Terça-feira, 27.12.11

Estamos a morrer mais na estrada...

Balanço final

11 mortos e 35 feridos graves na Operação Natal

Onze mortos e 35 feridos graves é o balanço final da Operação Natal 2011 da GNR nas estradas, que terminou à meia-noite de hoje, informou fonte do Comando-Geral. Na segunda-feira à noite, pelas 22:00, uma colisão entre um veículo ligeiro e um ciclomotor, em Vilela, no Porto, causou a morte ao condutor deste último, elevando para 11 o número de mortos registados desde as 00:00 de sexta-feira, início da Operação Natal.

 

Nos quatro dias da Operação Natal 2011 da GNR nas estradas, que terminou hoje à meia-noite, foram registados 604 acidentes de que resultaram

11 mortos e 35 feridos graves. Comparativamente a 2010, a GNR registou menos 302 acidentes e um morto, mas mais 18 feridos graves.

Por outro lado, os 604 acidentes ocorridos neste período de Natal causaram ainda 191 feridos ligeiros, menos 68 do que em 2010.

Segundo a GNR, a maior parte dos acidentes graves resultou de despistes em horas com pouca intensidade de tráfego.

 

http://www.dn.pt/inicio/portugal/interior.aspx?content_id=2207293

 

 

 

Ano negro - Estamos a morrer mais na estrada e por despiste

 

Acidentes rodoviários mataram mais pessoas em 2010.

Associações querem maior responsabilização, o Governo responde com a revisão da Estratégia Nacional de Segurança Rodoviária.

Os despistes mataram 169 pessoas no primeiro semestre do ano passado, dizem os dados da Autoridade Nacional de Segurança Rodoviária (ANSR). Estes valores, que já contabilizam as mortes nos 30 dias seguintes à data do acidente, confirmam o agravamento da sinistralidade registada no ano passado nas estradas portuguesas.

 

A ANSR divulgou o relatório de vítimas mortais a 30 dias relativo aos primeiros seis meses de 2010.

 

Neste balanço, que este ano começou a ser aplicado em Portugal, as vítimas mortais resultantes de despistes ultrapassaram as provocadas por colisão (163) e atropelamento (84). No período de Janeiro a Junho foram apuradas mais 89 mortes do que as apontadas no relatório provisório, que tinha apenas os números de mortes ocorridas no local do acidente ou no transporte para a unidade de saúde (a 24 horas). Ou seja, a meio do ano, as contas provisórias de 327 mortos subiram para 416.

 

Como os dados reais são divulgados seis meses após as ocorrências, só em Julho será publicado o Relatório de Segurança Rodoviária de 2010, que permitirá tirar o retrato completo da sinistralidade rodoviária no país. Nessa altura, será actualizado o total provisório divulgado - 747 mortos. Mas este parcial por si só já representa um aumento de 1,4 por cento em relação a 2009, quando foram contabilizadas 737 vítimas mortais. Um cenário nada famoso, mesmo levando em conta uma redução de 45 feridos graves.

 

Mau resultado, diz ANSR: Os distritos com aumentos mais significativos de vítimas mortais, no balanço anual provisório, foram Porto, Faro e Portalegre. Pelo contrário, Santarém, Setúbal e Évora foram os distritos que se distinguiram na redução de mortos na estrada. Porém, este ranking deverá sofrer alterações, uma vez que os dados a 30 dias colocam Lisboa (com 71), Porto (54) e Aveiro (46) à frente nesta trágica corrida, ao passo que Beja, Guarda e Vila Real registaram os valores mais baixos.

 

O presidente da ANSR, Paulo Marques, reconhece que os números de 2010 são "um mau resultado", quando comparados com 2009, mas salienta que se situam abaixo de 2008 e que "a tendência decrescente que se tem vindo a sentir não foi quebrada". Na última década, a média diária de mortes e de feridos graves diminuiu para metade, embora muitas vítimas acabassem escondidas nas entrelinhas das estatísticas. Nesse aspecto, conforme admite o responsável do organismo tutelado pelo Ministério da Administração Interna, os registos do período a 30 dias vão permitir "um controlo muito mais fiável e real do fenómeno".

 

"O número de acidentes em meio urbano não está a descer tanto", reconhece Paulo Marques, quando olha para os dados da última década. Segundo a ANSR, entre 2000 e 2009, "cerca de 49 por cento dos acidentes com vítimas ocorreram em arruamentos, sendo que no mesmo período 43 por cento das vítimas mortais ocorreram nas estradas nacionais". Em termos globais, acrescenta o organismo, 71 por cento dos acidentes com vítimas deram-se dentro das localidades, onde se registaram 93 por cento dos atropelamentos. Este último valor traduz-se "em 66 por cento de vítimas mortais, dos quais 44 por cento são seniores".

 

Os peões mais idosos serão, por isso, o objecto da primeira das seis campanhas de segurança rodoviária a lançar este ano pela ANSR. Nas próximas semanas irá arrancar uma campanha de sensibilização, em parceria com a FECO-Associação de Cartoonistas. Luís Afonso, cartoonista do PÚBLICO, será o primeiro a apelar, através de mensagens humorísticas, à correcção dos comportamentos de risco que se saldam em muitos atropelamentos fatais.

 

"Grandes cidades matam": "A bandeira dos números está esgotada", sustenta, por seu lado, Manuel João Ramos, da ACA-M (Associação de Cidadãos Auto-Mobilizados), que há anos defende a alteração da forma de contagem das vítimas da sinistralidade rodoviária. "Existem mais cerca de 40 por cento de mortos de acidentes rodoviários nas estatísticas da Direcção-Geral de Saúde e do Instituto Nacional de Medicina Legal", nota este dirigente associativo, sublinhando que os relatórios da última década estão, nesse caso, muito afastados da realidade da "guerra civil" nas estradas portuguesas. Manuel João Ramos mostra-se satisfeito com a alteração da contabilização das vítimas a 30 dias, apesar de recentemente a ACA-M ter revelado que lhe chegaram informações de que a contabilidade estava a ser feita "apenas a 14 dias" e não a um mês após o sinistro.

 

"As grandes cidades estão a matar muita gente", lamenta o responsável da ACA-M, que aponta o dedo aos elevados prejuízos sociais e económicos para o país decorrentes de cada vítima mortal na estrada, em particular dos jovens. "Mais de 35 por cento do número de feridos graves, no último ano, eram jovens em motorizadas", frisa Manuel João Ramos. E acrescenta: "As autarquias, em vez de promoverem a redução de velocidade em meio urbano, mostram-se apenas apostadas em facilitar a vida dos automobilistas."A solução passa por aumentar os tempos para atravessamento dos peões e na relocalização de muitas zonas de travessia. "Há localidades onde não há uma passadeira que esteja legal." Mas devia ir mais longe, remata, não com a criação de cidadãos que sejam bons condutores, mas com peões que sejam mais críticos.

 

"Sentimento de impunidade": Nuno Salpico, do Observatório de Segurança de Estradas e Cidades (OSEC), partilha das dúvidas acerca da forma como estão a ser recolhidos os dados a 30 dias das vítimas mortais de acidentes rodoviários. "Só sabendo a real dimensão do problema é que se podem mobilizar meios", sustenta o magistrado deste organismo não governamental. "Parece-me que o sistema, em muitos casos, ainda não está verdadeiramente implantado, quando actualmente muitos não morrem no local, nem no mesmo dia, mas dias depois." Embora sublinhe que a maioria dos automobilistas não adequa a condução às condições da via e do tráfego, Nuno Salpico entende que "o Estado tem obrigação de reduzir os factores de risco".

 

Como? Através da realização de auditorias à rede viária, de forma a que as estradas cumpram os requisitos mínimos de segurança em termos de construção. Mas também na colocação das passagens para peões nos locais mais adequados. Ou ainda com o reforço da fiscalização da velocidade excessiva, pois "os radares em Lisboa cobrem apenas 1,2 quilómetros na extensão total da cidade".

Por outro lado, o dirigente da OSEC alerta para a necessidade de o Ministério Público cumprir a sua missão de responsabilização das entidades oficiais pela insegurança da rede viária. E entende que o Governo deve travar a prescrição, todos os anos, de milhares de autos de contra-ordenação, muitas vezes por infracções graves, devido a uma incapacidade para o seu processamento em tempo útil.

 

"Existe um grande sentimento de impunidade."

 

Para o porta-voz da direcção nacional da PSP ainda é cedo para se retirarem conclusões acerca do aumento das vítimas mortais em 2010. O comissário Paulo Flor descarta que a subida possa ser relacionada com uma menor fiscalização, porque em termos operacionais as autoridades não abrandaram. Ainda assim, concede que as condições atmosféricas desfavoráveis do ano passado, conjugadas com a falta de cautelas dos automobilistas, possam ter contribuído para um acréscimo de sinistros.

 

"Muitos conduzem a uma velocidade que não lhes permite evitar uma colisão ou um atropelamento."

 

A ANSR garante que a validação da morte a 30 dias está devidamente assegurada, através das forças de segurança, Ministério Público e instituições de saúde públicas e privadas. Paulo Marques argumenta que a entidade a que preside melhorou a eficácia do sistema contra-ordenacional, com notificações até cinco dias dos transgressores, e que os governos civis vão colaborar no sentido de as câmaras elaborarem os seus planos municipais de segurança rodoviária. Por fim, o responsável admite que os números não jogam a favor da Estratégia Nacional de Segurança Rodoviária, mas adianta que vai ser feita uma "revisão intercalar", de forma "a manter a trajectória" do balanço que, apesar de tudo, considera positivo.

 

http://jornal.publico.pt/noticia/23-01-2011/estamos-a-morrer-mais-na-estrada-e-por-despisteano-negro-21067130.htm

 

 

 

A 120 km/h, o campo visual reduz-se para cerca de 30º (a 50 km/h é de 100º);

Um embate a 120 km/h equivale a uma queda de 19 andares.

 

 

 

 

 

 

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Quarta-feira, 21.12.11

Sinistralidade - Setúbal ...

Cidadania Rodoviária

 

O distrito de Setúbal é atravessado pelos principais eixos rodoviários do país, ou seja, pela:

 

A2

A13

Ponte Vasco da Gama

Ponte 25 de Abril

e A6 (eixo de ligação Lisboa/Madrid).

 

Nesta época Natalícia é relevante falar de cidadania rodoviária e do Governo Civil que, como se sabe, está em fase de extinção e apesar da sua mais-valia para a divulgação de políticas de prevenção rodoviária.

 

Como se fará de futuro o tratamento de informação e a coordenação do Conselho Distrital de Prevenção e Segurança Rodoviária, e do Observatório Distrital, no sentido de acção para a estratégia 2008/2015?!

 

Feliz Natal. Conduza com segurança.

 

Vale a pena visitar a área dedicada à segurança rodoviária enquanto não for desactivada. 

http://www.gov-civil-setubal.pt/seguranca-rodoviaria.php

 

 

 

publicado por Oficial de mecânica às 20:33 | link do post | comentar
Terça-feira, 13.12.11

Declaração do Funchal - CIVITAS...

PAC (Political Advisory Committee) “Declaração do Funchal”

 

Declaração que reitera o empenho das mais de 200 cidades que compõe a rede CIVITAS em atingir uma mobilidade urbana sustentável.

Descarregue a Declaração do Funchal em Português

 

Foram dez as cidades portuguesas que subscreveram a Declaração do Funchal, um documento destinado a promover uma maior sustentabilidade da mobilidade urbana na Europa.

 

A declaração, que teve também o apoio das restantes 199 cidades europeias que integram a iniciativa Civitas (City-Vitality Sustainability), foi subscrita no último dia do Forum Civitas 2011, que decorreu ao longo de três dias no Funchal.

Em paralelo com este compromisso, os signatários exortaram a Comissão Europeia a disponibilizar mais verbas para solucionar os problemas de mobilidade nas urbes da UE.

 

O projecto Civitas, também conhecido por “Cleaner and Better Transport in Cities", é uma iniciativa co-financiada pela União Europeia, destinada a
apoiar as cidades europeias que queiram introduzir medidas e políticas ambiciosas no que concerne aos transportes, com vista a atingir uma mobilidade
urbana mais sustentável. Para que este desafio seja atingido, o Civitas quer encorajar tanto a criação de novas estratégias como a aplicação de tecnologias inovadoras para os sistemas de transportes urbanos.

 

Este encontro teve as assinaturas de dez cidades portuguesas:

Aveiro,

Beja,

Braga,

Cascais,

Coimbra,
Faro,

Funchal,

Porto,

Torres Vedras e

Vila Nova de Gaia.

 

Segundo Bruno Pereira, vice-presidente da Câmara Municipal do Funchal e presidente eleito do Comité de Aconselhamento Político do Civitas, a Declaração do Funchal “será um legado para o futuro, com as preocupações que temos e as orientações que achamos importantes para os próximos anos”. Diminuição da sinistralidade, supressão gradual dos veículos movidos a combustíveis fósseis e a melhoria da qualidade do ar. Estas são algumas das medidas que as cidades reunidas no fórum comprometeram-se a empreender.

 

Eco-condução
é uma forma de condução eficiente que permite reduzir o consumo de combustível e a emissão de gases com efeito de estufa e outros poluentes, contribuindo  também para uma maior segurança rodoviária e um maior conforto dos ocupantes.
 
 

Esta prática de condução permite obter diversos benefícios através da adopção de melhores práticas de condução, nomeadamente:

  • Redução do consumo médio de combustível;
  • Redução das emissões de gases com efeito de estufa, nomeadamente o CO2;
  • Redução das emissões de poluentes atmosféricos locais, como o monóxido de carbono e as partículas;
  • Diminuição do desgaste do veículo e consequentes custos de manutenção e reparação;
  • Aumento do conforto a bordo do condutor e seus passageiros;
  • O aumento da segurança rodoviária.

 

Assim, a adopção de uma eco-condução pode levar até 20% de redução de consumo de combustível, o que para um condutor habitual esta diferença pode representar em um potencial de poupança até €300 por ano.

 

 

 

 

publicado por Oficial de mecânica às 19:33 | link do post | comentar
Terça-feira, 06.12.11

SEGURANÇA RODOVIÁRIA 2011/2020...

A POLÍTICA EUROPEIA DE SEGURANÇA RODOVIÁRIA DE 2011 A 2020.

“Em 2009, morreram ainda 35 000 pessoas nas estradas da União Europeia – uma situação que corresponde à queda de cerca de 250 aviões comerciais de média dimensão cheios de passageiros.

 

Um cenário inimaginável.

 

Mas a sociedade continua ainda a aceitar, de um modo geral, esta situação ou a reprimi-la. A tragédia diária que se desenrola nas estradas da UE continua a passar largamente despercebida…”.

Foi desta forma que a Comissão dos Transportes e do Turismo do Parlamento Europeu (CTTPE) caracterizou e enquadrou a situação atual em termos de sinistralidade rodoviária na União Europeia e expôs os motivos que estiveram na génese do “Relatório sobre a política europeia de segurança rodoviária de 2011 a 2020 (2010/2235(INI))”, aprovado em 21 de Junho deste ano (curiosamente nenhum deputado português integra esta comissão como membro efetivo).

 

Trata-se de um excelente relatório, muito pormenorizado na descrição das principais áreas de intervenção estratégica e com um grau de exigência e ambição superior ao da Comunicação da CEi. A CTTPE reconheceu a evolução muito positiva que se verificou na última década, no que se refere à diminuição de vítimas mortais em acidentes rodoviários no Espaço Europeu, para o qual contribuiu de forma decisiva o Terceiro Programa de Ação Europeu para a Segurança Rodoviária, que permitiu que, desde 2001, cerca de 78 000 vidas humanas pudessem ser salvas .

 

No entanto, não deixou de tecer duras críticas à actuação da Comissão Europeia (CE) nesta matéria, referindo - «É lamentável que a Comissão, antes de expirar o Terceiro Programa de Acção Europeu para a Segurança Rodoviária, não tenha aproveitado para apresentar o projecto de um novo programa de acção. Em vez disso, apresentou uma comunicação estratégica, muito mais fraca nos seus efeitos. É insuficiente um tal enquadramento de referência …»

Neste sentido, recomenda que a CE promova, até ao final de 2011, o desenvolvimento de um programa de ação que inclua um conjunto de medidas,
claramente calendarizadas e dotadas de mecanismos de monitorização com vista à realização regular de controlos de desempenho e de avaliações intercalares. Recomenda ainda, que para além do objectivo global proposto de redução, até 2020, do número de mortes vítimas de acidentes de viação na União Europeia para metade das registadas em 2010, sejam também estabelecidos os seguintes objectivos específicos:

- Redução de 60% do número de vítimas mortais entre as crianças até aos 14 anos;
- Redução de 50 % do número de peões e ciclistas mortos em acidentes rodoviários, e;
- Redução de 40% do número de feridos em perigo de vida, com base numa definição harmonizada à escala da UE, que cumpre desenvolver rapidamente.

Para além das áreas de intervenção de curto/médio prazo partilhadas com a CE, o Relatório da CTTPE teve como preocupação adicional a adopção de uma política de segurança rodoviária estrutural de longo prazo, das quais destaco as seguintes propostas:

- A elaboração de uma estratégia complementar a longo prazo, que vá além do horizonte temporal de 2020 e que tenha como objectivo evitar vítimas mortais ("visão zero");
- A criação com carácter prioritário, até 2014, do cargo de coordenador da segurança rodoviária da UE no seio da Comissão Europeia;
- A criação de um fórum de cooperação composto por procuradores, autoridades policiais, associações de vítimas e observatórios de segurança rodoviária com o objectivo de proceder ao intercâmbio das melhores práticas e de reforçar a cooperação no sentido da melhoria da aplicação da regulamentação rodoviária, tanto a nível nacional como transnacional;
- O reconhecimento oficial do 3.º Domingo de Novembro como Dia Mundial da Memória das Vítimas da Estrada, a fim de chamar a atenção do público para esta problemática;
- A elaboração de uma estratégia para reduzir os acidentes dos trabalhadores “in itenere” e o incentivo à elaboração de planos de segurança rodoviária nas empresas;
- A melhoria dos indicadores e dos dados, nomeadamente a harmonização dos conceitos de "ferido em risco de vida", "ferido grave" e "ferido ligeiro" a fim de possibilitar a comparabilidade das medidas e dos seus resultados nos vários Estados-Membros;
- A promoção de uma mobilidade mais sustentável através da utilização de transportes mais seguros e mais amigos do ambiente, como a marcha, o ciclismo, e os transportes colectivos;

Em jeito de conclusão salientamos que o Parlamento Europeu colocou a fasquia num patamar muito mais elevado do que aquele que estava a ser proposto pela CE, no entanto, será das diretrizes propostas pelas duas entidades europeias que sairá o futuro Plano de Ação Europeu de Segurança Rodoviária. Com esta conjugação de esforços e empenho, o objectivo de, até 2020, reduzir para metade o número de vítimas mortais registadas em 2010 será certamente cumprido!

Paulo Marques - Presidente da ANSR

http://www.automotor.xl.pt/Notícias/DetalheNoticia/tabid/118/itemId/10013/Default.aspx

 

“Mortes vão continuar”

 

Manuel João Ramos, Presidente da Associação dos Cidadãos Auto-Mobilizados, fala sobre jovem atropelada por eléctrico.

Correio da Manhã

- Quem são os responsáveis numa morte trágica como a da jovem ontem colhida pelo eléctrico?

 

Manuel João Ramos

– Aqui o condutor e a vítima são os menos culpados. Simplesmente, criar uma área de diversão nocturna numa zona onde passam todos os tipos de
transporte não tem lógica. A Câmara de Lisboa deve reflectir sobre o trânsito e as velocidades naquela zona.

 

Qual a solução para evitar mais casos destes?

– Felizmente, este é um caso isolado e não há muitos exemplos, mas temos de pensar na direcção do trânsito ou mesmo em novas técnicas de semáforos que diminuam velocidades, senão as mortes vão continuar.

 

Em média, que percentagem de pessoas morrem atropeladas?

– 60 por cento dos atropelamentos acabam em morte.

 

http://www.cmjornal.xl.pt/detalhe/noticias/nacional/portugal/mortes-vao-continuar

 

634 pessoas morreram na estrada este ano.

 

Menos 30 vítimas mortais, comparando com igual período do ano passado. Quinze pessoas morreram nos últimos nove dias de Novembro, fazendo aumentar para 634 o número de mortos registados desde o início do ano, de acordo com dados da Autoridade Nacional de Segurança Rodoviária (ANSR). Entre 22 e 30 de Novembro morreram 16 pessoas, uma registada pela PSP e 14 pela GNR, e 61 pessoas sofreram ferimentos graves.

 

Desde 01 de Janeiro e 30 de Novembro morreram nas estradas de Portugal continental 634 pessoas, menos 30 comparando com igual período do ano passado. Entre as mesmas datas 2.140 pessoas ficaram feridas com gravidade, menos 275 do que no mesmo período de 2010. Os dados da ANSR integram informação da GNR e da PSP recolhida em Portugal continental. A ANSR contabiliza como vítimas mortais as ocorridos no local do acidente ou durante o transporte até à unidade de saúde.

 

http://www.tvi24.iol.pt/sociedade/acidentes-mortos-estradas-transito-tvi24-ultimas-noticias/1305314-4071.html

 

21/1/2009 - Criado grupo de trabalho para contabilização de mortos na estrada

Dados abrangerão óbitos que acontecerem até 30 dias depois dos acidentes...

http://www.tvi24.iol.pt/sociedade/acidentes-inem-psp-estrada/1034927-4071.html

 

 

Visão da Vida, 7 anos depois. (acidente de viação)

 

Muitos certamente ainda se lembrarão do dia 3 de Dezembro de 2004. Fez ontem 7 Anos que o ciclo normal da minha vida foi interrompido por um grave acidente de viação. A esta hora, tinha acabado de dar entrada na enfermaria, na cama 7, para começar um longo processo de recuperação.

 

Hoje, felizmente, faço a minha vida perfeitamente normal, praticamente sem qualquer limitação ou preocupação, mas há alguns pontos de gostava de abordar para dar o testemunho de alguém que viu a possibilidade da vida ficar alterada bruscamente até ao final dos seus dias. Já agora, continuo apaixonado pelo mundo automóvel. Só para localizar, seguia para Águeda, numa subida com duas faixas, perto da Mourisca, quando um Furgão (Renault Master) sem prioridade, passou para a minha faixa (a da esquerda), no momento em que eu estava a passar, batendo-me de lado. Com o impacto o carro que conduzia, um Opel Astra Sport Van 1.7 TDS, fez pião, e foi 'atirado' para a outra faixa, onde vinha um camião que embateu por
trás do Astra... http://forum.autohoje.com/forum-geral/104845-visao-da-vida-7-anos-depois-acidente-de-viacao.html

 

 

"Bem-aventurados os que têm fome e sede de Justiça, porque eles serão saciados". MATEUS: 5.6

 

 

 

 

publicado por Oficial de mecânica às 18:57 | link do post | comentar

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