Segunda-feira, 26.09.11

EN125 (¼ mortalidade) ...

Painéis de Mensagem Variável

nas Estradas Portuguesas:

 

http://www.inir.pt/portal/RedeRodovi%C3%A1ria/Inqu%C3%A9ritoaosUtilizadoresdaRedeRodovi%C3%A1ria/tabid/187/language/pt-PT/Default.aspx

 

 

A EDUCAÇÃO RODOVIÁRIA E A SOCIEDADE CIVIL – PARTE II

Há umas crónicas atrás partilhei o meu pensamento relativamente ao papel decisivo que a Sociedade Civil pode e deve ter na formação e informação dos condutores actuais e futuros.

Na altura defendia, e continuo a fazê-lo, que as seguradoras deveriam – caso não sintam a necessidade do ponto de vista da gestão do seu risco – ser
chamadas a contribuir para esse fim.
Elas são das entidades directamente mais interessadas, económica e financeiramente falando, na redução da sinistralidade rodoviária.

O investimento das seguradoras na formação e informação de condutores em geral, e dos seus segurados em particular, dar-lhes-á retorno financeiro directo a curto e médio prazos.
Por outro lado, dariam um bom exemplo de empresas, e quiçá indústria, socialmente responsáveis, beneficiando dessa forma a sua notoriedade.
Note-se que, adicionalmente, a redução de sinistralidade rodoviária tem também enormes impactos sociais, macro-económicos e nas finanças públicas.

Saúdo pois a Companhia de Seguros Liberty!


Não sei se é a sua primeira acção do género, mas esta empresa está a dar uma prova de responsabilidade social e de saber gerir o risco técnico segurador. De facto, dei-me conta de uma campanha publicitária, sobretudo radiofónica – não me cruzei com a mesma em outros meios – através da qual forma e informa os ouvintes.
Parece-me ser uma campanha de iniciativa própria, transversal e com nobre conteúdo, não se limitando a fazê-lo apenas junto dos seus segurados, através de comunicação directa.

É, por isso, louvável! Devemos salientá-lo! Devemos congratular! Um BOM exemplo!

Um bom exemplo que, a ser seguido por outras seguradoras, poderá acrescentar imenso valor às suas carteiras, à economia nacional e às finanças públicas.
Mas as seguradoras podem fazer muito mais pela pacificação dos nossos asfaltos.
Todos sabemos que há situações e locais onde a sinistralidade é agravada relativamente a outras.

Pois julgo que as seguradoras podem aqui ter um papel muito útil: trabalhando em conjunto com os principais agentes e autoridades rodoviárias, designadamente as Divisões de Trânsito da PSP e da GNR, para além da Estradas de Portugal, concessionárias das auto-Estradas e IMTT, identificar essas situações e locais.

Julgo até que esse trabalho já está a ser efectuado pela PSP e GNR e por isso não basta identificar. Em conjunto, poderiam estudar soluções para a
minimização da sinistralidade específica e implementá-las. Sim, implementá-las!

Em regra acredito que, numa lógica de custo/benefício, também aqui 20% dos locais ou situações originam 80% dos sinistros. O retorno, para a indústria seguradora no seu conjunto, para a economia nacional e para as finanças públicas estaria portanto garantido.

Depois há as excepções e essas, como sempre, devem ter soluções excepcionais.

Para que isso aconteça é no entanto necessário que as seguradoras alarguem a sua visão e se reúnam em redor de um interesse que lhes é comum e a todos nós, como já acontece em culturas mais evoluídas, designadamente nos «invejados» países nórdicos.

É que a «responsabilidade social» não deve ser apenas um tema estéril, para um capítulo embelezador dos Relatórios e Contas de cada exercício económico das empresas.
É uma obrigação social! Mas também é um factor crítico e decisivo para o sucesso empresarial, conforme provado cientificamente pelas melhores
universidades de Ciências Sociais mundiais e por muitos exemplos de sucesso empresarial baseado em trabalho com a comunidade local ou regional.

E nós, individualmente, que poderemos fazer?

 

No que me diz respeito, irei mudar os meus seguros de seguradora.
Parabéns, Liberty! Continua!
Mário Lopes - Membro do Juri do troféu Blue Auto (mariolopes.automotor@gmail.com)

 

http://www.automotor.xl.pt/Not%C3%ADcias/DetalheNoticia/tabid/118/itemId/9306/Default.aspx

 

 

FREEDOM

 

Numa recente viagem pela Escócia coloquei em causa o meu agnosticismo.

Não por influencia dos pólos cristãos e protestantes que habitam por estas terras de lagos e castelos, mas antes por ter sobrevivido às estradas escocesas durante uma semana.

 

Não é fácil manter a descrença quando se assiste a vários milagres no mesmo dia.

Para mim, a revelação maior deu-se em plena A9, a estrada que faz a ligação entre Stirling e Inverness.

 

Quem quiser visitar o Loch Ness não tem alternativa se não avançar por esta via rápida de duas faixas para cada lado... e com cruzamentos a cada cinco quilómetros. Em Portugal, de parecido, teremos a EN125, responsável por ¼ da mortalidade rodoviária na região algarvia.

 

Só que, por aqui, seguramente por milagre, o trânsito parece rodar ordeiro e sem protestos, excepção feita às buzinadelas dos incrédulos turistas, ao verem um automóvel passar-lhes à frente, quando circulam numa estrada com indicação de 70 milhas por hora (110 km/h) de velocidade máxima.

Perante isto, conduzir com o volante à direita e pela faixa esquerda será o menor dos problemas.

 

Confesso até que, depois de tiradas as medidas à distância do passeio nos primeiros minutos (bom, horas...), tiro até gozo em ver o mundo ao
contrário – até na perspectiva dos crentes. Há liberdade no sentimento: Freedom!, como gritaria o próprio rebelde William Wallace antes de perder a
vida pelo nascimento da Escócia como país.

 

Gosto ainda mais da teimosia deste povo que passou a sua existência em luta pela sua independência e que manteve, contra todas as pressões (até dos fabricantes automóveis) a liberdade para circular à sua maneira.

 

Enfim, à maneira do Reino Unido... Mas é louvável a postura. Consta que a primeira circulação, ainda a cavalo, se fazia pela esquerda. Será, portanto, esta a via pioneira. A original.

A explicação é simples: servia para libertar a via direita para as batalhas e a mão direita para o manuseio da espada.

Aos canhotos não rezava história.

 

Só a um deles, rezou, mas mais tarde, no século XVIII. Chamava-se Napoleão e inverteu a ordem da circulação por toda a Europa precisamente por esta “limitação” gestual.

 

Mas isto são histórias.

O certo é que o trânsito continuou a fazer-se pela esquerda em todo o Reino Unido e nas suas ex-colónias (Índia, África do Sul, Austrália e Nova Zelândia), tendo este, pelo caminho, convertido o Japão à sua causa “esquerdista”.

 

Já os EUA, para cortarem com o cordão umbilical britânico, fizeram tudo ao contrário, optando pela direita como a via certa para circular.

A indústria e o resto do mundo, como em tudo, seguiu-lhes as pisadas. Religiosamente e sem protestos.

 

Jorge Flores

 

http://www.automotor.xl.pt/Not%C3%ADcias/DetalheNoticia/tabid/118/itemId/9294/Default.aspx

 

 

 

 foto: Tiago Matos

 

publicado por Oficial de mecânica às 19:40 | link do post | comentar
Segunda-feira, 19.09.11

Rails - “motoguard”...

Pombal: Motociclista morre.

 

Um motociclista despistou-se, ontem à noite, na zona de Pombal, no IC8.

Segundo o comando nacional da GNR, o condutor teve morte imediata.

Ainda não se sabem as causas que levaram o condutor a perder o controlo da moto.

A estrada ficou cortada nos dois sentidos.

CM – 19 Setembro 2011

 

 

Em defesa da segurança dos “motards”...

http://www.jornaldamadeira.pt/not2008.php?Seccao=2&id=194555&sdata=2011-09-07

 

 

Motociclista - Acorrentado na via rápida...

http://www.dnoticias.pt/multimedia/fotoreportagem/281731-acorrentado-na-via-rapida#comment-128417

 

 

 

 

MINISTÉRIO DAS OBRAS PÚBLICAS, TRANSPORTES E COMUNICAÇÕES.

 

Decreto Regulamentar n.o 3/2005 de 10 de Maio. A Lei n.o 33/2004, de 28 de Julho...torna obrigatória a colocação de protecções nas guardas de segurança existentes nos «pontos negros» e em outros pontos de maior risco das vias públicas, integradas ou não na rede rodoviária nacional, contemplando a perspectiva da segurança dos utentes de veículos de duas rodas. Nos termos do referido diploma, as protecções devem ainda ser colocadas, nas vias a construir, em toda a extensão das respectivas guardas de segurança.

 

http://www.oern.pt/documentos/legislacao/d_dl_dr/DR3_2005.pdf

 

 

Rails - “motoguard” 

http://www.liveleak.com/view?i=3f4_1219558305

 

 

 

Completamente cruel que em pleno Sec. XXI morram pessoas vítimas dos “Rails” em que estes "protejam" (e nem sempre)os automobilistas, mas que "matem" os motociclistas.

 

 

publicado por Oficial de mecânica às 23:46 | link do post | comentar
Segunda-feira, 12.09.11

A1 Lisboa - Porto...

Quando Lisboa e Porto ficaram mais perto.

Sexta-feira, 13 de Setembro de 1991. Faz sol junto ao nó da A1 em Condeixa. Ao quilómetro 180 foi colocado um marco de aço inoxidável com 27 metros de altura. A escultura, da autoria do arquitecto Charters de Almeida, custou 60 mil
contos.

Há quem considere que foi um desperdício de dinheiro. Mas a obra lá está, a marcar o cenário da festa que acontece nesse dia "verdadeiramente histórico", como então o descreve o primeiro-ministro Cavaco Silva: o dia da abertura do
último troço de uma via que tinha começado a ser construída três décadas antes. E que finalmente ligava Lisboa ao Porto.

"Esta é a imagem do Portugal novo, em andamento", disse o primeiro-ministro na cerimónia. Os 86,5 quilómetros entre Torres Novas e Condeixa que faltavam para unir de uma vez a capital à segunda maior cidade do país eram a concretização
dum "sonho de muitas gerações", segundo Cavaco Silva.

O trajecto entre Lisboa e Porto tinha crescido aos soluços, mas podia finalmente ser feito em cerca de duas horas e meia, por 2235 escudos, o equivalente a pouco mais de 11 euros. Um veículo ligeiro (classe 1) faz hoje o percurso com 18,15 euros. Numa altura em que o país vivia a euforia das inaugurações e o início da campanha eleitoral estava a uma distância de dois dias apenas, ficava definitivamente para trás a memória do tempo em que não havia outra alternativa à viagem entre Lisboa e Porto que não a Estrada Nacional n.º 1 e as suas nove horas ou mais de caminho - "Saíamos de manhã de Lisboa, para tentar chegar a tempo de jantar no Porto", recorda José Miguel Trigoso, secretário-geral da Prevenção
Rodoviária Portuguesa.

O primeiro passo tinha sido dado em 1961, ano em que a A1, ainda hoje considerada pelo porta-voz da Brisa "a espinha dorsal do sistema rodoviário" português, começou a ser construída e em que os primeiros metros foram estreados. Na estreia, Salazar deteve-se nos "pontos mais encantadores"

Jornal O Século 28 de Maio de 1961

"O Sr. Prof. Oliveira Salazar apreciou não só a construção da auto-estrada mas também as interessantes paisagens que dela se desfrutam, pedindo, por vezes, que se abrandasse a marcha do automóvel nos pontos mais encantadores" - o relato
do passeio discreto de Salazar ao longo daquele que foi o primeiro troço da Auto-Estrada do Norte vem publicado no dia da inauguração. O presidente do Conselho experimentou, na véspera da cerimónia oficial, os menos de 23 quilómetros que ligavam Lisboa e Vila Franca de Xira e que haviam custado 303 mil contos - pelas suas contas, deveriam estar amortizados em 30 anos. Preço da portagem para os veículos ligeiros: 5 escudos.

A 28 de Maio a confusão era maior.

Relata o Diário de Notícias que 20 mil veículos quiseram estrear o eixo logo nos seus primeiros momentos de existência - numa altura em que em todo o país não existiriam muito mais do que 220 mil automóveis. Como viria a acontecer 30 anos depois, o ambiente era de festa. A A1 não era a primeira auto-estrada do país - já havia um pequeno troço de oito quilómetros entre Lisboa e o Estádio Nacional -, mas o novo empreendimento, feito "exclusivamente por portugueses", como foi repetido na cerimónia inaugural, era naquele ano de 1961 visto como "o progresso" a correr "sobre o asfalto", na expressão de O Século.

Soluções inéditas na construção.

Junto à portagem de Sacavém, com o Presidente da República Américo Tomás, o cardeal-patriarca, vários membros do Governo e convidados especiais, houve discursos e promessas. "Iremos esforçar-nos por assegurar o completamento
gradual desta auto-estrada", disse o então ministro das Obras Públicas, Arantes e Oliveira.

Em 1963, Américo Tomás inaugurou mais uma pequena fatia - 3,5 quilómetros entre os Carvalhos e St.º Ovídio. Mas o troço que se seguiu só foi aberto em 1977, 14 anos depois: 7,5 quilómetros de Vila Franca ao Carregado. Dez anos depois, a
auto-estrada já ligava o Porto a Coimbra, mas para sul do Mondego foi preciso esperar ainda mais algum tempo.

Feitas as contas, a A1 assistiu a mais de uma dezena de inaugurações de troços (umas mais discretas do que outras) ao longo de um período que começa no Estado Novo e termina na democracia.

Mário Franco Martins, no livro 25 Anos de Engenho e Arte, editado pela Brisa, em 1997, nota que durante alguns períodos da história a utilidade das auto-estradas foi muito questionada. Em 1982, por exemplo, um relatório feito a pedido do Governo por um grupo de peritos estrangeiros defendia que não fazia falta uma entre Lisboa e o Porto.

Certo é que o trajecto da A1 foi ganhando forma.

A entrada dos fundos comunitários no país acelerou a construção. Não sem peripécias. O sublanço Vila Franca de Xira -
Carregado, inaugurado em 1977, por exemplo, foi um dos que requereram maiores cuidados técnicos. E um dos que exigiram soluções inéditas. Por exemplo:
"Na zona do nó de Vila Franca, para conter os aterros da auto-estrada junto da EN10, foi, pela primeira vez em Portugal, construído um muro de "terra armada", depois de algumas sérias discussões com entidades oficiais sobre a eficácia do sistema", lê-se no livro de Mário Franco Martins.

Na etapa final da A1 haveria mais debate e polémica. Mas o projecto avançou a passo de corrida: em 26 meses apenas foi construído o percurso de Torres Novas a Leiria. Daqui a Condeixa, bastaram 20 meses.

http://ultimahora.publico.clix.pt/noticia.aspx?id=1270045&idCanal=90

Auto-estrada A1 custa 73 mil euros por dia.

O custo diário de funcionamento da A1 (Lisboa/Porto), cujos 20 anos de conclusão se assinalam a 13 de Setembro, ascendeu a 73 mil euros, no ano passado, quando naquela o tráfego médio diário se aproximou dos 31.700 veículos.

Segundo os dados da Brisa, o custo total/dia, de operação e manutenção da A1, com base em 2010, foi cerca de 73 mil euros, o que corresponde a cerca de 27 milhões de euros anuais. Nos dados divulgados publicamente, regista-se que no primeiro semestre deste ano, o tráfego médio diário na A1 foi de 30.590, o que representa um aumento de 4,3 por cento comparando com o mesmo período de 2010.

A auto-estrada do Norte começou a funcionar oficialmente em 1961, com a abertura do troço entre Lisboa e Vila Franca de Xira, apesar do registo da abertura à circulação, um ano antes, do percurso entre Coimbrões e a Afurada. A conclusão da obra aconteceu em 1991, com a ligação entre Torres Novas e Condeixa, passando a ser um dos principais eixos rodoviários, ligando Lisboa ao Porto, num total de 303 quilómetros.

Ao longo da denominada auto-estrada do Norte há 26 nós de ligação, sete áreas de serviço e duas áreas de repouso (Fátima e Oiã). Segundo os dados fornecidos pela Brisa, em alargamentos da via foram investidos cerca de 350 milhões de euros.

A concessão à Brisa aconteceu em 1972 e a empresa conta com quatro centros operacionais (Carregado, Leiria, Mealhada e Feira).

O número de colaboradores, entre gestores operacionais, operadores de portagem, oficiais de mecânica, escriturários, encarregados de assistência a clientes, técnicos administrativos, obra civil e electrónica, ascende a 411. Em termos de viaturas de assistência há 19, que no ano passado percorreram 3.074.575 quilómetros, somaram mais de 10.600 assistências, quase quatro mil desempanagens e mais de 12.600 operações de socorro e protecção. Quanto a acidentes, foram registados 2.752 no ano passado.

http://www.dn.pt/inicio/portugal/interior.aspx?content_id=1988399&seccao=Norte

Muitas estradas em Portugal que requerem requalificação.

 A transformação dos IC’S em auto-estrada, com vista a garantir patamares mais elevados de qualidade e melhores condições de circulação e segurança, devem necessariamente de garantir que as infra-estruturas sejam de elevada
qualidade; para que essa qualidade exista, tanto para quem nela circula, como para quem nela trabalha, tem de constituir: 

 - suficiente perfil transversal;

- separador central (tipo New-Jersey);

- vias de 3,75m;

- berma direita 4,05m;

- berma esquerda 1,0m;

- piso betuminoso rugoso (p/evitar “hidroplanagem”  - "aquaplaning” );

tornando a infra-estrutura mais segura para quem nela circula, e diminuindo o risco para quem nela tiver de trabalhar.

http://cambiantevelador.blogs.sapo.pt/18437.html

“…Auto-estrada, A1,"a espinha dorsal do sistema rodoviário" português

o primeiro passo dado em 1961, com menos de 23 quilómetros que ligavam Lisboa e Vila Franca de Xira e que haviam custado 303 mil contos… Foram, 20 mil veículos a querer estrear o eixo logo nos seus primeiros momentos de existência - numa altura em que em todo o país não existiriam muito mais do que 220 mil automóveis… A A1 não era a primeira auto-estrada do país – já havia um pequeno troço de oito quilómetros entre Lisboa e o Estádio Nacional –, mas o novo empreendimento, feito "exclusivamente por portugueses", como foi repetido na cerimónia inaugural, era naquele ano de 1961 visto como "o progresso" a correr "sobre o asfalto", na expressão de O Século…”

Webjornal34 

publicado por Oficial de mecânica às 23:57 | link do post | comentar
Sexta-feira, 09.09.11

Serviços de emergência ao local do acidente...

UE avança com chamadas automáticas em caso de acidente rodoviário.

A Comissão Europeia http://ec.europa.eu/index_pt.htm anunciou esta quinta-feira ter adotado a primeira medida para implementar, até 2015, o sistema que vai permitir aos automóveis estabelecer uma chamada direta para os
serviços de emergência.

O sistema eCall é instalado nos veículos e liga automaticamente para o número de emergência único europeu, o 112, em caso de acidente grave, comunicando aos serviços de emergência a localização do carro. O eCall, http://tek.sapo.pt/noticias/negocios/portugal_adere_a_sistema_de_emergencia_para_c_876797.html com Portugal se comprometeu já em 2007, destina-se a equipar todos os modelos de automóveis comercializados na Europa, num esforço para melhorar a rapidez de resposta dos serviços de assistência médica e fazer face a situações em que, devido à gravidade dos ferimentos, as vítimas não têm os reflexos ou capacidade física para fazer uma chamada de emergência.

De acordo com as estimativas da Comissão, a tecnologia deverá acelerar a chegada das equipas de socorro em cerca de 40% nas zonas urbanas e 50% nas zonas rurais. Esta quinta-feira, a Executivo europeu adotou uma Recomendação "apelando aos Estados-membros para que garantam que os operadores de redes telefónicas móveis melhorem a sua infraestrutura e para que as chamadas eCall possam ser transferidas eficientemente para os serviços de
emergência", lê-se no comunicado de imprensa.

O objetivo da Comissão é ter o serviço totalmente operacional em toda a União Europeia, bem como na Croácia, Islândia,
Noruega e Suíça, até 2015. Recorde-se que http://tek.sapo.pt/noticias/telecomunicacoes/comissao_europeia_apela_a_adopcao_de_tecnolog_881987.html oesforços para levar a cabo a iniciativa data já de 2005, altura em que 2009 era apontado como horizonte temporal para a concretização.

"Estou feliz por termos dado (…) o primeiro passo para que milhões de cidadãos beneficiem do eCall, um sistema que pode reduzir drasticamente o tempo que os serviços de emergência demoram a chegar ao local dos acidentes. O sistema salvará centenas de vidas e reduzirá a dor e o sofrimento das vítimas de acidentes rodoviários", afirmou a vice-presidente da Comissão e responsável pela Agenda Digital, Neelie Kroes, citada na nota oficial.

A esta Recomendação vai seguir-se a adoção pela Comissão de especificações para a modernização dos centros de atendimento de chamadas de emergência e de uma proposta de regulamento, exigindo que a partir de 2015 sejam instalados, em todos os novos modelos de automóveis de passageiros e veículos ligeiros, dispositivos compatíveis com o sistema. http://tek.sapo.pt/noticias/telecomunicacoes/ue_avanca_com_chamadas_automaticas_em_caso_de_1183884.html

Portugal adere a sistema de emergência para carros da UE

Portugal está entre os 12 Estados-membros da União Europeia que aderiu à iniciativa eCall, que pretende estabelecer um sistema pan-europeu de chamadas de emergência para veículos até 2010 baseado no 112. O memorando de entendimento
foi assinado hoje a par com a Espanha e a República Checa.

O objectivo do sistema eCall é reduzir o número de vítimas de acidentes na estrada através da implementação de tecnologia nos carros que permite estabelecer uma chamada automática para as autoridades quando acontece um desastre.

Quando o sistema estiver implementado poderá salvar 2.500 vidas por ano, mas falta ainda garantir a adesão de muitos dos Estados-membros da UE. Viviane Reding, comissária para a Sociedade da Informação e dinamizadora deste projecto alertou já para o facto de muitos países importantes estarem ainda de fora do eCall, o
que pode por em causa a sua implementação.

Para já demonstraram o seu apoio ao eCall a Alemanha, Áustria, Chipre, Finlândia, Grécia, Itália, Lituânia, Eslovénia e Suécia, assim como a Noruega, Islândia e Suiça, a que se somam os três países que hoje assinaram o protocolo. A Holanda
poderá vir a juntar-se a este grupo nos próximos meses, mas mantêm-se de fora a França e o Reino Unido.

A Comissão vai agora começar negociações com os fabricantes para equipar todos os novos carros com tecnologia de suporte ao eCall até 2010, um projecto que vem sendo desenvolvido desde 2006 e que tem por base o número europeu de emergência 112.

O projecto prevê que os carros possam emitir avisos automáticos sobre acidentes com alguma informação básica, como a localização, mesmo que o condutor e passageiros não estejam em condições de o fazer. Desta forma é reduzido o tempo necessário para a chegada de socorro. http://tek.sapo.pt/noticias/negocios/portugal_adere_a_sistema_de_emergencia_para_c_876797.html

Comissão Europeia apela à adopção de tecnologias de segurança rodoviária. 

A indústria automóvel e a Comissão Europeia estão a promover o fabrico de "carros inteligentes" , nomeadamente através da integração de um sistema tecnológico que permite a ligação automática para o número de emergência em caso de acidente. Esta é uma componente da estratégia i2010 que visa mostrar como as tecnologias da informação e comunicação (TIC) podem melhorar os serviços públicos e a qualidade de vida dos cidadãos.

Em Fevereiro deste ano a Comissão e a indústria automóvel europeia assinaram um plano de acção que estabelecia que todos os veículos da Europa fossem equipados com um serviço automático de chamadas de emergência (eCall) até 2009. "Estou muito satisfeita com o progresso do eCall. No entanto, se os estados membro não reagirem, e não investirem na infra-estrutura necessária para o serviço, haverá um atraso na apresentação da tecnologia", disse Viviane Reding na
Exposição Internacional de Motor em Frankfurt, onde está exposto o eCall e outra tecnologia de e-segurança.

Em caso de acidente, o eCall chama os serviços de emergência e reporta a localização exacta do acidente. O serviço pode ser activado de forma automática, ou manualmente, por alguém no veículo. A informação exacta da situação irá reduzir
o tempo de resposta, permitindo salvar vidas e reduzir a gravidade dos ferimentos.

Devido ao lento progresso de adopção nos estados membros, a Comissão deu inicio uma nova
campanha de comunicação. A "Bringing eCall to the Citizens" aconselha os governos nacionais a agir e a investir no eCall, para que o seu lançamento pan-europeu se realize em 2009. http://tek.sapo.pt/noticias/telecomunicacoes/comissao_europeia_apela_a_adopcao_de_tecnolog_881987.html

 

 

 

 

 

 

 

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Sexta-feira, 02.09.11

A2 Km 15 Sul - Norte ...

Seixal: Colisão faz um morto

Uma colisão entre dois carros na A2, junto à saída do Fogueteiro, sentido Sul-Norte, causou um morto e
um ferido grave. Pelas 23h50, duas das quatro vias estavam cortadas ao trânsito e as autoridades ainda se encontravam no local. CM Jornal

http://www.cmjornal.xl.pt/noticia.aspx?contentID=E1EDC67D-EC07-49E8-9997-538CAD0786D0&channelID=00000021-0000-0000-0000-000000000021

 

Grave acidente ponto negro A2 Km 15 Sul/Norte

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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