Terça-feira, 23.08.11

Cidadania na Estrada…

D I R E I T O de I R e V I R

Carlos Drummond de Andrade

 

Outro dia fui ao médico e ele me perguntou se eu ando bastante a pé.

- Muito - respondi.

- Pois então ande mais ainda.

 

O conselho é saudável,

mas não sei como se possa andar com as calçadas e o leito das ruas cheios de veículos, sem uma beirinha para o infortunado pedestre.

Fomos definitivamente proscritos da cidade. E não temos para onde ir, pois o progresso chega ao interior, com seu cortejo de máquinas, desde o automóvel até a carreta, passando pela moto, a escavadeira, a britadeira e demais bichos mecânicos incumbidos de obstar o alegre movimento das pernas.

 

Estava pensando na impraticabilidade da prescrição médica, e me pedir de volta o dinheiro da consulta, quando meus olhos se abriram à notícia de que vai ser criada a Associação de Pedestres do Rio de Janeiro, a exemplo da existente em São Paulo.

 

Aleluia!

Se me dessem licença, gostaria de ser o primeiro associado inscrito, mas receio que, ao se instalar a entidade, não tenha condições de chegar à sede, pelas dificuldades do trânsito.

Serei talvez associado telefónico ou postal, caso não me seja negado o direito de ir da minha residência até a agência de correio mais próxima.

A associação, dizem-me, editará uma cartilha do pedestre, que me habilite a desfrutar os direitos da minha condição.

Talvez fosse judicioso editar simultaneamente a cartilha do motorizado, para que esta faça a revisão de conceitos até agora norteadores de seu comportamento.

 

Assim, pelo menos reivindicaremos nossos direitos específicos brandindo cartilhas em lugar de palavrões ou argumentos baculinos.
Vencerá quem melhor usar sua cartilha.

Apenas, temo que
nós, pedestres, não tenhamos chance de tirar do bolso o folheto que será a nossa Bíblia, também pedestre, pois a experiência comprova que o motorizado
não dá tempo para o confronto de princípios. Os princípios em geral são nossos, e a

rua é deles, senão a cidade inteira.

Sou ainda forçado a meditar na precariedade de uma associação que, como todas as outras, reúne indivíduos e não santos de altar. A maioria esmagadora dos indivíduos, como se sabe, aspira a ser qualquer coisa além do que é.

Falamos mal do carro ou do ônibus se ele ameaça atropelar-nos, mas bem que gostaríamos de ser donos de uma traquitana ou
de uma empresa de transportes.

Evidentemente, é diverso o ponto de vista de quem está dentro do veículo, com relação ao ponto de vista de quem está fora -
e a propriedade cultiva seus valores éticos distintos.

Imagina se eu,
segundo secretário da Associação, me cansar da posição inconfortável de pedestre e disputar o sorteio de um Chevette. E ganhar.

Serei um traidor da classe ou apenas um fraco mental exausto de pleitear uma vaga de transeunte,
sempre recusada?

 

O pedestre é,
afinal, uma espécie que tende a desaparecer, se é que já não desapareceu de todo, e eu estou aqui briquitando nestas teclas sem me dar conta de que também
sumido mapa e sou apenas um fantasma do Segundo Reinado, que açambarcava o espaço
infinito de um Brasil sem desenvolvimento, quando o único veículo era o cavalinho maneiro.

Já estava
conformado com a etiqueta social de fantasma, quando leio que a
Associação de Pedestres de São Paulo é constituída de arquitectos, engenheiros, economistas, pessoas indubitavelmente vivas e actuantes na vida brasileira de hoje, e que a futura entidade carioca vem sendo organizada por um sociólogo.

 

Então, nem tudo
está perdido, não sou o “revenant” que supunha ser, e devo admitir que ainda existem pedestres, por sinal qualificados, e dispostos a defender seus direitos, de maneira organizada e eficiente.

Fora de brincadeira:

é criar e tocar pra frente, com ânimo e perseverança. Assim como as associações de moradores de bairro vão conseguindo formar uma consciência comunitária, sensibilizando as autoridades, pois se trata de uma força ascendente, capaz de exercer pressão e comprovar a eficácia do apelo colectivo, uma associação de pedestres, formando em comunhão de vistas com aquelas, cuidará daquilo que interessa a
todo o complexo urbano e pede tratamento especial.

 

Vamos trabalhar
pela afirmação (ou reafirmação) da existência do pedestre, a mais antiga qualificação humana do mundo. Da existência e dos direitos que lhe são próprios, tão simples, tão naturais, e que se condensam num só: o direito de andar, de ir
e vir, previsto em todas as constituições... o mais humilde e o mais desprezado de todos os direitos do homem.

 

Com licença: queremos passar.

(Publicada em Jornal do Brasil de 9/5/82-Domingo)

 

Cega morre atropelada à frente do marido

 

Luís Ferreira, paraplégico, era os
olhos da mulher, invisual.

Domingo de madrugada, viu-a esvair-se em sangue,
atropelada quando iam para casa, na Trofa. "Não sei como aconteceu. Ouvi o
estrondo e chamei: 'Ó Guida!'. Quando olho, ela estava lá à frente",
conta. Margarida Gonçalves Fonseca não resistiu aos graves ferimentos e morreu
já no hospital.

 

Homem habituado a lidar com a sorte,
que vende para continuar a sobreviver, Luís terá pressentido novo azar nos 49
anos que carrega de vida: "Já lhe tinha dito que não queria vir àquela
hora. Parece que alguma coisa me estava a dizer...". Mas a vontade de
Margarida cumpriu-se e apanharam, no Porto, onde Luís é vendedor de cautelas,
no bingo do Salgueiros, o último comboio para S. Romão do Coronado (Trofa).

 

http://www.jn.pt/paginainicial/pais/concelho.aspx?Distrito=Porto&Concelho=Trofa&Option=Interior&content_id=1958318

 

Um homem de 72 anos foi ontem esmagado, entre uma parede e um camião

 

carregado de tomate, numa zona muito
estreita da EN114, em Raposa, Almeirim, e acabou por morrer. A vítima caminhava
na estrada e foi colhida quando se cruzaram dois pesados. Foi socorrida pelos
bombeiros, mas viria a falecer a caminho do Hospital de Santarém.

 

http://www.cmjornal.xl.pt/noticia.aspx?contentID=ECD41A1A-0851-48F7-B4A5-3A8603F2C547&channelID=00000021-0000-0000-0000-000000000021

 

Ciclista morre em embate violento com automóvel

 

na Estrada Nacional 125,
na zona dos Salgados, sentido Faro-Olhão.

 

Segundo fonte do INEM, tratou-se de
um embate com "alguma violência" porque o homem, cuja idade ainda não
foi possível apurar, já estava morto quando a equipa médica chegou ao local.

No local estiveram os Bombeiros de Faro, GNR, INEM e concessionária da EN 125.

 

http://www.jn.pt/paginainicial/pais/concelho.aspx?Distrito=Faro&Concelho=Faro&Option=Interior&content_id=1958594

 

Mãe de bombeiro morre atropelada

 

Uma mulher de 59 anos, mãe de um
bombeiro estagiário de Albergaria-a-Velha, morreu atropelada, ontem à tarde na
N1/IC2, na Branca. O condutor, segundo testemunhas, ainda travou, mas não
conseguiu evitar o acidente. Maria de Lurdes Alves Bernardo Henriques teve
morte imediata.

 

http://www.cmjornal.xl.pt/detalhe/noticias/nacional/portugal/mae-de-bombeiro-morre-atropelada

 

Motociclista morre na EN125

 

Ventura Baptista, de 53 anos, regressava a
casa no seu motociclo, depois de mais uma aula na escola de condução, onde
estava a tirar a carta de ligeiros, em Portimão. Encontrou a morte às 22h22 na EN125,

perto do supermercado E.Leclerc, quando um carro, que terá
desrespeitado a sinalização no local, se atravessou na frente.

 

http://www.cmjornal.xl.pt/detalhe/noticias/nacional/portugal/motociclista-morre-na-en125

 

Despiste mata jogador do Benfica de Castelo Branco

 

Um despiste ocorrido na
Estrada Nacional 352, entre Alcains e Escalos de Cima, em Castelo Branco,
provocou um morto e um ferido grave.

 

http://www.cmjornal.xl.pt/detalhe/noticias/ultima-hora/despiste-mata-jogador-do-benfica-de-castelo-branco

 

 

Quando teremos um pouco mais de civilidade e de humanidade nas estradas ???

 

 

 

 

 

 

publicado por Oficial de mecânica às 00:04 | link do post | comentar
Terça-feira, 16.08.11

Férias Seguras no Trânsito...

Não pode entrar em desvanecimento o facto
de que, em 2010, Portugal foi o único país da UE em que a sinistralidade rodoviária
subiu.

 

A operação “Férias Seguras” de 12 a 15 de
Agosto registou menos 283 acidentes - uma redução de acidentes em comparação
com 2010 (dados provisórios); menos 8 mortos, 13 feridos graves e 96 feridos
ligeiros.

Mas, só num dia (Sábado), houve 253 acidentes, 3 mortos, 7 feridos
graves e 83 feridos ligeiros e reportando os primeiros 11 dias
de Agosto - 28 pessoas perderam a vida nas estradas portuguesas (também números
provisórios) e alguns feridos graves que internados podem vir a aumentar
o número dos casos mortais.

 

http://www.ansr.pt/default.aspx?tabid=57

 

Espera-se que o Lançamento da Década de Acção pela Segurança no Trânsito (11 de Maio de 2011)

com a sinistralidade rodoviária a ser considerada um problema de saúde pública, tenhamos um aumento
da segurança nas estradas; e que o Ministério da Saúde, a par com o da Administração
Interna e o da Justiça, deixem finalmente de “fechar os olhos” a esta chocante realidade social.

 

http://cambiantevelador2.blogs.sapo.pt/2011/05/19/

 

A prevenção das mortes na estrada devia ser uma prioridade para este novo governo do PSD que,

apesar de ter de cumprir com as metas do acordo com a troika, deverá promover um policiamento e uma
fiscalização rodoviária mais “intensa” nas estradas.

 

A Prevenção da Sinistralidade Rodoviária
poderá exigir um aumento da despesa (na Brigada de Transito da GNR), mas também
contribuirá com um aumento da receita para o Estado através das multas.

 

Só através de uma fiscalização rodoviária eficaz, se pode conseguir

melhores resultados,
como por exemplo:

O combate a deficiente sinalização fixa ou temporária;

O excesso de velocidade;

As manobras perigosas que, na maioria das
vezes, passam impunes e são causadoras de graves acidentes.

F.Bras

 

Artigo 21.º

Sinalização de manobras

 

1- Quando o condutor pretender reduzir a velocidade, parar,

estacionar, mudar de direcção ou de via de trânsito, iniciar uma

ultrapassagem ou inverter o sentido de marcha, deve assinalar

com a necessária antecedência a sua intenção.

2 - O sinal deve manter-se enquanto se efectua a manobra e cessar

logo que ela esteja concluída.

3 - Quem infringir o disposto nos números anteriores é sancionado

com coima de € 60 a € 300.

 

Acidentes - Um morto no Barreiro em despiste com moto-quatro.

 

Um homem morreu esta tarde em Santo António da Charneca, freguesia do Barreiro,

após a moto-quatro onde circulava ter embatido contra dois automóveis estacionados.

destak@destak.pt

 

“Os únicos interessados em mudar o mundo são os pessimistas, porque os optimistas estão encantados com o que há.”
Saramago

 

 

 

 

 

 

 

 

publicado por Oficial de mecânica às 18:49 | link do post | comentar
Segunda-feira, 08.08.11

Comportamento dos condutores...

IP4: maioria dos acidentes tem origem na condição da via

 

A
opinião foi partilhada em Bragança pelo Superintendente Poças Correia, director
do Departamento de Saúde e Assistência na Doença da PSP, que esteve em Bragança
para apresentar um estudo sobre o “comportamento dos condutores” as causas da
sinistralidade rodoviária, por ocasião da comemoração dos 135 da criação do
comando da PSP de Bragança.

 

O
responsável ressalva que só conhece o IP4 pela “viagem de Lisboa” a Bragança,
mas admite que “no caso do IP4 o factor via de condução terá uma influência
maior nos acidentes do que o comportamento dos condutores” que, em
circunstâncias normais, é apontado como responsável por

“90 a 95 por cento dos
acidentes”.

 

“Neste caso, do IP4, estou em crer que a via terá uma
preponderância muito grande no sentido de provocar os acidentes, porque é uma
via tortuosa que anda sistematicamente em obras e que neste momento não reúne
grandes condições para a prática da condução”, acrescentou ainda Poças Correia.

 

Desde
o início do ano já perderam a vida no IP4, nos distritos de Bragança e Vila
Real, 8 pessoas. O último acidente, há uma semana, tirou a vida a quatro
pessoas, quando um ligeiro entrou em despiste e embateu num pesado de
mercadorias, no Alto do Pópulo, em Alijó.

 

http://www.rba.pt/noticias.php?id=2362

 

 

ENSINAR A CONDUZIR!

 

Todos
nós ouvimos e lemos sobre a condução em Portugal e quase sempre os adjectivos
com que se mimam os condutores portugueses estão longe de ser elogiosos.

Mas afinal os portugueses são assim tão diferentes dos condutores de qualquer outro
país? Somos todos uns incivilizados, mal-educados e agressivos ao volante?

Como
em muitos outros aspectos, estamos prontos a criticar, mas raras as vezes nos
damos ao trabalho de conhecer as razões, o que está por detrás de determinados
comportamentos. E ao volante não é diferente.

Na verdade, os poucos estudos efectuados nesta área, aqui no nosso burgo, têm
resultados bem engraçados, divertidos até, mas muito comuns: o culpado é sempre
o outro.

Ou seja, o mau condutor, o incivilizado, o agressivo não é nunca o
próprio mas sim o seu vizinho, ou seja, o outro condutor. Se a estes inquéritos
todos nós sem excepção respondêssemos em consciência, o resultado seria bem
diferente. Ou nunca lhe aconteceu acordar um dia mais aborrecido e transpor
isso para a condução?

Como transpõe para os seus colegas de trabalho, amigos ou
família? Hummm… pense bem, ponha a mão na consciência e diga lá se não é
verdade. Se
este é um aspecto importante – o humor – outro não o é menos: o ensino da
condução! A este já me referi antes, no entanto acho importante voltar ao
assunto.

É vulgar numa auto-estrada de três vias de circulação constatarmos ser a mais à
esquerda a mais utilizada – confesso, vou pela mais à direita porque
normalmente nessa o caminho está livre.

O mesmo se passa nas ruas da cidade. E
porque será?

A resposta está no ensino da condução. É vergonhosamente vulgar.

 

http://www.automotor.xl.pt/Not%C3%ADcias/DetalheNoticia/tabid/118/itemId/9052/Default.aspx

 

A
EVOLUÇÃO DA SEGURANÇA RODOVIÁRIA

 

O automóvel revolucionou completamente a nossa forma de vida,
proporcionando enormes melhorias de mobilidade e de liberdade de deslocação.

No
entanto, acarretou a perda de um número muito elevado de vidas humanas e
feridos graves, vítimas dos acidentes de viação.

Com o objectivo de
estudar e encontrar soluções para esta calamidade, a gestão da segurança
rodoviária tem acompanhado a par e passo o desenvolvimento do sistema
rodoviário.

 

De acordo com o Bliss (World Bank Transport Note, 2004), é possível
identificar quatro fases diferentes de desenvolvimento:

 

Entre os anos 50 e 60, na
sequência das primeiras investigações realizadas às causas dos acidentes, foi
possível determinar ser a falha humana a principal causa dos acidentes, tendo
daqui resultado políticas de segurança rodoviária centradas, essencialmente, no
comportamento do condutor.

Estas políticas concretizaram-se em disposições
legais, destinadas a regular o comportamento dos condutores, acompanhadas de
campanhas de informação e sensibilização rodoviárias, e da melhoria da educação
rodoviária e do ensino da condução.

Nos anos 70 e 80,
compreendeu-se que imputar, quase que exclusivamente, a culpa dos acidentes aos
condutores era extremamente redutor e, de alguma forma, permitia uma actuação
pouco activa em matéria de segurança rodoviária por parte das várias
autoridades responsáveis pelo sistema rodoviário.

Neste sentido, de forma a
complementar a anterior concepção e, na sequência da metodologia proposta pelo
epidemiologista americano

William Haddon em 1968,

a gestão da segurança
rodoviária passou a adoptar a Teoria do Sistema, constituído por três pilares:


o factor humano;

o veículo;

a infra-estrutura, relacionando-os nas fases,
antes,

durante e

depois do acidente.

 

Esta teoria tem o mérito de abordar a
gestão da segurança rodoviária de uma forma integral, tendo motivado, em alguns
países, o aparecimento dos primeiros planos nacionais de segurança rodoviária.

 

No início dos anos 90, o
enfoque passou a ser colocado nos resultados, privilegiando-se apenas as
intervenções que comprovadamente tivessem bons resultados em termos de redução
da sinistralidade. Os planos de segurança rodoviária passaram então a ter
objectivos e metas bem definidas.

 

Verificou-se, no entanto,
que o sucesso da maioria dos planos implementados se deveu, em grande parte, a
intervenções relacionadas com a melhoria do comportamento humano,

o que
reforçou a ideia de que a abordagem dos anos 50/60 seria a mais adequada,
subvalorizando-se a rede viária no seu todo, ou seja, o local onde ocorrem os
acidentes.

No final dos anos 90, a
Holanda e a Suécia, perceberam que tentar melhorar sistematicamente as metas e
objectivos de redução da sinistralidade definidos nos seus planos era
manifestamente insuficiente.

A Holanda através da estratégia Sustainable Safety
e a

Suécia através da Vision Zero,

lançaram definitivamente as bases para a
concretização, a longo prazo, de um sistema rodoviário intrinsecamente seguro.


Ambas estabeleceram, como imperativo ético, ser inaceitável que alguém possa morrer
ou ficar seriamente ferido enquanto utiliza o sistema rodoviário.

 

Nestas
estratégias a gestão das velocidades passou a desempenhar um papel fulcral na
concepção das vias e dos veículos e a cultura de culpabilização das vítimas
transferiu-se para o sistema rodoviário, dando especial relevância a uma
responsabilidade partilhada pelos diferentes actores, que directa ou
indirectamente intervêm no sistema rodoviário.

 

Em Portugal, praticamente
desde o início do século XX que as questões relacionadas com a segurança
rodoviária acompanharam a evolução do sistema rodoviário, no entanto, só em
2003, e com vários anos de atraso relativamente aos países europeus mais
evoluídos, surgiu o primeiro Plano Nacional de Prevenção Rodoviária 2000/2009,
documento que trouxe grande alento a todos aqueles que, na altura, estavam
directamente ligados a estas matérias.

Infelizmente, este plano não dispunha
das condições necessárias para ser executado, motivo pelo qual foi substituído
pela Estratégia Nacional de Segurança Rodoviária 2008/2015, tema que
abordaremos no próximo artigo.

 

Paulo Marques - Presidente da ANSR


http://www.automotor.xl.pt/Not%C3%ADcias/DetalheNoticia/tabid/118/itemId/9056/Default.aspx


ANSR – Campanha veículos de 2 rodas.

 

A
Autoridade Nacional de Segurança Rodoviária (ANSR) vai lançar uma campanha de
prevenção e segurança rodoviária dedicada aos veículos de duas rodas a motor, a
terceira de uma série de seis campanhas previstas para o presente ano, que
contam com a colaboração de cartoonistas e ilustradores portugueses.

 

http://www.ansr.pt/Default.aspx?tabid=135&itemId=514&language=pt-PT

 

ACA-M

Curso
Livre de Sobrevivência Rodoviária

 

Desde
11 de Maio de 2011, o Curso Livre de Sobrevivência Rodoviária, está acessível a
todos os cidadãos. Esta ferramenta foi projectada como um dos contributos da
ACA-M para a Década Global De Acção Sobre Segurança Rodoviária 2011-2020, uma
iniciativa da ONU e Oganização Mundial de Saúde.

 

Ao
longo dos próximos meses iremos publicar os depoimentos e entrevistas dos
técnicos que acederam a dar o seu contributo para este projecto de divulgação e
formação na prevenção da sinistralidade rodoviária.

 

http://www.mobilidades.org/aca-m/

 

Só existe governo exterior a nós porque temos preguiça de nos governarmos a nós mesmos.

Agostinho da Silva

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

publicado por Oficial de mecânica às 11:02 | link do post | comentar
Quinta-feira, 04.08.11

Percepção na Estrada...

O condutor português tem uma percepção muito baixa

do que se passa na estrada.

 

O
especialista Luís Lisboa explica como agir em caso de acidente com um
automóvel.

 

Este
especialista afirma que uma má sinalização pode originar novos acidentes;

 

Talvez
fosse interessante - este e outros especialistas, bem como os utentes das auto-estradas, saberem
como é que, quem tem a responsabilidade de sinalizar os perigos e os obstáculos
ocasionais (acidentes) nas Auto-estradas o faz; ou como é que instrui os seus funcionários
(oficiais de mecânica) a efectuar essa mesma sinalização de acidentes.

 

A
sociedade é composta por três grandes classes em todas as suas actividades
sociais e económicas: os que têm mais jantares que apetite, os que têm mais
apetite que jantares e os que têm jantares há medida do seu apetite.

 

Manifestações
de Indignação são válidas! Empenhem-se!

 

 

Como actuar em caso de acidente:

http://tv2.rtp.pt/noticias/?t=Como-agir-em-caso-de-acidente.rtp&headline=20&visual=9&article=465951&tm=8

 

Campanha- GNR:

http://sicnoticias.sapo.pt/pais/article715144.ece

 

José Miguel Trigoso – Prevenção Rodoviária.

“Falta fazer a Formação dos condutores e há pouca punição

(que devia ser indexada à capacidade financeira de cada condutor)".

http://tv2.rtp.pt/noticias/?t=Aumenta-o-numero-de-pontos-criticos-nas-estradas-portuguesas.rtp&headline=20&visual=9&article=466011&tm=8

 

Obras - GNR-BT pede respeito pela “Sinalização Temporária”:

http://www0.rtp.pt/noticias/index.php?t=Obras-em-autoestrada-dificultam-transito-proximo-de-Braganca.rtp&headline=20&visual=9&article=466118&tm=8

 

Reportagem: Os rebocadores que fazem a recolha das viaturas acidentadas somam
testemunhos do que se passa nas nossas estradas.

http://tv2.rtp.pt/noticias/?t=Reportagem-sobre-causas-da-sinistralidade-rodociaria.rtp&headline=20&visual=9&article=466134&tm=8

 

O Comandante do Destacamento Territorial da GNR de Torres Vedras,
capitão Dias Alves, ficou ontem ferido quando se deslocava para um acidente na
A8 e a sua viatura foi abalroada.

http://www.cmjornal.xl.pt/detalhe/o-dia-em-imagens/o-comandante-do-destacamento-territorial-da-gnr-de-torres-vedras-capitao-alves-ficou-ontem-ferido-quando-se-deslocava-para-um-acidente-na-a8-na-foto-e-a-sua-viatura-foi-abalroada-manuel-vicente

 

 

Nota: As
imagens não são correspondentes com o descrito anteriormente.

 

 

 

 

 

 

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