SOBREVIVÊNCIA RODOVIÁRIA...
SOBREVIVÊNCIA RODOVIÁRIA
Estão disponíveis em http://www.mobilidades.org/aca-m quatro novos depoimentos em vídeo:
- Salvador Massada
- Raquel Santos
- António Macedo
- Sérgio Leal
Este é um projecto de cidadania em prol do combate à sinistralidade rodoviária, iniciado a 11 de Maio 2011, dia do lançamento mundial da Década Global de Acção para a Segurança no Trânsito.
Este curso de "Sobrevivência Rodoviária" é livre, organizado pela ACA-M - Associação de Cidadãos Auto-Mobilizados e com o contributo de técnicos e especialistas voluntários. Para divulgação usem este vídeo no Youtube: http://youtu.be/6ys_7n-hoTg
Para aceder à plataforma: http://www.mobilidades.org/aca-m
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De: Luis Escudeiro (admin)
Poluição Sonora em Infra-Estruturas Rodoviárias
O ruído em estradas é um dos principais factores que afectam o ambiente urbano, contribuindo de um modo particular para a degradação da qualidade de vida dos cidadãos. Os problemas que estão associados à poluição sonora resultam na sua maioria de utilizações conflituosas de espaços comuns ou zonas contíguas, e a resolução desses problemas passa por aproximações integradas e fortemente articuladas com o ordenamento do território e com a gestão dos espaços públicos livres de barulho.
No nosso país a poluição sonora constitui a causa da maior parte das reclamações ambientais e tudo indica que a situação se vem a agravar nos últimos anos. A maioria destes casos ocorre nos centros urbanos e em zonas próximas das rodovias. O tráfego ferroviário afecta cerca de 10 vezes
menos pessoas que o tráfego rodoviário. Esta relação verifica-se também para o tráfego aéreo.
Relativamente às entidades responsáveis pelo projecto de novas infra-estruturas rodoviárias, estas, devem ter em consideração, na definição dos corredores onde irá passar a nova rodovia em fase de Estudo Prévio, o afastamento que deverá ser o maior possível das zonas habitacionais existentes.
O ruído passa assim a ser considerado um parâmetro fundamental na definição de corredores alternativos, tendo um peso considerável na tomada de decisões. Também em termos de medidas minimizadoras, a introduzir em fase de Projecto de Execução, e tendo em consideração que o que se pretende minimizar é o ruído exterior, deverão as entidades responsáveis pelos projectos começar a olhar para a possibilidade de escolher um tipo de pavimento com maiores características de absorção sonora. Esta medida aplica-se também em vias já existentes cujo âmbito das intervenções recaia em repavimentações ou reforço do pavimento.
No que concerne à rede rodoviária existente, torna-se fundamental que se crie uma base de dados com valores representativos do ambiente sonoro característico das zonas situadas na vizinhança imediata das plataformas das vias. A construção e o funcionamento das grandes infra-estruturas viárias podem determinar afectações marcantes no ambiente da zona onde se inserem, em particular na componente acústica do ambiente. Com vista a obviar que tal aconteça, a escolha entre possíveis opções e o desenvolvimento dos projectos integram análises dos impactes ambientais, de modo a que se torne possível a eventual adopção de medidas de minimização que reduzem a severidade daqueles, conformando-os ao que se encontra regulamentado.
O Estudo de impacte Ambiental (EIA) é o documento técnico que visa identificar, prever, prevenir e comunicar os efeitos significativos de um projecto ou de qualquer outra acção humana sobre o ambiente.
http://www.engenhariacivil.com/poluicao-sonora-infra-estruturas-rodoviarias
Infra-Estruturas Rodoviárias
Aquando da construção de uma pista para a prática de desporto automóvel, são necessários efectuar vários testes para que se considere a pista acabada e pronta a ser utilizada.
Testa-se o atrito ao solo;
as inclinações das curvas;
se existem saídas apropriados para as águas da chuva;
se o tipo de piso é o mais indicado; etc.
Pode-se então perguntar, mas porque não há em Portugal uma “certificação” para as estradas e as auto-estradas e apenas existem linhas gerais de construção? Construi-se e depois logo se coloca a sinalética, mas sem se efectuar testes de via ou aferição de possíveis pontos negros.
Não fossem os “lobbies” e já teríamos uma legislação mais eficaz para o transporte e infra-estruturas rodoviárias.
A falta de legislação e de entidades eficazes que façam cumprir com todos os requisitos técnicos, tem contribuído e muito, para a elevada sinistralidade rodoviária com as consequentes repercussões e custos sociais.
F. Brás
"Enquanto houver estrada para andar a gente vai continuar" Jorge Palma