Morte no asfalto da A2...
Colisão entre uma carrinha de mercadorias e uma viatura da Auto-Estradas do Atlântico (AEA) na A8
Um morto, um ferido grave e dois feridos ligeiros. A carrinha, de transportes internacionais, embateu na viatura de trabalhos de manutenção da concessionária da A8, parada na berma, arrastando-a onze metros. Ronaldo Ferreira da Fonte, 35 anos, brasileiro, residente em Bobadela, Loures, seguia na carrinha e teve morte imediata. O seu colega, Eli Kochinksi, oriundo do Leste, ficou ferido em estado grave.
Dois funcionários da AEA, Sérgio João, 38 anos, residente no Bárrio, Alcobaça, e Pedro Sousa, de 37 anos, de Alcobaça, sofreram ferimentos ligeiros.
Colisão mortal na A8
João Armando Caçoila, 2.º comandante dos Bombeiros Voluntários de S. Martinho do Porto, contou que a vítima mortal e o ferido grave "seguiam na mesma viatura", que provavelmente se terá despistado "e embatido violentamente na traseira de um veículo das Estradas do Atlântico, que estava na berma, em marcha-atrás, a fazer recolha dos sinais".
Auto-estrada A8 recebe nota negativa do OSEC
http://www.publico.clix.pt/Local/os-riscos-da-autoestrada-que-colocou-uma-regiao-no-mapa_1419456
Morre em corrida ilegal na A2
Bruno Amaral não conseguiu evitar embate e ficou esmagado entre dois carros. Os carros em corrida louca foram ganhando velocidade – testemunhas garantem que iam a mais de 200 km/h – e o embate foi inevitável ontem de madrugada, à 01h19, na A2, junto a Coina, Barreiro.
Bruno Manuel do Amaral, de apenas 26 anos, não conseguiu travar o seu Honda Civic preto ao ver o descontrolo dos veículos que seguiam à sua frente e acabou por ser esmagado entre dois deles. Foi cuspido para a via e teve morte imediata. O acidente brutal ocorreu ao quilómetro 20,5, no sentido norte-sul. Da corrida ilegal em plena auto-estrada resultaram mais quatro feridos ligeiros.
A A2 esteve cortada ao trânsito durante quatro horas – até cerca das 06h00. Apaixonado por corridas e alta velocidade, ‘Tonecas’, como era conhecido entre os amigos, conduzia um dos dez veículos que participavam na corrida.... os corredores concentraram-se junto ao conhecido restaurante da Costa de Caparica O Barbas.
Os dez carros percorreram todo o IC20 e depois de entrar na A2 não pararam de acelerar. Bruno seguia ao lado de Carlos Ferreira, de 22 anos, ao volante de um Citroën Saxo, e de Pedro Guilherme, que conduzia um Peugeot. Os três não conseguiram parar a tempo face ao descontrolo dos carros que seguiam na frente e o Honda Civic de Bruno ficou entre os outros automóveis. Quando a GNR chegou ao local estavam apenas três carros e quatro pessoas. Todos os outros fugiram com a chegada das autoridades.
Os quatro feridos recusaram-se a ir ao hospital. Uma patrulha do Destacamento de Trânsito acabou por interceptar mais dois corredores, com os devidos carros avariados, junto às portagens. Ontem de manhã as marcas nos railes de protecção e no chão evidenciavam a violência da corrida de anteontem. Nas operações de socorro estiveram os bombeiros do Seixal, que nada puderam fazer pela vítima. Outros veículos estiveram envolvidos no desastre – as perícias já feitas ao pavimento provam-no – mas fugiram do local. O Destacamento de Trânsito de Setúbal prossegue agora com a investigação.
CAIXAS NEGRAS PARA OS CARROS APREENDIDOS
A GNR está a estudar a colocação de caixas negras (semelhante às dos aviões) em carros apreendidos com o intuito de monitorizar a ocorrência de corridas ilegais. A medida, para já, não passa de uma hipótese.
Tem, no entanto, já o enquadramento legal dado por uma conferência europeia ocorrida em final de Julho, em Portugal, com a participação de 13 países da União Europeia. As caixas negras seriam colocadas em carros apreendidos, ficando os seus proprietários sujeitos a sanções acessórias caso o dispositivo revele que a viatura participou em corridas ilegais...
http://www.cmjornal.xl.pt/detalhe/noticias/exclusivo-cm/morre-em-corrida-ilegal-na-a2--011212723
Pilotos da A2 filmaram corrida
Investigadores da GNR de Setúbal procuram localizar e identificar todos os condutores que anteontem de madrugada participaram na corrida ilegal na auto-estrada do Sul (A2)… o acidente foi filmado por um participante no despique. As imagens poderão vir a ser usadas na investigação. Os condutores que fugiram do local do acidente podem ser acusados de homicídio por negligência e omissão de auxílio.
Sónia, nome fictício de uma amiga de Bruno Amaral que chegou ao local do acidente minutos após o mesmo, disse ontem ao CM que na corrida ilegal participaram vinte automóveis. "É um grupo de amigos que se junta às quartas à noite no Fogueteiro, Seixal", explicou. Segundo a testemunha e ao contrário do que a GNR supõe, Bruno Amaral "despistou-se". "O Honda atravessou-se na estrada e foi abalroado pelo Citroën Saxo e pelo Peugeot, tendo o Bruno sido cuspido para a estrada." O condutor ainda resistiu 45 minutos, mas os ‘amigos’ fugiram do local...
http://www.cmjornal.xl.pt/detalhe/noticias/nacional/portugal/pilotos-da-a2-filmaram-corrida
Jovens têm maior índice de sinistralidade
Os jovens entre os 18 e os 24 anos são o grupo etário que conduz mais depressa, que tem o mais elevado índice de sinistralidade rodoviária e cujo maior número de acidentes graves ocorre ao fim-de-semana.
A maior incidência de acidentes grave acontece aos fins de semana e termina com um resultado trágico, provocando a morte de 45 por cento dos condutores envolvidos.
De entre os jovens que sofrem acidentes, os rapazes constituem 85 por cento dos mortos, 78 por cento dos feridos graves e 64 por cento dos ligeiros, sendo o grupo etário com maior índice de sinistralidade rodoviária. A taxa das raparigas é praticamente residual.
Como condutores, os jovens dos 18 aos 24 anos representam 93 por cento dos mortos, 91 por cento dos feridos graves e 72 por cento dos ligeiros.
Quanto ao consumo de álcool, o estudo indica que os jovens bebem menos frequentemente que os restantes condutores, mas maiores quantidades de cada vez, atingindo elevadas taxas de alcoolemia. Também são os jovens que conduzem mais depressa, acham que os limites de velocidade devem ser aumentados e consideram que não é o excesso de velocidade a causa dos acidentes.
O uso do telemóvel durante a condução também é um comportamento habitual entre os jovens, desvalorizando o facto de esta atitude ser uma causa de acidentes. Em termos globais, entre 2003 e 2007, 16 por cento dos mortos e 18,7 dos feridos graves foram jovens desta faixa etária.
http://dn.sapo.pt/inicio/portugal/interior.aspx?content_id=1694686
Mil crianças morreram nos últimos 12 anos em acidentes rodoviários
Em média, 14 crianças são vítimas de um acidente rodoviário em Portugal por dia... “Este tipo de acidentes continua a ser a maior causa de morte na infância e adolescência”, sublinhou Sandra Nascimento, dirigente da APSI.
Um quarto das vítimas na estrada morre até 30 dias depois
A Autoridade Nacional de Segurança Rodoviária acaba de fechar os dados relativos ao mês de Março, que vêm confirmar algumas tendências.
Desde logo a constatação de que, ao número de mortos registados pelo modelo tradicional de contagem (até à entrada no hospital no dia do acidente), é preciso somar em média, pelo menos, mais um quarto de vítimas.
Em Janeiro foram mais 19, em Fevereiro mais 17 e em Março mais 15. Outro dado importante a reter é o facto de ter sido dentro das localidades que se registaram quase metade das vítimas mortais do primeiro trimestre e de ser igualmente dentro das localidades que mais feridos graves acabam por não resistir: ao todo 34.
Percebe-se também que são as vítimas de atropelamento que menos resistem aos ferimentos, uma vez que quase duplica o número de peões que entram nos hospitais gravemente feridos e acabam depois por morrer. Nos primeiros três meses analisados, Lisboa, Porto e Braga são os distritos onde se registaram mais vítimas a 24 horas e também um maior número de vítimas a 30 dias.
http://www.rr.pt/informacao_detalhe.aspx?fid=92&did=123998
O asfalto da estrada continua a ceifar vidas no nosso Distrito.
Apesar da redução que se tem vindo a verificar, existe ainda um grande número de vítimas mortais em resultados de acidentes rodoviários.
Mas outros dados merecem, também, a nossa preocupação, como o número de feridos graves que podem vir a sofrer incapacidades profundas e outros problemas de saúde. Esta é uma preocupação que não nos pode deixar indiferentes.
Precisamos de redobrar o nosso esforço no combate a este drama. Apelo, por isso, a todos que, quer seja na qualidade de condutores, quer de peões, adoptem boas práticas na circulação quer na cidade quer na estrada. Lembrem-se que os comportamentos de risco e as distracções podem ser fatais.
Não atenda o telemóvel enquanto atravessa a estrada, pode ser tão ou mais perigoso que falar ao telemóvel enquanto conduz.
Não atravesse a rua fora da passadeira. Seja prudente na estrada e nas ruas.
O Governador Civil
Manuel Malheiros
http://www.gov-civil-setubal.pt/seguranca-rodoviaria.php
http://cambiantevelador.blogs.sapo.pt/61145.html
"Só os mortos conhecem o fim da guerra." Platão
"Os investimentos em conhecimento geram os melhores dividendos." Benjamin Franklin