costa repetiu o mesmo ritual.
"A minha mãe até lhe fez um queque especial porque ele se tinha queixado ontem [anteontem] ", recordou Tânia Marçalo. Depois de estacionar o automóvel, o mecânico preparou--se para atravessar a estrada.
"Contaram-nos que um camião parou para ele atravessar e depois uma moto contornou o pesado e atropelou-o", disse Pedro Costa, neto da vítima. O idoso foi projetado para o lado oposto da avenida e caiu inanimado. Apesar de ainda ter sido assistido, faleceu a caminho do hospital. O motociclista não abandonou o local do acidente e foi interrogado pela GNR, tendo o processo agora baixado a inquérito. (Noticia CM).
Reino Unido- Português condenado a 32 meses prisão por condução perigosa
Um motorista português foi condenado a dois anos e oito meses de prisão no Reino Unido após ter causado um acidente que resultou na morte de um soldado britânico. A sentença foi decretada na passada sexta-feira no tribunal criminal de York, no norte de Inglaterra, noticiou a imprensa britânica. O acidente aconteceu em Agosto, após João Garcia ter feito uma entrega de autorrádios no norte de Inglaterra. No julgamento foi revelado que o português tinha feito a viagem de quase 2 500 quilómetros entre Portugal e Inglaterra em menos de dois dias. A falta de descanso terá estado na origem do acidente, que causou a morte a James Ashdown, um soldado de 23 anos que tinha feito serviço no Afeganistão. No mesmo carro seguia a filha de sete meses e a mulher, grávida de dois meses, que escaparam ilesas, mas o cunhado ficou ferido com gravidade. O português, de 32 anos, que também não ficou ferido, admitiu a acusação de condução perigosa.
http://diariodigital.sapo.pt/news.asp?section_id=13&id_news=489832
30-08-2014 ... aparatoso acidente com três feridos dois dos quais em estado grave.
O acidente ocorre quando uma viatura da marca Mercedes estava parada para dar passagem a dois peões na passadeira e
é abalroada por uma outra viatura da marca Alfa Romeu pela traseira que faz com que a viatura parada avance e embata
nos peões e os projete a mais de 7 metros de distância.
As pessoas que diariamente atravessam as passadeiras na Avenida Afonso de Albuquerque
em São João da Caparica são confrontados com condutores que não respeitam os peões nas
passadeiras nem os limites de velocidade.
fotos: Miguel Santos (Facebook)