Domingo, 24.02.13

Mulher morre atropelada na A41 quando sinalizava carro...

Mulher morre atropelada na A41 depois de sair do carro acidentado

Uma mulher, de 41 anos, foi atropelada na A41, na madrugada de ontem, na zona de Alfena (Valongo), por estar na faixa de rodagem depois de ter sofrido um embate na parte de trás do Mercedes SLK que conduzia.

O choque com a carrinha Renault Megane que a atropelou foi tão violento que a vítima foi projetada mais de 20 metros, vindo a morrer no Hospital de S. João, no Porto.

O acidente, no sentido Paços de Ferreira/Porto, deu-se por volta das 4.40 horas.

A condutora, que tudo indica tratar-se de Eduarda Maria Ferreira, proprietária do carro, residia junto ao Norteshopping, em Matosinhos, e regressava a casa sozinha depois de ter estado com amigos numa discoteca.

O percurso foi interrompido a pouco mais de 15 minutos de casa, quando o carro que conduzia levou um toque na traseira, que a fez perder o controlo e despistar-se, embatendo nos railes de proteção da autoestrada.

Porém, as causas do embate estão ainda por apurar.

Do primeiro acidente resultaram três feridos ligeiros, que foram transportados, apenas por precaução, ao Hospital de S. João, no Porto.

"Fomos alertados para a colisão de dois veículos que teria provocado três feridos.

Chegados ao local, verificamos que, afinal, havia cinco vítimas, uma delas uma criança, de 12 anos", contou, ao JN, Pedro Alves, comandante dos Bombeiros Voluntários de Lordelo, Paredes, corporação que foi acionada para o local por estar mais próxima do acidente.

A mesma fonte referiu que um dos feridos encontrava-se "fora da faixa de rodagem em estado muito grave", após ter sido atropelado quando se encontrava fora da viatura a tratar das formalidades do acidente em que esteve envolvida.

A vítima foi rapidamente assistida no local por uma viatura de emergência médica do S. João e pelos bombeiros de Lordelo e de Ermesinde.

A mulher morreu horas depois no hospital.

 

http://www.jn.pt/paginainicial/pais/concelho.aspx?Distrito=Porto&Concelho=Valongo&Option=Interior&content_id=3071294

João Nabais fica ferido depois de ser atropelado na A1

Advogado atingido quando sinalizava carro, após despiste ao sair do carro para colocar o triângulo de sinalização.

Assistido nos Hospitais da Universidade de Coimbra, foi transferido para Hospital de Santa Maria, em Lisboa, onde ficou internado com um traumatismo crânio-encefálico, fraturas na bacia, no perónio e em duas costelas.

O acidente ocorreu às 23h30 ao quilómetro 200, entre os nós da Mealhada e Coimbra-Norte, no sentido Norte/Sul, numa altura em que chovia com intensidade e caía granizo.

Além das viaturas envolvidas no atropelamento, despistaram-se outras duas.

O Jaguar S Type do advogado, de 57 anos, foi a segunda viatura a despistar-se, chocando com o separador do lado direito.

Ao sair do carro, para colocar o triângulo de sinalização, foi atropelado por um Audi A4, que também entrou em despiste.

 

http://www.cmjornal.xl.pt/detalhe/noticias/nacional/portugal/joao-nabais-atropelado-na-a1---014247867

 

 

 

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Segunda-feira, 18.02.13

Tempos de reação - Segurança Rodoviária...

Segurança Rodoviária

 

Só uma sinalização adequada constitui uma efetiva medida de prevenção aos riscos a que os trabalhadores a operar numa plataforma rodoviária estão expostos. A maioria das empresas em Portugal, ligadas à assistência nas estradas, não tem métodos internos sérios de investigação dos acidentes ocorridos com os seus trabalhadores.

 

Em Portugal não há o “hábito” da partilha de boas práticas, e nem mesmo em empresas que se dizem com responsabilidade social. A Segurança no Trabalho (SHST) deveria ser preventiva. De outra forma, qualquer programa de prevenção de riscos profissionais se tornar ineficaz.

 

A sinalização deve ser colocada para que o condutor tenha tempo para a sua apreensão e reaja atempadamente - Tempos de reação:

Para 120 Km/h (120.000 m/h) e com a sinalização a 500 metros, o condutor tem apenas 15 segundos para reagir.

 

Tem sido aconchego "ideal" na consciência social e nas entidades com responsabilidade na fiscalização rodoviária, centrar a culpa na velocidade/excessiva ou no excesso de velocidade. Provavelmente, porque existe uma enorme lacuna em matéria de fiscalização da Sinalização Temporária de acidentes e de obstáculos ocasionais nas vias concessionadas.

 

Sinalização que, por vezes, é inexistente ou quando surge, resume-se a uma placa indicativa única, mesmo em cima do acidente ou do perigo, não deixando praticamente ao condutor capacidade de decisão em tempo útil para que este escolha, antecipadamente, a atitude correta a tomar.

 

Quando acontecem "novos" acidentes, devido a lacunas na sinalização (temporária) de um acidente já existente, as autoridades policiais não hesitam em apontar o excesso de velocidade como a causa principal, o que deixa à partida qualquer investigação mais “profunda” ao acidente, seriamente comprometida.

Como resultado, os veredictos nos Tribunais Portugueses, talvez por suscitar responsabilidades melindrosas, criminais, cíveis e até mesmo politicas, tem emanado poucas decisões desfavoráveis a agentes ou entidades responsáveis pela assistência nas estradas.

 

Não se obtendo, por essas mesmas razões, grandes efeitos em queixas apresentadas junto de entidades com responsabilidade de fiscalização nessa área. No entanto, o princípio de confiança do condutor com uma estrada ou autoestrada concessionada, não pode e não devia de ser traído por quem detêm a responsabilidade na sinalização dos locais que possam oferecer perigo ou restrições especiais para o trânsito.

 

Na maior parte das situações esquece-se de que a “gestão do perigo” é acautelada na pré-sinalização, quantas vezes, gravemente violada e impossibilitando que o condutor faça uma avaliação do perigo. Argumenta-se demasiadas vezes que houve falta de atenção ou que o condutor circulava em excesso de velocidade, mas no mínimo deveria de haver partilha de culpa, principalmente, quando os requisitos legais não tivessem sido observados.

 

Se um condutor circula numa estrada com uma sinalização que permita circular até 120 Km/h, como o caso das Autoestradas, fará uma "gestão do perigo" e arrisca os 130 ou 140 km/h (sempre 10 ou 20 km/h acima do indicado), a maioria dos automobilistas fazem-no. O condutor sente que vai com condições de segurança com um excesso de 10 ou 20 km/h acima do permitido e, se circula numa autoestrada concessionada, a sua expectativa é de que a estrada em que circula estará desobstruída ou, em caso contrário, devidamente sinalizada.

 

É nessa sinalização (temporária) que se revela a importância fundamental na “gestão do perigo” com que o condutor contará numa determinada situação. Na colocação de Sinalização Temporária haverá que ter em conta, não apenas a colocação dos sinais, mas o bom senso na sua adaptabilidade:

 

* Condições atmosféricas (chuva, nevoeiro, etc.);

* Visibilidade (dia, noite, etc.);

* Configuração do traçado onde se encontra o acidente e/ou o obstáculo (curva, lomba, etc.);

* Características (nº de vias, com/sem berma, etc.);

* Intensidade do tráfego (volume, velocidade na zona, +- veículos pesados, etc.);

* Provável gravidade e/ou provável duração (meios envolvidos, etc.).

 

 

Eu não inventei nada. Eu redescobri.

August Rodin

 

 

 

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Terça-feira, 12.02.13

Brisa - perda de qualidade de sociedade aberta ...

CMVM dá 15 dias a Tagus para compensar pequenos investidores e tirar Brisa da bolsa

 

A Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM) deu 15 dias à Tagus, dona da Brisa, para apresentar "um mecanismo adequado à proteção dos investidores", ou seja uma compensação aos acionistas minoritários, condição para retirar a empresa de bolsa.
Em comunicado hoje divulgado, a Tagus - holding detida pelo grupo Mello e pelo fundo de investimento Arcus - diz ter sido notificada na sexta-feira "da decisão da CMVM de deferir o pedido de perda de qualidade da sociedade aberta da Brisa (saída de bolsa) desde que, no prazo de 15 dias úteis, seja apresentado pela Tagus à CMVM um mecanismo de saída adequado à proteção dos investidores que não venderam na OPA (Oferta Pública de Aquisição)". Por seu lado, a Tagus afirma estar ainda "a analisar o conteúdo" desta decisão da CMVM, "não tendo tomado qualquer decisão relativamente a eventuais formas de reação contra essa decisão ou quanto à implementação de um mecanismo de saída para acionistas da Brisa". O grupo reitera ainda discordar das condições impostas pelo regulador do mercado. "A Tagus reitera o entendimento que manifestou à CMVM em sede de audiência prévia, de que é contrária à lei a imposição pela CMVM de quaisquer condições para o deferimento do seu pedido de perda de qualidade de sociedade aberta da Brisa, designadamente a sua sujeição à implementação de um mecanismo de saída dos acionistas da Brisa que não hajam vendido as suas ações na OPA", lê-se no comunicado.
Já a CMVM esclarece que a contrapartida a oferecer pela Tagus "deverá ser compatível" com o exigido no Código dos Valores Mobiliários e que o deferimento do pedido de perda de qualidade de sociedade aberta "apenas se torna eficaz após ratificação pela CMVM do mecanismo de saída e da sua concretização". A Tagus entregou na CMVM um pedido para a perda de qualidade de sociedade aberta da Brisa após a conclusão da OPA em que conseguiu 92,06% dos votos da Brisa, portanto, acima dos 90% do que a lei refere.

http://www.oje.pt//noticias/mercados/cmvm-da-15-dias-a-tagus-para-compensar-pequenos-investidores-e-tirar-brisa-da-bolsa

 

 

Tagus propôs pagar dois euros aos accionistas da Brisa

 

A CMVM aceitou que a oferta se estenda a todos os detentores de acções da Brisa, mas recusou a proposta quanto à fixação do preço.   

A CMVM que tomou hoje a decisão quanto ao pedido da Tagus de perda de qualidade de sociedade aberta da Brisa, exigindo nos próximos 15 dias úteis, a compra das acções aos minoritários, a um preço fixado pelos métodos legais, enviou agora um comunicado ao mercado em que relata as negociações com a Tagus.

"A CMVM solicitou à Tagus que, até ao dia 1 de fevereiro de 2013, prestasse esclarecimentos quanto à determinação da contrapartida, com indicação da respectiva fórmula de cálculo e o seu valor final, no pressuposto de que o mecanismo de saída apresentado viesse a ser aceite pela CMVM". Mas a Tagus requereu um prazo adicional "para prestar os esclarecimentos solicitados pela CMVM relativamente ao mecanismo de determinação da contrapartida que se disponibilizou para implementar". Foi então concedido o prazo adicional de 2 dias úteis. "A 5 de Fevereiro de 2013 a Tagus veio responder estar a equacionar a aplicação de um mecanismo de determinação da contrapartida que terá por referência os "...preços de mercado das acções da Brisa no período pós OPA, por forma a que tal valor possa respeitar o disposto na alínea b) do n.º 1 do art. 188.º do Código dos Valores Mobiliários, porquanto se presume que, na data de implementação do mecanismo de saída, a cotação média ponderada das acções da Brisa nos seis meses imediatamente anteriores à data dessa implementação não será superior a €2 (dois euros) por acção". Para convencer o regulador a Tagus comunica estar "igualmente a considerar estender este mecanismo de saída a todos os accionistas da Brisa, independentemente da data em que tenham adquirido as suas acções".

Agora a CMVM diz que aceita que a Tagus estenda a oferta a todos, mas o preço da OPA (2,76 euros por acção) é que é a referência. Ou em alternativa recorrendo a um auditor independente ou a um ROC independente.

A CMVM explica a sua decisão no contexto do poder que tem para decidir a perda de qualidade de sociedade aberta:"No âmbito de tal função compete à CMVM, por se encontrar legalmente vinculada à prática dos actos necessários para assegurar a efectividade dos princípios referidos no art. 358.º, ter especialmente em consideração o princípio de protecção dos investidores, previsto na al. a) do referido artigo". Acrescentado que "em face do exposto conclui-se que, para autorizar a perda de qualidade de sociedade aberta nos termos da al. a) do n.º 1 do art. 27.º, a CMVM está vinculada a um processo de interpretação dos factos e de aplicação do direito, de acordo com todas as dimensões convocáveis de um típico juízo de legalidade".

A Tagus até ao dia 1 de Março para tomar a iniciativa de comprar as acções aos minoritários, caso contrário o pedido de perda de qualidade de sociedade aberta fica indiferido pela CMVM.

http://economico.sapo.pt/noticias/tagus-propos-pagar-dois-euros-aos-accionistas-da-brisa_162435.html

 

 

Brisa - força laboral...

http://cambiantevelador2.blogs.sapo.pt/36877.html

 

 

 

 

publicado por Oficial de mecânica às 10:52 | link do post | comentar
Domingo, 10.02.13

Polícia de Trânsito - 2015 ...

Polícia “Única.”

 

Polícia de Trânsito

A sinistralidade em Portugal sempre foi elevada.

 

Não foi apenas pelo facto da extinção da Brigada de Trânsito da GNR, em Janeiro de 2009, pelo então ministro da Administração Interna, António Costa que a situação se agravou.

 

Para que a segurança rodoviária em Portugal tenha realmente uma melhoria significativa, é necessária uma revisão de todo o modelo de fiscalização e de atuação, e não passa apenas pela reativação em pleno da Brigada de Trânsito da Guarda Nacional Republicana.

 

Nas grandes áreas metropolitanas das capitais existe uma força policial, a PSP que também conta com um departamento e agentes especializados em trânsito.

 

Na sequência da extinção da BT da GNR, deveria ter sido criado um projeto integrado de policiamento e de patrulhamento para todas as estradas nacionais, incluindo as autoestradas.

 

Os agentes da GNR-BT, afetos ao serviço exclusivo da autoestrada, não deveriam ser retirados desse serviço específico.

Não pode ser ocultada referência a uma unidade especializada no auxílio ao automobilista em autoestrada, independentemente, dos meios afetos à assistência rodoviária que as concessionárias estejam obrigadas por contrato de concessão com o Estado.

 

Atualmente, os meios policiais estão totalmente desarticulados entre si, e entre a assistência aos utentes das vias concessionadas - funcionando cada um a seu “modo”.

 

Para alcançar o objetivo na ESTRATÉGIA NACIONAL DE SEGURANÇA RODOVIÁRIA 2008-2015, será necessário "diminuir ao máximo o tempo de resposta no atendimento ao automobilista, e aumentar a presença de uma “polícia de trânsito” nas estradas, articulada, em conjunto, com os meios afetos à assistência e de responsabilidade das concessionárias de estradas e autoestradas. Caso contrário, continuaremos com os mesmos índices de acidentes, feridos e mortes nas estradas portuguesas.

 

 

"A verdade, a amarga verdade." Danton

 

 

 

 

 

publicado por Oficial de mecânica às 20:50 | link do post | comentar
Segunda-feira, 04.02.13

Velocidade... a mais intoxicante das drogas...

A apetência pela velocidade... mantêm o êxtase e as faculdades cognitivas simultaneamente.

Muitos anseiam por autoestradas em Portugal sem limite de velocidade para não temer um encontro com os radares da brigada de trânsito.

 

A partir de Janeiro de 2010... o número de mortos resultantes de acidentes de viação em Portugal passaram a ter uma contabilização a 30 dias. 

Desde 23 Junho de 2004, com a criação dos Núcleos de Investigação Criminal (NICAV) da GNR que “todos” os mortos ocorridos no local do acidente ou posteriormente, sob a contabilidade a “30 dias”, são do conhecimento da GNR.

 

Em Janeiro de 2009, deu-se a extinção da Brigada de Trânsito da GNR pelo então ministro da Administração Interna, António Costa.

O Governo criou uma nova estrutura, denominada: Divisão de Prevenção e Segurança Rodoviária. 

Tem a cargo o planeamento das operações e recolha de informação, bem como outras competências na área do trânsito.

Justifica que só uma unidade com competência em trânsito, poderá contribuir para uma redução da sinistralidade nas estradas portuguesas.

O policiamento do trânsito tem que ser contínuo e não deve parar por jurisdições ou estradas com menor fluxo de tráfego.

Em Portugal, os custos sócio-económicos directos ou indirectos da sinistralidade rodoviária podem chegar aos 3% do produto interno bruto (PIB) e coloca o país, entre os dez países com maior número de mortos devido a acidentes de viação (Comissão Europeia).

 

Todos os Estados membros são confrontados com o problema da segurança rodoviária.

 

Estima-se que em 2020 a sinistralidade rodoviária seja a terceira causa de morte a nível mundial, sendo a primeira as doenças cardíacas e a segunda a depressão.

 

As principais causas dos acidentes estão determinadas.

 

- A velocidade excessiva causa cerca de um terço dos acidentes mortais e graves.

- A taxa excessiva de alcoolemia está como responsável por grande número de sinistros.

- A condução sob influência de drogas e fadiga.

- A não utilização dos cintos de segurança, dos capacetes de protecção.

- A falta da utilização de sistemas de retenção – vulgo, cadeirinhas, etc.

 

Os automóveis actuais são muito mais seguros em termos de protecção oferecida pelos equipamentos de segurança passiva que os veículos mais antigos.

Nem todos os modelos têm essa elevada protecção, e essa protecção, não será totalmente eficaz para evitar que ocorram mortes.

 

Perícias a acidentes, revelam que, se todas as viaturas fossem concebidas para oferecer em caso de acidente, uma protecção equivalente à que é oferecida pelas viaturas “topo de gama”, metade das mortes e lesões incapacitantes poderiam ser evitadas.

A concepção das estradas e a sinalização rodoviária, podem ter também um papel essencial para influenciar os comportamentos.

 

Devemos encarar que a nossa relação na necessidade em utilizar um automóvel, é no mínimo estranha.

 

Um modo de vida em que se gasta, num país como Portugal, onde o ordenado médio ronda os 700€... muitas pessoas gastam cerca de 30% da sua remuneração mensal para se deslocarem para o seu trabalho neste "notável objecto".

Nessa mesma deslocação, podemos ainda e com alguma probabilidade, vir a morrer ou a ficar gravemente ferido.

A Organização Mundial de Saúde (relatório de 2004) aconselha todos os países a tratarem a sinistralidade rodoviária como um problema de saúde pública.

 

 

 

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Sexta-feira, 01.02.13

Tragédia no IC8 com Autocarro ...

Tragédia no IC8

 

Desde 2007, no troço (entre o KM 96,8 e 97) onde ocorreu, o recente despiste de um autocarro, de que resultaram 11 mortos e 21 feridos, só houve um acidente, há três anos, com dois feridos ligeiros.

Mas, no total do IC8 (mais de 100 kms, entre o Louriçal e Vila Velha de Rodão) registaram-se no ano passado, 29 acidentes, com duas vítimas mortais, seis feridos graves e 43 ligeiros.

Agora com o despiste de um autocarro e outros três acidentes com viaturas pesadas, recentemente ocorridos, na mesma zona, este Itinerário ficará com o Ranking da estrada mais perigosa.

 

 

 

Excursão acaba em tragédia no IC8

Onze mortos, 32 feridos. Foi este o balanço trágico de um acidente de viação no domingo, dia 27, de manhã, no IC8, junto ao nó de acesso ao Carvalhal, concelho da Sertã. http://www.noticiasdacovilha.pt/pt/artigos/show/scripts/core.htm?p=artigos&f=show&lang=pt&pag=&area=1&idseccao=27&idartigo=2030

 

Obras intermináveis causam série de acidentes no IC8

Ninguém sabe dizer com rigor há quanto tempo decorrem as obras de requalificação no IC 8, no local onde neste domingo aconteceu o acidente.

E a Estradas de Portugal declina responsabilidades no acidente ou na condução dos trabalhos de requalificação que decorrem na via, revelando que quem tem de prestar contas é o Grupo Ascendi, que tem a concessão daquele Itinerário Principal, desde o início de 2010. http://www.publico.pt/sociedade/noticia/obras-interminaveis-causam-serie-de-acidentes-no-ic8-1582307

 

“Houve ali uma derrapagem do autocarro, ao fazer a curva, onde havia uma lomba.

O meu marido, como é motorista, é que vinha a conduzir e lembro-me de ele dizer ‘Já está’.

Ao dizer isso, tentou controlar o autocarro, mas foi tudo tão rápido, que ele andou aos ziguezagues para o controlar, mas não conseguiu e o autocarro deslizou para o lado esquerdo, onde pisou a berma da estrada, levou o protector, rebolou e fomos pela ribanceira abaixo”,  contou Ana Paula Milho.

A mulher do motorista recusou a ideia de que o marido estivesse a conduzir em excesso de velocidade.

“Vinha a conduzir normalmente, não notei que viesse com velocidade a mais”, afirmou, revelando, no entanto, que “estava a chover e o piso estava molhado”. http://www.publico.pt/sociedade/noticia/autocarro-era-antigo-e-nao-tinha-cintos-de-seguranca-1582309?utm_source=feedburner&utm_medium=feed&utm_campaign=Feed%3A+PublicoRSS+%28Publico.pt%29

 

Morreu com a filha mais nova ao colo.

Liliana Rijo, 35 anos, viajava com o marido, os pais e as duas filhas, meninas de dois e 12 anos.

"Ela estava do lado de fora do autocarro com a filha ao colo, e eu fui lá tirá-la", contou Ana Paula Milho, a mulher do condutor que praticamente saiu ilesa deste acidente. http://www.jn.pt/paginainicial/pais/concelho.aspx?Distrito=Castelo%20Branco&Concelho=Sertã&Option=Interior&content_id=3019327

 

A tragédia foi, por isso, maior.

O autocarro de matrícula espanhola que este domingo se despistou no IC8, na zona da Sertã, causando 11 mortos e 33 feridos, só tinha cintos de segurança nos dois bancos da frente. http://www.jn.pt/paginainicial/pais/concelho.aspx?Distrito=Castelo%20Branco&Concelho=Sertã&Option=Interior&content_id=3019325

 

 

 

publicado por Oficial de mecânica às 23:25 | link do post | comentar

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