Segunda-feira, 30.08.10

Assistência das auto-estradas...

Contrato de concessão...

 

Assistência aos Utentes

 

1 - A concessionária é obrigada a assegurar a assistência aos utentes das auto-estradas que constituem o objecto da concessão, nela se incluindo a vigilância das condições de circulação.

 

2 - A assistência a prestar aos utentes nos termos do número antecedente consiste no auxílio sanitário e mecânico, devendo a concessionária, nos termos da alínea f) do n. 5 da base XXII, instalar para o efeito uma rede de telecomunicações ao longo de todo o traçado das auto-estradas, organizar um serviço destinado a chamar do exterior os meios de socorro sanitário em caso de acidente e a promover a prestação de assistência mecânica.

 

3 - O serviço referido no número antecedente funcionará nos centros de assistência e manutenção, que a concessionária deve criar, e que compreenderão também as instalações necessárias aos serviços de conservação, exploração e policiamento das auto-estradas.

 

Sinalização nas vias públicas

 

(Decreto Regulamentar nº 22-A/98 de I de Outubro)

http://www.ansr.pt/Default.aspx?tabid=95&language=pt-PT#2

 

 

«Desenvolver Sustentadamente»

 

“De acordo com Rui Roque, Administrador-delegado da BAR “este sistema vai dar-nos informações que nos permitirão melhorar significativamente a gestão da nossa frota.

http://www.advantis.pt/index.php?option=com_content&task=view&id=27

 

Concessão rodoviária do Baixo Tejo: Abrange os concelhos de Almada, Seixal, Barreiro, Montijo, Moita, Alcochete, Palmela, Setúbal e Sesimbra. http://www.portugal.gov.pt/pt/Pages/Contacto.aspx

 

Baixo Tejo

http://www.baixotejo.pt/?utm_source=sapo_local&utm_medium=banner&utm_campaign=baixo+tejo

 

Douro Litoral

http://www.moptc.pt/tempfiles/20080709203421moptc.pdf

 

Criação da Brisa O&M

A Brisa procede a uma reorganização da sua estrutura onde será criada a Brisa Holding, detentora de todas as concessões do grupo incluindo a Brisa, bem como a Brisa Operação e Manutenção que prestará serviços a todas as concessões do grupo.

http://www.brisa.pt/ResourcesUser/Investidores/Comunicados/BRISA%201H09_PT%20.pdf

 

Assistência Rodoviária – Carrinhas para o que der e vier…

 

"Mais de 80% das vezes somos os primeiros a chegar ao local dos acidentes, o que significa que encontramos pessoas em grande stress, em situações de agonia"… "Depois, há quem nos receba como se fossemos um anjo da guarda"… todos os (…) mecânicos da Brisa espalhados pelo país, rondas de duas em duas horas pela auto-estrada… " Em 2008, aconteceram em média 27 acidentes por dia (entre os que só fizeram estragos materiais aos que provocaram feridos e mortos). Nada anormal para uma rede de auto-estradas que tem, por dia, uma média de 22 milhões de quilómetros percorridos. Mas os acidentes acontecem. E é para "minimizar os seus efeitos" que as carrinhas de assistência servem.

http://www.josedemello.com/gjm_press_05.asp?lang=pt&empresa=1¬icia=8005

 

Relatórios de sustentabilidade:

 

http://www.brisa.pt/ResourcesUser/Sustentabilidade/Documentos/Relatorios_Sustentabilidade/RelatorioSustentabilidade_2003.pdf

“280 Of. Mec. 80 Viaturas”.

 

http://www.brisa.pt/ResourcesUser/Sustentabilidade/Documentos/Relatorios_Sustentabilidade/Relatorio_de_Sustentabilidade_2004.pdf

“292 Of. Mec. 77 Viaturas”.

 

http://www.brisa.pt/ResourcesUser/Sustentabilidade/Documentos/Relatorios_Sustentabilidade/Sustentabilidade2005.pdf

“243 Of. Mec. 69 Viaturas”.

 

http://www.brisa.pt/ResourcesUser/Sustentabilidade/Documentos/Relatorios_Sustentabilidade/Relatorio_de_Sustentabilidade_2006.pdf

“181 Of. Mec. 69 Viaturas”.

 

http://www.brisa.pt/ResourcesUser/Sustentabilidade/Documentos/Relatorios_Sustentabilidade/Sustentabilidade_2007.pdf

“240 Of. Mec. 64 Viaturas”.

 

http://www.brisa.pt/ResourcesUser/Sustentabilidade/Documentos/Relatorios_Sustentabilidade/RSustentabilidade2008_PT.pdf

“240 Of. Mec. 64 Viaturas”.

 

Tendo como vector a expansão das suas actividades fora da concessão principal da Brisa

 

A BAR executa também a prestação de serviços de patrulhamento e de assistência nas redes da Auto-Estradas do Atlântico, Mafratlântico, Brisal, Auto-estradas do Douro Litoral, Túnel do Marão, Auto-estradas Baixo Tejo e Auto-estradas Litoral Oeste.

http://www.brisa.pt/PresentationLayer/textosdetail.aspx?menuid=221&textoid=2054

 

Brisa apresenta nova empresa

A Brisa Inovação e Tecnologia “nasce” da fusão da Direcção de Inovação e Tecnologia com a Brisa Acess Electrónica Rodoviária"… http://economico.sapo.pt/noticias/brisa-apresenta-hoje-nova-empresa_78065.html

 

Estado alarga concessão da Brisa até 2035 e permite criação de "holding"

http://www.jornaldenegocios.pt/index.php?template=SHOWNEWS&id=346724

 

GOVERNO ASSINA CONTRATO DE CONCESSÃO DA A32 COM A BRISA

http://www.cmarouca.pt/portal/index.php?option=com_content&task=view&id=693&Itemid=101

 

Intervenção na associação europeia de auto-estradas com portagem:

http://www.portugal.gov.pt/Portal/Print.aspx?guid=%7B6F7B542A-56B0-44A9-A861-1CFD3675C0A8%7D

 

 

 

 

publicado por Oficial de mecânica às 00:51 | link do post | comentar
Sexta-feira, 27.08.10

Auto-estrada A25 sem “polícia de trânsito”...

MORTES NA ESTRADA VAMOS TRAVAR ESTE DRAMA.

 

Tartarugas insufláveis no tejadilho do carro de família não parecem substituir os “aileron’s da imaginação autóctone.

 

Esperamos que na sequência do grave acidente na A25 se considere de uma vez por todas que existem lacunas quanto ao “patrulhamento em circulação”.

 

Patrulhamento que deve se efectuado por parte de uma "policia de trânsito", mas também de patrulhas pertencentes às concessionarias e devidamente equipadas para uma sinalização eficaz quando ela se mostre premente.

 

Alguma coisa séria terá de ser feita pelo poder político e pelas entidades que detêm o poder de fiscalização. É também, urgente, transformar as mentalidades de um grande número de condutores, pois em pleno século XXI ainda assistimos a atitudes de muitos condutores que não acompanharam o nível de qualidade dos seus automóveis, ou, quiçá, essas atitudes se devam em parte ao facto de possuírem esses mesmos automóveis.

 

Estes assuntos podem percorrer as mais banais opiniões, as mais técnicas, ou as de carácter "Legis", no entanto, é uma matéria que requer uma multidisciplinaridade enorme.

 

Na qualidade de oficial de mecânica (de assistência rodoviária) sempre considerei o “patrulhamento em circulação” como um dos melhores serviços que o automobilista pode ter ao seu dispor quando circula numa qualquer estrada ou auto-estrada.

 

Esse serviço deve ser prestado por uma "polícia de trânsito" qualificada e cumulativamente, por um serviço também ele qualificado das concessionárias de estradas e auto-estradas.

 

Como se vê claramente no acidente da A25, existiram graves lacunas. Tanto a nível do patrulhamento como ao nível da sinalização dos factores atmosféricos e posteriormente, da sinalização dos sucessivos acidentes.

 

Apesar de estas questões passarem pela segurança dos oficiais de mecânica no que concerne à segurança no trabalho (SHST), passam também pela segurança dos utentes/clientes pela qual sempre me debati e continuo a “lutar”.

 

 

Isto porque, para além da questão profissional ela é também uma questão de consciência cívica. Pelo que consta os elementos da BT da GNR de Aveiro tiveram essa consciência:

 

Patrulha da GNR adivinhava tragédia.

 

Uma patrulha do Destacamento de Trânsito (DT) da GNR de Aveiro, a única daquela unidade que circulava na A25 segunda-feira à tarde, foi convocada para sair do nó de Talhadas, onde se encontrava em serviço, para acorrer a três acidentes ocorridos noutros locais.

Os militares ainda alertaram que caso saíssem do local poderiam ocorrer consequências graves devido ao mau tempo e ao muito trânsito ali verificado – mas a falta de meios fez com que tivessem de abandonar a zona onde, meia hora depois, dois choques em cadeia com 56 viaturas causaram cinco mortos confirmados e 73 feridos.

 

"Três outros acidentes de viação ocorreram quase em simultâneo na área patrulhada pelo DT de Aveiro, e a escassez de meios obrigou à chamada de todas as patrulhas disponíveis", disse ao CM o major Couto, da GNR de Aveiro.

 

http://www.cmjornal.xl.pt/detalhe/noticias/exclusivo-cm/patrulha-da-gnr-adivinhava-tragedia

 

Azambuja Série de choques em cadeia na A1 envolve 80 viaturas e causa 3 mortos

18 Nov.2005

Disseram alguns automobilistas que estiveram envolvidos nos choques ocorridos à retaguarda do primeiro acidente, ouvidos pelo DN, lamentaram

que não tenham deparado, em devido tempo, com sinalização adequada do acidente grave que tinha ocorrido à sua frente.

http://dn.sapo.pt/2005/11/18/sociedade/azambuja_serie_choques_cadeia_a1_env.html

 

 
Tragédia na A25 foi cópia de acidente em 2000 na A1
Há dez anos, foi assim também na A1: nevoeiro cerrado, condutores apressados a mais de 100 km/h, choques em cadeia – primeiro num e depois noutro sentido –, entre Torres Novas e Santarém. Uma tragédia que esmagou 257 carros, matou quatro pessoas e feriu 35...

 

http://sol.sapo.pt/PaginaInicial/Sociedade/Interior.aspx?content_id=182450

 

 

Palco de horrores na A25 fez bombeiros chorar para dentro

http://jn.sapo.pt/PaginaInicial/pais/concelho.aspx?Distrito=Aveiro&Concelho=Sever+do+Vouga&Option=Interior&content_id=1649098

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

publicado por Oficial de mecânica às 01:33 | link do post | comentar
Quarta-feira, 25.08.10

Acidente "aterrador" na Auto-estrada A25...

Cenário "aterrador" em duplo acidente

 

Dezenas de viaturas chocaram em cadeia, ontem, na A25, junto a Talhadas, em Aveiro, provocando cinco mortes, entre elas duas crianças, e pelo menos 72 feridos.

O desastre ocorreu nos dois sentidos da auto-estrada.

O cenário era "aterrador", descreveu o INEM.

 

http://jn.sapo.pt/paginainicial/pais/concelho.aspx?Distrito=Aveiro&Concelho=Sever%20do%20Vouga&Option=Interior&content_id=1646847

 

Três dos mortos no acidente em Salamanca eram de Arcos de Valdevez, 4ª vítima é belga

 

Todos residiam na mesma localidade e viajavam num veículo ligeiro de marca Peugeot 207 que seguia em direcção a Burgos.

Esse veículo, por motivos ainda desconhecidos, atravessou o separador da autoestrada A62, próximo do quilómetro 347, e embateu num veículo de marca Chrysler Voyager e matrícula belga.

 

http://sic.sapo.pt/online/video/informacao/noticias-mundo/2010/8/tres-portugueses-e-uma-belga-morreram-num-acidente-perto-de-salamanca-em-espanha23-08-2010-134750.htm

 

Velocidade excessiva e ausência de vigilância

 

Ministro garantiu que causas serão investigadas por órgãos competentes

Velocidade excessiva e condução desadequada ao nevoeiro, à chuva e ao piso terão estado na origem do choque em cadeia que ontem fez pelo menos cinco mortos na A25, em Aveiro.

 

Ao que acresce ainda a falta de patrulhamento.

 

As causas que poderão ajudar a justificar o acidente ocorrido ontem ao início da tarde na A25, junto a Talhadas, Aveiro, prendem-se com três factores: clima, tráfego e velocidade.

Factores que são ampliados naquela auto-estrada, por representar a porta de saída e entrada no país, e mais ainda por ser Agosto, o que significa mais veículos em circulação.

"O primeiro dia de chuva proporciona sempre um aumento de acidentes", garante, ao JN, José Manuel Trigoso, presidente da Prevenção Rodoviária Portuguesa.

"Os condutores até podem não transgredir o limite de velocidade permitido, mas isso é diferente de adequarem a velocidade à falta de visibilidade que o nevoeiro e a chuva provocam.

"Havia grande volume de trânsito, distância curta entre viaturas e velocidade elevada." Fonte do Núcleo de Investigação da GNR/BT corrobora esta tese. "Houve velocidade excessiva.

Os condutores não adequaram a condução às condições meteorológicas - nevoeiro intenso e chuva forte - nem ao piso.

" Ainda por cima, acrescenta Trigoso, "a A 25 é talvez a estrada portuguesa com maior percentagem de veículos pesados em circulação, cerca de 30%, porque aquela é a via de penetração da Europa para distribuição de mercadorias.

Obviamente, o mesmo tipo de embate com veículos pesados tem consequências mais graves do que com ligeiros", explica.

 

Além disso, "em termos médios, a taxa de ocupação dos veículos naquela estrada também é superior à média nacional, precisamente por ser a via que liga o país aos outros.

 

Quantas mais pessoas levar o carro, é expectável que mais grave seja o acidente". António Carlos Lourenço da Silva, ex-comandante da Brigada de Trânsito, insiste que "os condutores terão sido displicentes, porque na auto-estrada tudo acontece numa fracção de segundo, sendo necessário precaver

a distância de reacção e de travagem", mas também aponta o dedo ao Governo.

 

"É a ausência de patrulhamento que se impunha nesta altura do ano.

Só com policiamento visível e assíduo é possível dissuadir os condutores da prática da velocidade".

 

http://jn.sapo.pt/PaginaInicial/pais/concelho.aspx?Distrito=Aveiro&Concelho=Sever%20do%20Vouga&Option=Interior&content_id=1647208

 

Presidente do Observatório de Segurança alerta para «armadilha» nas estradas

 

É um alerta para quem utiliza as auto-estradas do Norte e Centro.

Com as cinzas e poeiras dos incêndios as primeiras chuvas tornam o piso uma verdadeira armadilha.

 

http://tsf.sapo.pt/PaginaInicial/Vida/Interior.aspx?content_id=1647332

 

ACA-M apela a patrulhamento em circulação nas auto-estradas

 

A Associação de Cidadãos Auto-Mobilizados (ACA-M) alertou hoje para a falta de patrulhamento em circulação nas auto estradas, que considera um factor de risco adicional em acidentes como o ocorrido na segunda-feira na A25.

 

O responsável alertou que “na área das SCUT não há as mesmas exigências do pagamento do financiamento do patrulhamento que há por parte da Brisa” e que isso “é um factor de risco adicional para as SCUT - o facto de não estarem abrangidas por parte do patrulhamento como as auto estradas da Brisa estão”.

 

Segundo disse aos jornalistas fonte oficial da GNR, os dois acidentes terão sido causados pelas “condições atmosféricas adversas”.

Para o presidente da ACAM, este argumento é “totalmente estapafúrdio”.

 

“Pensar que na Suécia há um décimo dos acidentes que existem em Portugal e que o tempo e o clima na Suécia é muito pior do que cá, mostra bem que o problema não é o mau tempo mas é a incapacidade que as pessoas têm de compreender que devem ajustar a sua condução às condições climatéricas”

 

“São estradas perigosas [as SCUT] e a verdade é que as pessoas também não sabem circular em SCUT”, acrescentou.

 

http://diariodigital.sapo.pt/news.asp?section_id=13&id_news=465798

 

Automóvel Clube de Portugal: “Hoje só há repressão e caça à multa”

 

 "Destruição da BT da GNR é uma das grandes razões porque não há prevenção", diz Carlos Barbosa

 

Com a entrada em vigor da lei orgânica da GNR, em Janeiro de 2009, a BT foi extinta, passando os cerca de 2500 militares a fazer parte dos 18 destacamentos territoriais, e foi criada a Unidade Nacional de Trânsito (UNT), com cerca de 160 elementos.

 

"Penso que aquela estrada é extremamente perigosa.

É um antigo IP [Itinerário Principal] transformado em auto-estrada e que tem uma série de curvas cegas.

 

O próprio desenho da estrada facilita que haja bastantes acidentes ali", afirmou, acrescentando que "se há um acidente que não é visto por condutores que venham atrás, mesmo que respeitem o limite de velocidade não têm hipótese de travar e, em bom português, enfaixam-se todos uns nos outros".

"Essas terão sido as causas principais do acidente. Independentemente de continuar a dizer que em Portugal se guia muito mal", defendeu.

 

http://www.cmjornal.xl.pt/detalhe/noticias/ultima-hora/automovel-clube-de-portugal-hoje-so-ha-repressao-e-caca-a-multa

 

GNR aponta o dedo ao Governo por falta de agentes na A-25

 

http://sol.sapo.pt/PaginaInicial/Sociedade/Interior.aspx?content_id=182300

 

Mortes na estrada aumentam 35%

 

O número de mortes em acidentes nas estradas algarvias sofreu um agravamento de quase 35 por cento no corrente ano (entre 1 de Janeiro e 15 deste mês), em comparação com igual período de 2009, segundo dados divulgados pela Autoridade Nacional de Segurança Rodoviária (ANSR).

Esta tendência de aumento da sinistralidade está a acentuar-se ainda mais em Agosto.

 

http://www.cmjornal.xl.pt/detalhe/noticias/nacional/portugal/mortes-na-estrada-aumentam-35

 

417 Acidentes em 24 horas - Um acidente a cada 15 minutos…

 

http://tv2.rtp.pt/noticias/index.php?t=Dia-tragico-para-os-condutores-portugueses.rtp&headline=20&visual=9&article=369897&tm=8

 

Acidentes rodoviários já provocaram mais de 460 mortos este ano

Os últimos dias ficaram também marcados pela morte de (7) sete portugueses na sequência de dois acidentes em estradas espanholas.

 

http://noticias.pt.msn.com/Sociedade/article.aspx?cp-documentid=154485909

 

Indemnizações - A25: seguros dos dois acidentes ascendem aos 5 milhões

Outros acidentes: Indemnizações recorde para vítimas do Terreiro Paço - Famílias de seniores da A23 receberam 35 mil euros cada

 

http://dn.sapo.pt/inicio/portugal/interior.aspx?content_id=1647824&seccao=Centro

 

 

“Aqueles que compreendem não compreendem que não se compreenda.” Paul Valéry

 

 

 

 

publicado por Oficial de mecânica às 11:14 | link do post | comentar
Segunda-feira, 23.08.10

Manual de Sinalização Temporária...

ESTRATÉGIA NACIONAL DE SEGURANÇA RODOVIÁRIA 2008-2015

Resolução do Conselho de Ministros n.º 54/2009

Grandes Opções do Plano para 2008 (Lei n.º 31/2007, de 10 de Agosto)

 

http://www.afesp.pt/admin/ficheiros/ENSR.pdf

 

*Manual de Sinalização Temporária; BRISA (1998)

*Manual de Sinalização Temporária; JAE (1997)

 

http://www.afesp.pt/documentos.php

 

A Sinalização de Segurança e Saúde é uma condição básica essencial de prevenção dos riscos profissionais.

 

Os melhores programas de promoção e melhoria das condições de trabalho perdem a sua eficácia se a sinalização de segurança não for conhecida e respeitada por todos.

 

Prescrita pela Directiva nº 92/58/CEE, transposta para o quadro normativo português através do Decreto-Lei nº 141/95 de 14 de Junho e da Portaria 1456-A/95, de 11 de Dezembro, diplomas decorrentes do Decreto-Lei nº 441/91, de 14 de Novembro.

 

Acordam no Supremo Tribunal de Justiça Processo nº 8B2087

11-09-2008

“As garantias concedidas pela Apólice só funcionarão desde que o Segurado sinalize devidamente as suas obras de acordo com o estabelecido no: Decreto Regulamentar nº 33/88, de 12 de Setembro – Sinalização Temporária de Obras e Obstáculos na Via Pública”

 

http://195.23.10.149/stj/2008/09/8B2087.pdf

 

 

Regra de SHST: ” Nenhum trabalho ou tarefa é tão importante que não possa ser feito com segurança.”

 

“Sem uma linguagem comum, as questões nunca podem ser concluídas.” Confúcio

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

publicado por Oficial de mecânica às 01:18 | link do post | comentar
Sexta-feira, 20.08.10

Falta de Sinalização...

Colocar o triângulo de pré-sinalização de perigo...

 

A questão das pessoas serem responsáveis, ou serem responsabilizadas, é uma questão pertinente, porque esperar pela sensatez de cada um é ainda uma utopia. A distância a que muitos conduzem o seu automóvel do veículo à sua frente, revela o desconhecimento das pessoas em relação aos tempos de reacção.

 

São muitas as notícias de acidentes que vitimam pessoas e muitas delas, alegadamente, são-no também pela falta de sinalização do veículo.

Assim, torna-se bastante pertinente alertar para esta grave lacuna, enquanto utilizadores do meio rodoviário para que caso ocorra alguma avaria, saber que  se deve accionar os sinais de perigo, conhecido como luzes de emergência ou vulgo 4 piscas e encostar o veículo o mais à direita possível ou, se existir berma, colocar o mesmo na berma.

 

De imediato, deve colocar-se imperativamente o colete retrorreflector.

O colete retrorreflector, obrigatório nos termos do Código da Estrada, não tem de estar alojado no interior do habitáculo do veículo, pode estar colocado na bagageira;

 

Não existe imposição legal que obrigue que o condutor à saída do veículo tenha que ter o colete colocado;

Existe apenas infracção ao disposto nos nºs 4 e 7 do art.º 88.º do Código da Estrada, quando quem se encontre a proceder à colocação do triângulo de pré-sinalização de perigo, a proceder a reparações no veículo, ou quem esteja a remover carga caída na via, não tenha colocado o respectivo colete.

 

Depois de envergado o respectivo colete retrorreflector, colocar o triângulo de pré-sinalização de perigo, o qual, deve ser colocado a uma distância nunca inferior a 30 metros, à retaguarda do veículo, de modo a ficar visível e perceptível a pelo menos a 100 metros, pelos condutores que se aproximam pela mesma faixa de rodagem: n.º 3 art.º 88.º do Código de Estrada.

 

Ver em:

http://www.ansr.pt/Default.aspx?tabid=256&language=pt-PT

 

 

A interpretação deste e de outros artigos em face de determinadas situações pode suscitar algumas dúvidas, contudo, para além da lei ser bem clara quanto a estes procedimentos, o bom senso não pode deixar de imperar em questões como esta em que a sinalização tem um papel preponderante na prevenção de novos acidentes.

 

No caso do veículo estar estacionado, bagagem ou carga que possa estar caida, numa lomba ou curva, o sinal será colocado antes dessa curva ou lomba, à distância necessária que permita respeitar a condição de visibilidade a 100 metros.

 

Deste modo o sinal de pré-sinalização será colocado a uma distância que terá de ter em conta a topografia do local (recta, rampa ou descida), à retaguarda do veículo ou da carga caída, sempre para que os outros condutores sejam alertados a tempo de poderem reduzir a velocidade e parar, sem perigo de abalroamento com o obstáculo que se encontra na via.

 

 E como bem se compreende, há que aumentar a margem de segurança representada pela distância do sinal ao obstáculo, quando as condições de visibilidade não forem as ideais.

 

No caso de cruzamento ou entroncamento, pode acontecer que o obstáculo se encontre a menos de 30 metros do entroncamento.

Nesse caso, o sinal deverá ser colocado com o maior afastamento possível do ponto perigoso, sem prejuízo de se procurar assegurar a melhor visibilidade que se traduzirá em colocar o sinal na via em que se encontre o obstáculo, sempre entre o perigo a assinalar e a bifurcação e de modo a proporcionar aos outros condutores que se aproximam, as melhores condições de visibilidade e de segurança.

F. Brás

 

 

Colhida mortalmente quando colocava combustível no carro

 

Uma mulher de 34 anos foi colhida mortalmente por um automóvel quando se encontrava, juntamente com uns amigos, a colocar combustível na viatura em que seguia...

 

A ausência de sinalização dos passageiros - que não usavam o colete reflector - e do próprio veículo, parado na estrada, poderá estar na origem da colisão... O acidente aconteceu por volta das 22.35 horas, junto à localidade do Alto do Pessegueiro, freguesia das Pedreiras, no concelho de Porto de Mós... o automóvel da marca Ford Fiesta terá ficado sem combustível, a cerca de 100 metros de uma gasolineira, localizada no Itinerário Complementar 2 (IC2).

Os três ocupantes saíram do veículo, tendo um deles munido de um pequeno recipiente ido buscar gasolina para a viatura.

 

A viatura não estava sinalizada

 

"Quando se encontravam a colocar o combustível no carro, uma viatura ligeira colidiu com o automóvel que se encontrava parado e acabou por apanhar as pessoas que ali se encontravam"... Segundo a GNR "não foi colocado na via, o triângulo de sinalização, obrigatório por lei", pelo que "o outro condutor não se apercebeu que alguém estava ali parado e acabou por colidir com a traseira do carro imobilizado em plena via".

 

Este automóvel (da marca Volkswagen), e segundo a mesma fonte, "é precedido de um outro que ainda conseguiu desviar-se das pessoas e do veículo parado". O acidente ocorreu ao quilómetro 101, no sentido norte-sul, numa recta que tem dupla faixa e com boa visibilidade.

Anabela Lopes, de 34 anos, que residia em Casais de Santa Teresa, concelho de Alcobaça, (era natural de Castanheira, freguesia de Cós) acabou por morrer no local.

 

http://jn.sapo.pt/PaginaInicial/pais/concelho.aspx?Distrito=Leiria&Concelho=Porto%20de%20M%F3s&Option=Interior&content_id=1643890

 

Um condutor atropelou mortalmente uma trabalhadora da auto-estrada.

http://dn.sapo.pt/inicio/interior.aspx?content_id=1133366

 

Carrinha efectuava trabalhos na A8

 "A carrinha estava na berma da auto-estrada em trabalhos de manutenção do revestimento vegetal e encontrava-se sinalizada em cumprimento de todas as regras quando um camião a arrastou à sua frente", afirmou João Seia, director de exploração da Auto-Estradas do Atlântico, concessionária da A8. http://www.publico.pt/Local/torres-vedras-carrinha-que-efectuava-trabalhos-na-a8-estava-sinalizada_1336111

 

 

"A consciência vale por mil testemunhas"

  Quintiliano

 

 

 

publicado por Oficial de mecânica às 00:21 | link do post | comentar
Quarta-feira, 18.08.10

Condução em Trabalho...

Risco = Probabilidade X Tempo de Exposição X Gravidade.

 

Pré-Sinalização:

 

«A sinalização quando colocada, é de fácil inteligibilidade e claro efeito dissuasor com especial acuidade para as zonas de acumulação de acidentes ou de veículos imobilizados»

 

ORGANIZAÇÃO DO TEMPO DE TRABALHO DAS PESSOAS QUE EXERCEM ACTIVIDADES MÓVEIS DE TRANSPORTE RODOVIÁRIO

 

Quando o trabalhador está na estrada exercendo as funções de condução, é ele (deveria ser) que controla esta actividade e ninguém mais. Tem obrigação de respeitar as interrupções na condução e os tempos de repouso tendo em conta a sua segurança e a dos demais utentes da estrada.

 

No entanto, compete à entidade patronal organizar o serviço de forma a dar cumprimento à regulamentação social em matéria de segurança rodoviária, uma vez que é ela quem organiza a actividade de transporte e tem os meios de controlo sobre a actividade do “motorista” (pelo tacógrafo ou da folha diária) que lhe permite ter domínio de facto sobre a forma de trabalhar dos seus subordinados.

 

Assim, o Decreto-Lei nº 272/89 de 19 de Agosto, art.º 8 e o 237/2007 de 19 de Junho, que no nº 1 do artigo 5º:

Estabelece pela portaria nº 983/2007 de 27 de Agosto e que regula determinados aspectos da organização do tempo de trabalho dos trabalhadores móveis em actividades de transporte rodoviário, efectuadas em território nacional e abrangidos pelo Regulamento (CE) nº 561/2006, do Parlamento Europeu e do Conselho, de 15 de Março, relativo à harmonização de determinadas disposições em matéria social no domínio dos transportes rodoviários, ou, pelo Acordo Europeu Relativo ao Trabalho das Tripulações dos Veículos que efectuam Transportes Internacionais Rodoviários (AETR) e aprovado para ratificação, pelo Decreto-Lei nº 324/73, de 30 de Junho.

 

O presente Decreto-Lei transpõe para a ordem jurídica interna a Directiva nº 2002/15/CE, do Parlamento Europeu e do Conselho, de 11 de Março, relativa à organização do tempo de trabalho das pessoas que exercem actividades móveis de transporte rodoviário:

A redacção dada pela Lei 114/99 de 3 de Agosto que estipula no nº 1 do artigo 7º: constitui contra-ordenação grave o não cumprimento de qualquer disposição relativa aos tempos de condução e de repouso e às interrupções da condução e, ainda, o art.º 10 do Regulamento, estabelece o horário de trabalho nos transportes rodoviários que surgiu na sequência do Regulamento (CEE) nº 3820/85 de 20.12.85, nos seus termos do nº1 do art. 15º diz: a empresa deve organizar o trabalho dos seus condutores para que estes possam dar cumprimento às disposições adequadas do presente regulamento assim como o Regulamento (CEE) n.º 3.821/85 de 20 de Dezembro (Portaria nº 983/2007 de 27 de Agosto).

 

"Excesso de condução"

 

Portaria 983/2007 de 27 de Agosto:

Regulamenta as condições de publicidade dos Horários de trabalho do pessoal afecto á exploração de veículos automóveis, propriedade de empresas de transportes ou privativos de outras entidades sujeitas às disposições do Código do Trabalho.

 

Regulamento (CEE) nº 3118/93 do Conselho, de 25 de Outubro de 1993: Fixa as condições de admissão de transportadores não residentes aos transportes nacionais rodoviários de mercadorias num Estado-membro Regulamento (CEE) nº 881/92 do Conselho, de 26 de Março de 1992, e relativo ao acesso ao mercado dos transportes rodoviários de mercadorias na Comunidade efectuados a partir do ou com destino ao território de um Estado-membro ou que, atravessem o território de um ou vários Estados-membros.

 

REGULAMENTO (CE) n.º 484/2002 DO PARLAMENTO EUROPEU E DO CONSELHO de 1 de Março de 2002 que altera os Regulamentos (CEE) n.º 881/92 e n.º 3118/93 do Conselho, com vista à introdução de um certificado de motorista.

 

«A execução dos transportes internacionais rodoviários de mercadorias está dependente de uma licença comunitária, isto é, de um documento uniforme.»

 

Certificação Profissional - Certificado de motorista de pronto-socorro.

 

As medidas de protecção devem ser consideradas medidas básicas a serem incutidas na metodologia do trabalho, pois, visam garantir, a segurança para todos.

 

São exigências mínimas o respeito pelas normas de segurança durante a condução e nomeadamente, com o veículo imobilizado.

A antecipação dos perigos, tendo em conta que a consciência da condução dos demais utentes da estrada nem sempre é a melhor, obriga a uma sinalização adequada aos trabalhos a realizar na via e, a chamar as autoridades sempre que necessário.

A obrigatoriedade da qualificação e da formação, visa melhorar a operação na plataforma rodoviária em prol da segurança rodoviária e, principalmente que as operações com o veículo imobilizado se efectuem na máxima segurança.

 

Certificado Profissional:

Decreto-Lei n.º 193/2001, de 26 de Junho, que remete para a Portaria n.º 747/2005 de 29 de Agosto, a definição do modo de obtenção do certificado que atesta os conhecimentos profissionais.

 

Acidentes de trabalho

 

Os acidentes de trabalho provocam mais mortes que conflitos armados, catástrofes naturais ou pandemias, indicam números divulgados pela Organização Internacional do Trabalho (OIT).

 

Em Portugal não se conhecem dados que permitam conhecer com rigor a realidade dos riscos profissionais.

O que se sabe, é que no nosso país o número de acidentes corresponde a cerca de 8%, enquanto a média dos países europeus é de 4%.

 

Por resolução (44/2001) da Assembleia da República, o dia 28 de Abril, foi institucionalizado Dia Nacional da Prevenção e Segurança no Trabalho.

 

Relatório da O.I.T.  - Todos os anos, 270 milhões de trabalhadores são vítimas de acidente de trabalho e 160 milhões contraem doenças profissionais, o relatório denuncia ainda que todos os dias morrem em consequência do trabalho 5.000 trabalhadores.

 

 

"Na vida não existem soluções. Há forças em marcha, que é preciso criar e as soluções sucedem-se" Saint-Éxupery

 

 

publicado por Oficial de mecânica às 00:08 | link do post | comentar
Segunda-feira, 16.08.10

Mecânico da Brisa morreu em serviço…

Jovem de Alvarelhos morre atropelado na auto-estrada.

Jovem era funcionário da Brisa e foi colhido mortalmente, numa altura em que procedia à sinalização na estrada, devido a um acidente que tinha ocorrido pouco tempo antes. O atropelamento ocorreu na manhã de domingo, por volta das 09H30 na A4, no sentido Amarante /Matosinhos, em Ermesinde (Valongo), devido a um despiste de um automóvel após um embate num outro veículo. Rui Pedro, 32 anos, era filho único e residia com os pais na freguesia de Alvarelhos, até há pouco dias, já que no início do ano se tinha mudado, com a namorada, para uma nova casa. O jovem Trabalhava na concessionária daquela auto-estrada há perto de três anos.

http://www.jornaldatrofa.pt/index.php?option=com_content&task=view&id=4437&Itemid=126

 

Funcionário da Brisa atropelado na A4

http://jn.sapo.pt/paginainicial/pais/concelho.aspx?Distrito=Porto&Concelho=Gondomar&Option=Interior&content_id=1460936

 

Rui Pedro Vieira Paiva

http://ruipedropaiva.blogspot.com/2010/01/um-sentimento-comum-todos.html

 

http://www.maismoto4.com/forum/viewtopic.php?f=79&t=810

 

http://www.audipt.com/showthread.php/80133-Adeus-Rui_Pedro-R-I-P

 

http://www.youtube.com/watch?v=pnD_4zroPiU

 

publicado por Oficial de mecânica às 01:04 | link do post | comentar
Sábado, 14.08.10

Primeiro a prevenção de acidentes…

Primeiro a Segurança

 

Uns senhores muito simpáticos ensinaram-nos o que é a BRISA e como funcionam as auto-estradas.

Aprendemos que a Brisa tem um trabalho muito importante na prevenção de acidentes, informando os condutores sobre as condições de circulação.

Também presta auxílio em situações de avaria.

 

http://eb1cabacos.blogspot.com/

 

O Programa Educativo “Primeiro a Segurança”

 

- completa o leque de acções desenvolvidas pela Brisa, em prol da segurança rodoviária, assumidas como compromissos específicos no âmbito da Carta Europeia para a Segurança Rodoviária, assinada em Abril de 2004, da Década da Educação para o Desenvolvimento Sustentável e do Plano Nacional de Prevenção Rodoviária.

 

No domínio da acção cívica da Brisa, o programa “Primeiro a Segurança” pretende contribuir para a criação de uma cultura de segurança rodoviária em Portugal e servir as comunidades locais com as quais a Brisa se relaciona.

 

http://www.brisa.pt/PresentationLayer/conteudo.aspx?menuid=8

 

I&D

 

O núcleo da actividade empresarial da Brisa é constituído pelo projecto, construção, conservação e exploração de auto-estradas com portagem, em regime de concessão, e ainda outras actividades complementares, como a assistência rodoviária, atendimento a clientes, monitorização e controlo do trânsito, projecto e manutenção de equipamentos, entre outros.

 

Grande parte dos equipamentos e sistemas utilizadas na operação e gestão da rede de auto-estradas da Brisa são desenvolvidos com recurso a meios de Investigação e Desenvolvimento (I&D) internos e/ou em colaboração com uma rede alargada de parceiros externos, possibilitando desta forma, um maior controlo e adequação aos requisitos da empresa.

 

O investimento realizado pela Brisa na área I&D atingiu, no final de 2007, o montante total de 2 milhões de euros, correspondendo a 0,9% do seu VAB.

 

A evolução tem sido crescente e nos rácios de investimento em I&D distingue-se claramente da média das empresas nacionais, sendo classificada em termos europeus como uma empresa de Média Intensidade Tecnológica, apesar do sector de actividade em que se insere não possuir habitualmente essa classificação.

De facto, se a Brisa tem optado pelo desenvolvimento próprio (individualmente ou em rede) dos seus equipamentos e sistemas, a maioria das empresas suas concorrentes, nacionais e europeias, opta pela sua aquisição a empresas externas, prescindindo assim de qualquer propriedade e muitas vezes o controlo, sobre os desenvolvimentos tecnológicos em causa.

Esta independência de fornecedores críticos e o conhecimento profundo da tecnologia utilizada tem possibilitado à Brisa uma acrescentada vantagem competitiva no acesso aos mercados internacionais, actuando como factor distintivo da concessionária em relação às suas concorrentes.

 

Um dos sinais da aposta da Brisa na inovação foi a reorganização do seu grupo de trabalho responsável pela I&D, com a criação e formalização em 2002 de uma Direcção de Inovação e Tecnologia (DIT) com uma intervenção transversal a todo o grupo BRISA.

A capacidade da Brisa para criar valor através inovação tem sido clara, apontando uma estimativa conservadora para uma criação líquida de valor de 80 milhões de euros, a partir de 11,2 milhões de investimento.

 

O investimento em inovação é efectuado numa perspectiva de redução de custos e/ou aproveitamento positivo das oportunidades, procurando uma diferenciação positiva em relação à concorrência e seguindo o enquadramento estratégico da empresa, com o intuito de obtenção de resultados positivos, nomeadamente na procura da excelência do serviço prestado ao cliente.

A rede de inovação, que inclui entidades do ensino superior, centros tecnológicos, fornecedores/parceiros, startups com origem em projectos Brisa, business angels, empresas concorrentes e entidades estatais, entre outras, tem permitido ganhos claros para todas as partes envolvidas.

 

http://www.presidencia.pt/?idc=85&idi=16195&idt=29

 

 

"Novas e Velhas Causas"

 

Encontro Anual da Direcção de Exploração da Brisa 12 e 13 de Março de 1993 (TRÓIA)

 

 

Introdução: Súmula dos assuntos e conclusões dos grupos de trabalho, relativos á assistência a utentes.

 

Participaram os encarregados de assistência a utentes, os operadores de comunicações, os oficiais de mecânica, e o responsável Eng. (...), e Eng.ª. (...); ficando como orador deste grupo de trabalhos, o Sr. (...). 

 

Chegou-se á conclusão que entre as várias necessidades e problemas do sector, as mais prementes são:

 

- Um prémio de risco, eventualmente incorporado nos seguros da Brisa, em virtude dos oficiais de mecânica estarem em permanente risco, com a intervenção nos acidentes, ou no serviço nocturno, uma vez que andam sós.

 

- Relativamente ao equipamento de segurança, foi realçada a necessidade do uso de luvas adequadas e outros equipamentos, devido a novos perigos de doenças contagiosas, e também, o fácil acesso a análises médicas devido a esses mesmos casos.

 

- No que diz respeito á sinalização das viaturas, foi bastante discutido, o problema, com os painéis, quanto á sua melhor funcionalidade, como exemplo:

o painel ser accionado no interior da viatura e não na sua retaguarda como presentemente. Também se discutiu, quais as melhores mensagens a transmitir ao utente, através do mesmo.

 

- Foi sugerido, também, material reflectante na traseira da viatura, assim como, rotativas mais modernas já existentes no mercado, com menor consumo de energia e um maior flash.

 

- Outros dos problemas com alguma complexidade, têm a ver com os procedimentos com animais (cães) vivos e também com a remoção de objectos na faixa de rodagem, principalmente nas 3ªs vias, com separador em betão.

 

- Também parece haver bastante interesse que venha a existir uma formação muito específica, para a desempanagem e para a sinalização.

 

- Entrando pelo tema da formação, foi esta considerada bastante útil e só pecando pelo pouco número de horas; realçou-se a necessidade de acompanhamento da mesma por parte dos encarregados de assistência a clientes para que depois no terreno não existissem muitas duvidas quando aos procedimentos a tomar.

 

E foram estes, os principais temas abordados em relação aos oficiais de mecânica.

 

Passando para a central de comunicações:

 

- Foi levantado o problema da sobrecarga dos telefones entre as 9 e as 18 horas, o que põem em causa muitas vezes a operacionalidade da mesma, isto porque, tem a seu cargo, os SOS, as comunicações rádio e a responsabilidade dos vários registos e mapas diários.

 

- Quanto ao relacionamento da CC e entidades exteriores, parece que em alguns CAM'S, a chamada da BT e o pedido das ambulâncias não tem a necessária prontidão.

 

- Também existem alguns problemas na chamada dos rebocadores, mas principalmente, na sua capacidade executiva em acidentes mais graves.

Existe portanto, a necessidade de ter algum rebocador, com outro tipo de compromisso com a Brisa.

 

- Quanto á formação para a central de comunicações, uma vez que existirá vontade de informatizar a mesma, será necessária formação nessa área específica.

 

E foram estes, os principais temas abordados em relação à central de comunicações.

 

Espero com esta descrição (uma vez que participei neste encontro com o encarregado Sr. (...), transmitir aos restantes colegas, aquilo que foi discutido e que a todos diz respeito.

 

Adenda: As carrinhas eram de seis ou nove lugares e transportavam os colegas para as portagens, fazendo simultaneamente a intervenção mecânica e sinalização de acidentes (espantoso!).

 

"Para ensinar há uma formalidade a cumprir - SABER" Eça de Queirós

 

 

Maio de 1992

publicado por Oficial de mecânica às 18:26 | link do post | comentar
Quinta-feira, 12.08.10

Coordenação Operacional nas Auto-estradas...

A Brigada de Trânsito da GNR deixou de patrulhar as auto-estradas.

 

CM19/06/2006

(A1, A2, A5 e A23) - De acordo com o jornal, a Brigada de Trânsito (BT) da GNR tem, desde o dia 07 de Junho, cinco militares, em permanência no Centro de Coordenação Operacional (CCO) da Brisa, em Carcavelos, dotado de um sistema de câmaras de vídeo que cobre aquelas auto-estradas.

 

Este equipamento foi aproveitado para a concepção do novo projecto de patrulhamento, delineado pela secção de operações da BT, e assinado pelo comandante Major-general Meireles de Carvalho.

Os carros patrulha estão agora colocados nos nós de acesso a quatro auto-estradas

- A1 (Lisboa-Porto), A2 (Lisboa-Algarve), A5 (Lisboa-Cascais) e A23 (Torres Novas-Guarda) - e só partem quando for detectada uma transgressão a partir do centro de vídeo vigilância...

O novo esquema de patrulhamento ainda está em fase experimental e, se resultar, será alargado a toda a rede de auto-estradas, o que permitirá poupar nas despesas de manutenção do parque automóvel da BT.

 

O porta-voz da BT, major Lourenço da Silva, disse ao CM que o anterior sistema de patrulhamento, que previa a circulação dos carros-patrulha nas auto-estradas, nunca se revelou eficaz.

«Pretende-se que o novo modelo seja dinâmico e adequado às necessidades», explicou o major Lourenço da Silva.

 

No entanto, os carros descaracterizados da BT, equipados com câmaras de vídeo e sensores de velocidade, vão continuar a circular em todas as auto-estradas... As viaturas com que a BT exerce a actividade de patrulha e vigilância nas auto-estradas A1, A2, A5 e A23 são propriedade da concessionária Brisa que paga ainda todas as despesas de combustível e manutenção das viaturas. Só não paga os salários dos militares.

 

http://diario.iol.pt/noticia.html?id=697193&div_id=4071

 

 

"A memória dá nova existência às coisas que já morreram" Mendonça Trémont

 

 

publicado por Oficial de mecânica às 20:43 | link do post | comentar
Terça-feira, 10.08.10

Auto-estradas e Brigada de Trânsito…

Profissionais da Guarda estão descontentes com aplicação da lei nas estradas.

 

A ASPIG denuncia aquilo que considera ser a banalização da palavra "detido" quando se trata de condutores apanhados com excesso de álcool no sangue... as pessoas apanhadas a conduzir com excesso de álcool no sangue não chegam a ser detidas, apenas notificados a ir a tribunal e, por isso, o efeito dissuasor acaba por se perder…

  

A associação apela a uma clarificação imediata da lei e relembra aquilo a que chama uma desorganização total desde que foi extinta a Brigada de Trânsito.

  

O dirigente José Alho disse ainda que quem anda nas auto-estradas deixou de ver os carros da Brigada, porque as patrulhas estão a ser desviadas para as operações STOP, com o objectivo de aumentar o número de multas passadas, numa iniciativa de Marketing.

Por estas e outras razões, a ASPIG considera que o último fim-de-semana, com quase 30 mortos na estrada, não foi mera coincidência.

 

Ouvir a reportagem em:

http://tsf.sapo.pt/PaginaInicial/Portugal/Interior.aspx?content_id=1630628

  

 

Novo modelo de patrulhamento.

 

A Brigada de Trânsito da GNR anuncia um novo modelo de patrulhamento em três auto-estradas … recorrendo ao sistema de

videovigilância do Centro de Coordenação Operacional da Brisa (CCO), em Carcavelos…

 

Membros da subcomissão parlamentar de Segurança Rodoviária visitaram, ontem, o Centro de Controlo e Informação de Tráfego, das Estradas de Portugal (EP) – e foi-lhes “garantido” que, nas câmaras da EP, “a privacidade de pessoas e bens continuará a ser preservada”… De resto,

“a videovigilância serve na prevenção de acidentes e, em caso de acidente, garante um socorro mais rápido”.

 

 

http://www.correiomanha.pt/noticia.aspx?channelid=00000009-0000-0000-0000-000000000009&contentid=00205889-3333-3333-3333-000000205889

 

"a Brisa é a proprietária destas viaturas a serviço da GNR, pagando o combustível e a manutenção.

Estamos claro, a falar unicamente das viaturas caracterizadas!

 

CM (…) as imagens captadas pelas câmaras não servem de prova, e apenas se a transgressão for verificada por um elemento da GNR BT poderá ser então passa a multa. - Em média, um carro-patrulha da Brigada de Trânsito circula 330 dias por ano, sendo os restantes 35 ocupados com as revisões necessárias. Percorre por dia 1500 quilómetros, o que dá por ano uma média anual de 495 mil quilómetros. O gasto de combustível por ano e por viatura é de cerca de 34 mil litros, o que significa aproximadamente 35 mil euros anuais. 

 

http://www.gostomaisdecarrosdoquechocolates.com/gnr-passa-a-patrulhar-as-auto-estradas-por-video/

 

“Gestão da frota Brisa”

Luís Prazeres, responsável pela gestão da

frota de veículos da Brisa... (...) A gestão de frota continua a ser uma área relativamente menosprezada por um largo número de empresas, que não se apercebem dos custos que lhe está associada.

 

Que cartões de combustível dispõe actualmente a Brisa para a sua frota de veículos?

Neste momento, a Brisa dispõe para a sua frota de veículos cerca de mil cartões de combustível da Galp Energia, Cepsa, Repsol e BP.

A necessidade de termos um número tão elevado de cartões de combustível justifica-se pelo facto de a nossa rede ser fechada.

Nos troços pré-determinados que dividem os centros operacionais da Brisa, por onde circulam os nossos veículos de assistência e dos encarregados de portagem, assim como as viaturas da Brigada de Trânsito da Guarda Nacional Republicana, pode haver duas ou três áreas de serviço de petrolíferas diferentes. Tendo em conta essa situação, é normal que cada uma destas viaturas possa ter três cartões de combustível.

 

Qual o peso do combustível no orçamento anual da frota que a Brisa dispõe?

O peso do combustível no orçamento anual da frota de veículos da Brisa é muito elevado.

Deverá mesmo corresponder entre 30 a 40% de todo o nosso orçamento.

É também por isso que a eficiência energética está nas nossas preocupações.

 

E como se processa a distribuição dos cartões de combustível para os veículos dos quadros da Brisa?

A atribuição dos cartões de combustível aos quadros da Brisa incide apenas na Galp Energia porque os veículos que lhes são atribuídos destinam-se apenas às suas deslocações em serviço.

 

http://www.algebrica.pt/rent/bo2/data/upimages/18-21Dos.pdf

 

 

Lei n.º 24/2007 de 18 de Julho

 

Define direitos dos utentes nas vias rodoviárias classificadas como auto -estradas concessionadas, itinerários principais e itinerários complementares

 

Artigo 12.º

Responsabilidade

 

1 — Nas auto -estradas, com ou sem obras em curso, e em caso de acidente rodoviário, com consequências danosas para pessoas ou bens, o ónus da prova do cumprimento das obrigações de segurança cabe à concessionária, desde que a respectiva causa diga respeito a:

 

a) Objectos arremessados para a via ou existentes nas faixas de rodagem;

b) Atravessamento de animais;

c) Líquidos na via, quando não resultantes de condições climatéricas anormais.

 

2 — Para efeitos do disposto no número anterior, a confirmação das causas do acidente é obrigatoriamente verificada no local por autoridade policial competente, sem prejuízo do rápido restabelecimento das condições de circulação em segurança.

 

3 — São excluídos do número anterior os casos de força maior, que directamente afectem as actividades da concessão e não imputáveis ao concessionário, resultantes de:

 

a) Condições climatéricas manifestamente excepcionais,

designadamente graves inundações, ciclones ou sismos;

b) Cataclismo, epidemia, radiações atómicas, fogo ou

raio;

c) Tumulto, subversão, actos de terrorismo, rebelião

ou guerra.

 

"A economia é a arte de ganhar aquilo que se não gasta".

Sérgio Trémont

 

 

publicado por Oficial de mecânica às 17:34 | link do post | comentar

mais sobre mim

pesquisar neste blog

 

Agosto 2010

D
S
T
Q
Q
S
S
1
2
3
4
5
6
7
8
9
11
13
15
17
19
21
22
24
26
28
29
31

posts recentes

arquivos

subscrever feeds

blogs SAPO