Homenagem às vítimas de acidentes de viação...

A4 acidente com 16 viaturas

 

O sinistro ocorreu às 8H18, ao quilómetro 25, junto à saída para Baltar, no sentido Porto-Amarante.

Fonte dos bombeiros precisou que havia apenas sete viaturas envolvidas no acidente a que acorreram.

Adiantou, no entanto, que outros pequenos choques se seguiram na mesma via e sentido, sem precisar o número total de viaturas envolvidas.

 

http://jn.sapo.pt/paginainicial/pais/concelho.aspx?Distrito=Porto&Concelho=Paredes&Option=Interior&content_id=1717254

 

InIR substitui-se aos tribunais no processo executivo

 

PS quer que concessionárias de auto-estradas e afins passem a cobrar multas … dotando o InIR do poder para executar créditos sem necessidade de intervenção dos tribunais. Apenas ficarão salvaguardados os casos em que os automobilistas tomem a iniciativa de avançar com uma impugnação judicial.

 

http://economia.publico.pt/Noticia/ps-quer-que-concessionarias-de-autoestradas-e-afins-passem-a-cobrar-multas_1467057

 

Domingo de má memória para famílias das vítimas

 

Dia negro nas estradas regista quatro mortes

 

A data era de homenagem às vítimas de acidentes de viação e ficou marcada por mais quatro mortes na estrada.

Em poucas horas, entre a madrugada e a manhã de ontem, quatro pessoas, entre os 16 e os 35 anos, perderam a vida em acidentes nos concelhos de Santarém, Almodôvar, Odemira e Proença-a-Nova.

 

A vítima mais jovem, João Almeida, de 16 anos, morreu próximo da sua residência, em Lamarosa, Santarém, e ainda esteve a conversar com o pai en-quanto era desencarcerado pelos bombeiros. "Não há nada que consiga descrever esta dor", dizia ontem o pai do jovem, Hélder Zibaia, lembrando que o filho estudava no 10º ano e era um aluno "bastante razoável".

 

João Almeida saiu de casa após o jantar de sábado para ir ao café encontrar-se com o amigo Bernardo, de 19 anos, que tinha pedido um carro emprestado para irem "dar uma volta". Numa recta com boa visibilidade, o ligeiro de mercadorias embateu com grande violência num pilarete de cimento e numa árvore.

 

João ficou encarcerado e veio a falecer, enquanto o condutor sofreu apenas escoriações na cara e nos braços.

A noite de diversão dos dois jovens acabou em tragédia, tal como em Troviscais, Odemira, onde a colisão, seguida de despiste, dos dois carros em que seguia um grupo de dez amigos resultou na morte de um deles e em ferimentos noutros cinco.

 

O grupo, constituído por dez amigos com idades entre os 20 e os 50 anos, residentes em Odemira, tinha ido a um baile popular e, quando regressava a casa, um pequeno toque na traseira de um dos veículos, no meio de um despique, originou o despiste.

Os dois Hondas Civic foram projectados para uma ravina com oito metros e um deles capotou, causando a morte do condutor, Gonçalo Mateus, de 35 anos, residente na Ribeira do Seissal.

http://www.cmjornal.xl.pt/detalhe/noticias/nacional/actualidade/dia-negro-nas-estradas-regista-quatro-mortes

 

Quanto vale a vida de um jovem? 

Qualidade do ensino da condução, fiscalização policial branda e extinção da Brigada de Trânsito são causas para aumento dos acidentes, diz Luís Cardoso, da Liberty Seguros.

 

Quanto vale para uma seguradora a vida de um jovem com menos de 25 anos? Qualquer coisa como 100 mil euros.

E se o sinistrado tiver 75 anos? Bom, nesse caso, a compensação não deverá chegar a 50 mil euros.

 

A arbitrariedade na fixação das indemnizações foi uma das questões debatidas no II Congresso de Acidentes de Trabalho e Rodoviários, que decorreu no final da semana, em Lisboa, sob o lema "Prevenir para reparar", promovido pela seguradora Liberty.

Em Portugal, em 2009 foram contabilizados 35.484 acidentes rodoviários (com vítimas de várias graus), mais 1871 do que no ano anterior.

Os dados referentes a 2008, 2009 e 2010, entre 1 de Janeiro e 7 de Novembro, permitem aferir que os óbitos resultantes de acidentes rodoviários têm vindo a diminuir. Em 2010, 618 pessoas morreram nas estradas nacionais, menos 24 do que os apurados em 2008.

 

O valor foi calculado segundo a fórmula europeia que tem em conta não só as mortes registadas no local do desastre ou durante o percurso até ao hospital, mas também os que ocorrem nos 30 dias seguintes.

 

Entre Janeiro e Abril deste ano morreram nos hospitais 275 pessoas: 61 peões; 163 condutores; 51 passageiros.

A maioria dos desastres ocorre dentro das localidades e muitos envolvem peões.

Em 2000 morreram nas estradas nacionais 1670 (menos 1022 mortes).

 

Luís Cardoso, coordenador do congresso e director da Liberty Seguros com o pelouro dos sinistros, justifica o decréscimo de mortes nas estradas com o facto de haver melhores vias de circulação. Por outro lado, registou-se uma melhoria da emergência médica.

 

Portugal está a meio do ranking europeu, mas tem o dobro dos sinistros da Holanda e da Inglaterra, onde vigoram regras de fiscalização mais severas.

 

Cálculo de indemnizações

Para Luís Cardoso, uma das questões mais sensíveis discutidas no congresso foi a forma de cálculo das indemnizações a pagar aos herdeiros das vítimas mortais de acidentes ocorridos em estradas nacionais.

 

O desafio é aferir qual o valor mais justo que deve ser fixado em caso de morte ou invalidez.

Um tema abordado sob três pontos de vista: das seguradoras, dos sinistrados e dos juízes, chamados sempre que não há acordo.

"Até há bem pouco tempo a fixação dos valores era deixada ao livre arbítrio dos juízes, que para situações idênticas determinavam, por vezes, indemnizações díspares", nota Luís Cardoso.

 

A tragédia de Entre-os-Rios marcou um ponto de viragem no vazio que existia, entende e observa que a partir daí a apreciação que os tribunais fizeram sobre as compensações a entregar aos familiares das vítimas fez jurisprudência.

 

O Estado avaliou a morte em 50 mil euros e fixou mais 20 mil para compensar os danos morais à família.

 

Em sequência, foi criada uma tabela que tem em conta a idade do sinistrado.

Quando a vítima tem menos de 25 anos, a compensação é de 60 mil euros, podendo os herdeiros receber mais 20 mil por danos morais e mais sete mil, se o óbito só for declarado 72 horas depois da ocorrência (a quantia será de dois mil euros se apenas sobreviver 24 horas).

Se a vítima tiver entre 25 e 49 anos, o valor a atribuir aos familiares será de 50 mil euros.

Se a morte ocorrer entre os 50 e os 75 anos, a indemnização será de 40 mil euros, valor que baixará para 30 mil euros a partir dos 75 anos.

A estas verbas acrescem as compensações aos herdeiros por danos morais.

 

As estatísticas revelam que o número de mortes nas estradas tem vindo a cair, ainda assim os acidentes de viação deixam um lastro de feridos graves. Em 2010 (entre Janeiro e 7 de Novembro), foram contabilizadas mais 58 vítimas graves do que em 2008.

Situação que Luís Cardoso explica pela menor "fiscalização" nas estradas portuguesas e pela "menor repressão" por parte das autoridades.

Ou seja: os condutores com excesso de velocidade, que fazem manobras perigosas ou que conduzem sem cinto de segurança estão a ser menos "castigados".

Restrições aos idosos e jovens

Estudos recentes revelam que são os jovens com menos de 25 anos, que conduzem mais depressa, têm o índice de sinistralidade rodoviária mais elevado.

O maior número de incidentes graves ocorre ao fim-de-semana e envolve rapazes (apenas três por cento das vitimas são raparigas), destes, cerca de metade acaba por morrer.

Já este mês a Prevenção Rodoviária Portuguesa propôs a criação de restrições à condução de idosos (que guiam sozinhos) e de jovens (dos 18 aos 20 anos), no primeiro ano de condução e ao fim-de-semana.

 

Um maior policiamento das estradas, e, em particular, uma maior educação cívica são algumas das medidas de prevenção da sinistralidade rodoviária que Luís Cardoso considera que devem ser adoptadas.

"As escolas de condução, para além de darem a carta, devem com o mesmo empenho ensinar a prevenir os acidentes".

O responsável da Liberty defende que o acréscimo de feridos de acidentes rodoviários resulta, em parte, de uma legislação demasiado branda que não ajuda a conter as infracções, não só ao nível dos atropelamentos em passagem de peões.

Também a extinção da Brigada de Trânsito (BT) e a actual desorganização a nível da fiscalização rodoviária são apontados como negativos.

Seguros podem aumentar

No que respeita aos acidentes de trabalho, não há estatísticas oficiais actualizadas.

"A nossa percepção é que a sinistralidade tem melhorado, pois têm existido menos acidentes laborais", entende Luís Cardoso.

 

O director da Liberty Seguros diz que "se desconhece por enquanto o efeito da crise" neste segmento, pois as empresas tendem a aligeirar os procedimentos [de prevenção] quando há necessidade de cortar custos".

 

E não tem dúvidas: "Vamos assistir a um aumento da sinistralidade."

Um contexto que, na perspectiva das seguradoras, é propício a novos acréscimos das tarifas.

O sector avisa que os prémios recebidos não são suficientes para fazer face ao aumento dos sinistros e dos custos da actividade.

E já admitiu que se prepara para aumentar os preços dos seguros automóvel e dos de acidentes de trabalho.

http://www.publico.pt/Sociedade/quanto-vale-a-vida-de-um-jovem_1467325

 

Prevenção Rodoviária quer restrições para jovens e idosos nas estradas

Portugal vai falhar o objectivo europeu de reduzir em 50% o número de mortes em acidentes rodoviários entre 1990 e 2010.

 

Depois de no ano passado Portugal ter cumprido a meta europeia, os novos dados traem as expectativas.

A explicação parece estar na nova forma de contabilizar as vítimas mortais, pois além dos óbitos registados no local ou no percurso até ao hospital, passaram a contar também os ocorridos até 30 dias.

 

Segundo a nova fórmula, entre Janeiro e Abril passados, morreram nos hospitais 275 pessoas; se seguíssemos a anterior, ter-se-iam registado 204 óbitos - de acordo com os dados apresentados ontem pelo presidente da Autoridade Nacional da Segurança Rodoviária.

Intervindo no II Congresso de Acidentes de Trabalho e Rodoviários, em Lisboa, Paulo Marques enfatizou a subida de 91%, segundo a nova fórmula, na mortalidade de peões (61 pessoas num mês contra 32 em 24 horas), de 23% na de condutores (163 contra 133) e de 31% entre passageiros (51 contra 39). Reconhecendo que Portugal vai falhar o objectivo de redução da mortalidade, o dirigente assinalou os progressos desde 1995, quando as suas taxas estavam 105% acima da média europeia, mas recordou que os números nacionais são o dobro dos registados nos países com sinistralidade mais reduzida, como o Reino Unido e a Holanda.

 

Na Holanda, as regras são cumpridas de forma mais severa, anotou o director-geral da Prevenção Rodoviária, José Trigoso.

Por exemplo, enquanto em Portugal são levantados cerca de 300 mil autos por excesso de velocidade, naquele país registaram-se nove milhões, pois a tolerância é de apenas três ou cinco quilómetros por hora.

http://jn.sapo.pt/PaginaInicial/Nacional/Interior.aspx?content_id=1714539

 

Nova contabilização de mortes nas estradas

Registo alargado a 30 dias - mostra uma nova realidade: uma grande subida de falecimentos entre os peões.

A nova tabela mostra um aumento de 91% de mortes entre peões (61 pessoas num mês contra 32 em 24 horas), uma subida de 23% entre condutores (163 contra 133) e de 31% entre os passageiros (51 contra 39).

 

Face a estes números e ao facto de os acidentes acontecerem mais em meio urbano, o responsável sublinhou os atropelamentos, uma realidade que era desconhecida, por não se fazerem contabilizações a um mês.

Também recordou a importância de as autarquias desenharem planos municipais de segurança rodoviária.

 

Paulo Marques afirmou que, neste momento, os números mostram que se irá falhar o objectivo europeu de reduzir em 50% as mortes em acidentes rodoviários entre 1990 e 2010.

Porém, Portugal já é excepção, ao cumprir a meta no ano passado, isto depois de 1995 estar 105% acima da média da Europa, acrescentou.

O objectivo nacional até 2015 é "salvar 1350 vidas" e ficar no "top 10" das listas com menos vítimas.

http://jn.sapo.pt/PaginaInicial/Sociedade/Interior.aspx?content_id=1714151

 

Região: Algarve - Ano negro na sinistralidade rodoviária

Este é o pior ano desde 2008 em número de vítimas de acidentes de viação no Algarve.

Entre o dia 1 de Janeiro e o dia 15 deste mês já morreram mais sete pessoas do que em todo o ano passado e mais três do que em 2008, segundo dados da Autoridade Nacional de Segurança Rodoviária (ANSR)… "a principal causa de morte de cidadãos com menos de 30 anos continua a ser a sinistralidade rodoviária e este é um cenário que temos, obrigatoriamente, de inverter".

Isilda Gomes defende, por isso, que "a educação para uma condução segura tem de ser intensificada nas escolas e na família". http://www.cmjornal.xl.pt/detalhe/noticias/nacional/portugal/estrada-faz-mais-vitimas

 

Mortos nas estradas por ano passaram de 2600 para 800 em 30 anos

O número de mortos devido a acidentes rodoviários diminuiu de 2600 anuais na década de 80 para menos de 800, revelou esta sexta-feira o ministro da Administração Interna. No II Congresso de Acidentes de Trabalho e Rodoviários, o ministro Rui Pereira explicou que esta redução prende-se com vários factores, como: melhores estradas, automóveis mais seguros, maior sensibilização dos condutores, fiscalização mais efectiva e regular das forças de segurança e melhor assistência médica no local dos acidentes.

 

Em 1970, o número de automóveis era de 500 mil e hoje é de 5,7 milhões.

Portugal tinha 80 quilómetros de autoestrada em 1974 e actualmente há mais de 3000 quilómetros, segundo os dados referidos por Rui Pereira.

«A evolução determinou que na década de 80 houvesse um número de mortos muito elevado, mais de 2600 mortos por ano», disse o ministro.

«Desde 2006 conseguimos descer abaixo dos mil mortos anuais e actualmente temos menos de 800 mortos por ano nas estradas portuguesas e continuamos a descer e queremos descer», acrescentou Rui Pereira.

O governante apontou ainda a mudança de método para contar as mortes devido a acidentes na estrada para possibilitar a comparação com outros países europeus. http://tsf.sapo.pt/PaginaInicial/Vida/Interior.aspx?content_id=1714835

 

Há 26 acidentes de trabalho por hora.

 

Quedas são principal causa de morte.

Custo médio por acidente ronda os 1535 euros e tem subido todos os anos.

Nem todos são graves ou incapacitantes, mas a cada hora que passa há 26 acidentes de trabalho em Portugal.

 

A média, registada no ano passado, dá conta de todas as situações em que foram activados seguros de trabalho e resulta de uma extrapolação feita pela Associação Portuguesa de Seguradoras, a partir dos dados de associadas que representam 92% do mercado.

Em 2009 foram pagos 487 milhões de euros pelas seguradoras, na grande maioria a trabalhadores por conta de outrem - apenas 26 milhões a independentes. O custo médio por acidente ronda os 1535 euros e tem subido todos os anos, apesar de o número absoluto de incidentes ter baixado 6,3% no ano passado.

Doenças músculo-esqueléticas são as mais frequentes causadoras de incapacidades e baixas, enquanto as quedas são responsáveis por 41,1% dos acidentes mortais.

Cruzando os dados das seguradoras e da Autoridade para as Condições do Trabalho, há discrepâncias decorrentes de nem todos os acidentes serem de notificação obrigatória.

 

Mas na liderança não há dúvidas: o esforço excessivo e o mau posicionamento no trabalho são, ano após ano, responsáveis pela maioria dos danos profissionais.

Outro problema frequente é a surdez causada pelos níveis de ruído elevados, segunda doença mais participada ao centro nacional de protecção contra os riscos profissionais.

As dez principais causas de acidentes têm variado ligeiramente na última década, mas as quedas têm um lugar de destaque tanto na Europa como nos Estados Unidos.

Reacções a produtos químicos e biológicos estão no quarto lugar da lista, seguindo-se acidentes rodoviários em trabalho.

O tema estará hoje em discussão no II Congresso de Acidentes de Trabalho e Rodoviários, organizado pelo Instituto Nacional de Medicina Legal (INML), Associação Portuguesa de Avaliação de Danos Corporais e Liberty Seguros.

Jorge Costa Santos, director da delegação do Sul do INML, vai avaliar os dois primeiros anos de aplicação da tabela nacional para a incapacidade no trabalho.

Ian Noy, director do Instituto de Investigação para a Segurança da Liberty, explica que um acidente de trabalho tem um custo social três vezes superior ao directamente reportado pelas empresas e seguradoras. Sublinhando que além da importância em termos humanos o investimento em prevenção tem um retorno financeiro inequívoco, o especialista em ergonomia afirma que:

"a segurança não pode ser olhada como um encargo adicional ou um luxo".

 

http://www.ionline.pt/conteudo/89307-ha-26-acidentes-trabalho-hora-quedas-sao-principal-causa-morte

 

O valor financeiro da vida.

http://cambiantevelador2.blogs.sapo.pt/9044.html

 

Se não te conheces a ti mesmo nem conheces o inimigo, perderás todas as batalhas. Sun Tzu, A Arte da Guerra

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

publicado por Oficial de mecânica às 23:24 | link do post | comentar